Cap 18

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Choro copiosamente, e escuto o barulho da porta do meu quarto se abrindo...

- O que faz chorando aí doce ? - meu pai me pergunta, analisando meu estado. Eu estava sentada agarrada as minhas pernas no chão.  Ele se senta na beira da cama - olhe para mim filha - pede com calma, seco as lágrimas que descem por meu rosto.

- Papai, por que a mamãe não está aqui ? - pergunto derrubando mais uma lágrima enquanto olho em seus olhos.

- Oh minha filha, lamento que seja tão nova, e tenha que passar por isso - sua mão acaricia meus cabelos - sua mãe escolheu nos deixar.

- Por que ? - pergunto me levantando e sentando em seu lado na cama .

- Eu também não sei minha doce menina... Mais quero que você me prometa que sempre será forte, não acredite nas pessoas, e lute pela suas conquistas mesmo que tenha que passar por coisas desagradáveis.

- Mas ...

- Filha, escute seu pai, um dia eu não vou estar mais aqui, e você só terá sua tia Soraia.

- Pai, eu não gosto dela - falo dengosa.

- Ela sua tia, e te ajudará quando precisar, quando eu não estiver aqui , promete que ser forte e que correrá atrás de tudo o que deseja por mim ?

- Prometo papai .

- Eu te amo minha doce menina ...

- Dulce - escuto alguém me chamar - Dulce - era a voz de Maitê.

Abro meus olhos, e tento me acostumar com a luz , faço uma careta pela dor em meus olhos . " Onde eu estou " é a única coisa que consigo pensar. Passo meu olhar pelo ambiente.

- Em um quarto de hospital... Eu estou em um quarto de hospital, o que eu estou fazendo aqui ? - minha voz soa desespero e confusão.

-  Calma Dul, você desmaiou e nós não conseguimos te acordar. - Maite se aproxima de mim, seus olhar demostra preocupação.

- Maitê, o que aconteceu, minha cabeça dói - falo acariciando minha cabeça.

- Não se lembra ?  - meu olhar está distante , algumas cenas voltam na minha mente.

- Me lembro daquele miserável do Rodrigo, de conversarmos, de eu o enfrentar, e de ele tentar me ... - não consigo terminar - onde vc estava ? eu estava gritando você . 

- Desculpa, eu não escutei - seu olhar é triste - Eu estava lá em baixo, estava conversando com algumas pessoas quando uma voz familiar me chama. Era Sebastian ele me perguntou onde você estava, aí lembrei que a horas você estava demorando a voltar, então resolvemos ir te procurar. Quando estamos em frente ao seu escritório, escuto sua voz chamando por socorro, Sebastian e eu invadimos a sala, e te encontramos, e meu Deus Dulce eu dou Graças aos céus por termos conseguido chegar a tempo, não quero imaginar o que aconteceria se Sebastian não tivesse comigo para te ajudar. Ele tirou ele de cima de você e o espancou, eu os separei e quando voltei a olhar pra você, já estava inconsciente.

- Agora entendo. Você não tem culpa, obrigada por me ajudar e onde está Sebastian agora ?

- Aqui ! - Sebastian fala entrando no quarto.  Sorrio contente em o ver .

- Como estava com saudades de você - falo me sentando na cama.

- E eu de você doce garota, a tempos não nos vemos - fala beijando minha testa .

- Você que está sumido, depois que começou a trabalhar naquela empresa não o vi mais - falo o acusando.

- Desculpa, minha ruiva , mais eu tenho que trabalhar né ... E vc como anda os negócios ?

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