Capítulo 16

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- eae cara - chaz diz fazendo um toque na minha mão e eu me jogo na poltrona encarando os caras jogarem cinuca na mesa ao lado.

- pedi cerveja - digo e ele concorda analisando o local que ainda não estava movimentado.

- e como está na empresa ?

ele pergunta dando um gole no seu shop e eu me escoro na poltrona.

- tenso cara , bem tenso.

- anda ocupado pra porra né ?

- demais. Mal tenho tempo pra casa - digo pegando meu copo.

- tô na mesma. Dividindo meu tempo entre camila e a daniela - ele diz e eu franzo o cenho.

- como assim ?

- Penélope.

dou risada e ele nega bebendo.

- disse daniela - digo e ele concorda.

- você entendeu carai.

ele diz e eu zoou ele mais um pouco e logo pedimos mais um shop.

- mas me fala cara , precisamos fazer algo pra cami , ela tá meio perdida lá em casa sabe ? ela não gosta de ser dona de casa.

- disso eu sempre soube - digo dando risada.

- pensei em dar uma festa - ele diz e eu meio que fico pensativo.

- faz tempo que não curtimos.

digo e ele concorda.

- tô um velho pô , não sabe como saber disso me brocha.

ele diz e acabamos que dando risada daquilo , mas no fundo sabiamos que aquilo era verdade.

- daniela tá saindo com um cara - chaz diz me fazendo fitar ele - parece um sujeito sério , mas não sei não viu.

- isso te encomoda ? - pergunto e ele coça a nuca e nega.

- não sei cara. Acho que não.

- ela era comprometida. E isso não te encomodava chaz , qual é a de agora ? - digo sério.

- ela era namorada de uma garota pô. É diferente , você sabe.

- não , não sei - debocho - nunca nenhuma namorada minha namorou uma garota.

- não vem com essa - ele nega tomando sua cerveja - logo agora que superei isso.

- qual é chaz - dou risada.

- mas é sério. Acho que ela não volta com a louise.

- quem sabe ela goste dos dois lado - dou de ombros e ele me encara me fazendo rir.

depois de mais dois shop cheios , fomos jogar cinuca , e por um estante relembramos os velhos tempos. Não só quando eramos dois pirralhos , mais sim quando eramos mais ligados na vida do outro.

- mano , precisamos disso mais vezes - chaz diz escorando na parede com uma garrafa de ice na mão.

- é , precisamos - digo já meio rouco , não era o mesmo pra bebidas.

- tudo bem com o casamento ? - chaz se abaixa quase sentando no chão e eu faço o mesmo encarando os carros passarem enfrente ao bar.

- acho que sim - digo pensativo encarando a garrafa em minha mão - mas as coisas mudaram , as crianças meio que ajudaram nisso.

- é , sei como é.

chaz me olha e sorrio fraco e ele faz o mesmo.

- quem diria , nós dois bêbados. Casados , pais de família , conversando hoje sobre nossa vida.

- quem diria - digo dando um gole na bebida e ele da dois tapas em minhas costa.

- é irmão. Aguentamos muitas coisas.


[...]

Quando estacionei o carro na garagem , já era cerca de uma hora da manhã , e com certeza samanta estaria bem puta comigo. Sai do carro meio que calambiando e subi a escadinha que levava pra cozinha , joguei as chaves na mesa e passei pela sala subindo a escada.

- deve ser o meu pai silene , vamos dormir logo - a voz da Sônia me faz molhar os lábios encarando o corredor e vi uma garota de cabelos escuros e com um baby doll vermelho , ou laranja , não sei.

- Sônia - digo olhando pra ela na porta do seu quarto.

- essa é minha amiga da escola pai , veio dormir aqui hoje - ela diz e eu volto a olhar pra garota e apenas concordo.

- já está bem tarde , boa noite filha - digo e sigo em direção ao corredor e abro a porta do meu quarto notando tudo escuro , e como sempre acabo tropeçando nos brinquedos que a julie deixava pelo chão.

- cacete - resmungo.

- jus - a voz sonolenta da sam me faz procura-la e logo a luz do abaju se acende me fazendo ver ela na cama.

- oi amor - digo jogando a jaqueta na poltrona.

- que horas são ? - a voz dela sooa novamente e eu vou pra cama a puxando pra mim.

- uma ou duas da manhã - digo perto do seu pescoço e sinto seu cheiro maravilhoso.

- estava com o chaz até essa hora ? - ela pergunta e eu concordo beijando seu pescoço procurando pelo seu decote.

- jus - ela segura meu rosto e eu olho pro olhos verdes dela e ela sorri fraco - está cheirando a álcool.

- quero cheirar você - digo rouco e ela ri , então a puxo pro meu colo fazendo ela sentir o volume que já havia se formado dentro da minha calça.

- é uma ótima idéia - ela diz safada e é minha deixa , num ato rápido rasgo sua blusinha de renda ouvindo ela reclamar , mais logo calo sua boca com um beijo quente sentindo ela morder meu lábio com força.

e podia passar o tempo que fosse , eu seria o mesmo louco apaixonado por ela.

Drug Of Love | Bônus FinnalyOnde histórias criam vida. Descubra agora