Capítulo 13

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Taylor Perry

Eu não acredito que esse pesadelo está acontecendo, eles não podiam ter sequestrado Sebastian, ele não tem culpa.

— Calma Lindsay. — passo a mão em seu cabelo loiro.

— Meu irmão pode está machucado ou algo do tipo uma hora dessa, Taylor. Não me peça calma. — passa as mãos no rosto, nervosamente.

— Desculpa. O que seus pais disse ao telefone? — tento amenizar a tensão.

— Eles estão vindo. Cadê Amber? — me olha.

— Está brincando nos brinquedos, aqui está vazio agora, então achei sem problemas ela ficar lá enquanto você se acalma.

— Vai buscar ela, vai que minha irmã também é sequestrada! — manda rude.

Eu não posso dizer nada, já que eu tenho culpa em parte nesse sequestro. Vou atrás de Amber, a vejo conversando com Glaucia, a chamei aqui para me ajudar e também porque ela vai embora amanhã de manhã, ela teve alguns problemas no trabalho.

— O que você gosta de fazer? — escuto Gau perguntar a Amber.

Ela se dá muito bem com crianças.

— Gosto de bincar e dormir! — Amber me ver, se levanta e corre até mim — Titio!

A pego no colo.

— Como está as buscas? — Gau pergunta.

— Mais devagar que uma lesma. — faço cócegas em Amber.

— Você sabe que podem aumentar as buscas, só basta você dizer... — a interrompo.

— Ninguém precisa saber ainda Gau. — olho Amber brincar com meu cordão.

— E esse garoto merece isso? Só por que você está fugindo dos seus medos ao invés de os encarar? — cruza os braços indignada.

Que droga! Tudo pra ela é fácil!

— Você veio me ajudar ou me dar sermão? — pergunto sério.

— Os dois, mas já que você não quer fazer o certo, eu vou embora. E por favor, enquanto você não fazer o certo, não me ligue, ok? — pega a sua bolsa no chão.

Ela está de brincadeira comigo.

— Você não vai fazer isso. — digo desacreditado e ela me lança seu olhar de "vou sim" — Você sabe que estou certo!

Eu acho.

— Você me contou sobre sua discussão com a garota, você está dando conselhos certos a ela e não está usufruindo deles para si mesmo. — nega com a cabeça em desaprovação e sai.

— Droga! — resmungo e Amber me olha.

— você é engaçado, Tio! — rir de repente.

— Senhor? — um policial me chama.

— Alguma notícia? — pergunto com esperança.

O Motorista Dos Meus Pais | Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora