Capítulo 49

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Taylor Matthew

O tempo realmente não para, três meses se passaram e nunca estive tão feliz e de bem com a vida. Gau já está com 8 meses de gestação e dá vontade de aperta-la de tão fofa e enorme que a barriga dela está. Lindsay estar quase concluindo seu curso, falta poucos dias pra isso. Eu e ela estamos mais firmes do que nunca, claro que sem um rótulo certo para a nossa relação, mas pretendo dá um jeito nisso logo logo. Nos últimos dias tenho pensado em meus pais, havia os deixado de lado, mas pra eu viver verdadeiramente de bem comigo mesmo eu preciso ver eles.

— Taylor!! — Amber joga pipoca em mim e saio dos meus devaneios.

Estamos assistindo um filme em minha casa enquanto Lindsay tira algumas fotos de Gau em um estúdio improvisado que elas inventaram. Como ela está terminando de concluir o curso, ela fez uma página em cada rede social e posta fotos do seu trabalho.

— Oii pequena? — Respondo e ela vem até mim.

— Eu quelo assistir Barbie! — Faz bico e eu aperto às suas bochechas.

Sebastian rir.

— Então vamos assistir Barbie! — Me levanto e vou até o dvd tirar o cd.

Escuto a risada de Gau e Lindsay e logo as duas aparecem na sala.

— Crianças, vamos? — Gau chama e os pequenos fazem bico.

Lindsay tira uma foto deles com a câmera fotográfica.

— Combinamos que vocês iriam com ela quando Nathan viesse buscá-la! — Lembra os irmãos e eles assentem.

Desisto de colocar o filme e vou até Gau. Coloco o meu ouvido em sua barriga e sinto um chute onde estou e rio.

— Que padrinho mais besta. — Gau brinca e continua. — Blue está me matando de dor nas costas, quando ela chegar ao mundo eu vou agradecer a Deus sem parar.

Todos rimos, achando graça.

— Não vejo a hora de ter nossa princesinha conosco. Você e Nathan vão casar quando? — Lindsay pergunta e Gau suspira quando Blue dá outro chute, só que mais forte.

— Queremos que Blue entre com as alianças, então a gente vai esperar ela completar uns quatro anos igual a Amber. — Olha para a pequena que conversa com o irmão.

Escutamos uma buzina, damos tchau à Gau e as crianças e eles se vão. Coloco as minhas mãos na cintura de Lindsay.

— Como ficaram as fotos? — Beijo seu queixo e ela rir.

Diz que faz cócegas.

— Estão lindas! Isso porque a barriga de Gau está enorme. — Segura o meu rosto.

Assinto e lembro que quero chamar ela pra ir comigo até os meus pais.

— Lindy, estou querendo ver os meus pais, depois de tudo que aconteceu havia esquecido, mas pra eu ficar de bem comigo mesmo, preciso disso. — Suspiro encostando nossas testas.

— Tay, eu apoio completamente, pelo o que você disse eles pensavam que você era o errado da história e que devem saber a verdade agora. — Me dá um celinho.

— Então... Você quer ir comigo? — Pergunto e mordo meu lábio inferior nervoso.

Lindsay olha para mim seriamente.

— É claro que quero! — Rir e me acalmo. — conhecer mais sobre você e sua vida é como receber ouro. — Brinca e rio.

— Também não é assim. Ah, ficaremos esse final de semana inteiro lá. — Dou um peteleco no nariz dela e ela revira os olhos.

A beijo e ficamos assim por um tempo.

...

Aperto a mão de Lindsay quando o táxi para em frente a casa dos meus pais. Eu não sei se o nervosismo é pela viagem exausta que tivemos de avião ou por causa desse tempo que não vejo meus pais e não sei qual será a reação deles.

— Ei! Se acalma, ok? Eu estou do seu lado. — Lindsay sorrir me passando coragem e força.

Respiro fundo e pagamos o táxi. Saímos dele e tocamos a campainha. Esperamos alguns minutos até que a minha mãe abre a porta.

— Taylor! — Ela arregala os olhos.

Seguro a vontade de chorar.

— Mãe... — Minha voz sai baixa.

Em um impulso a minha mãe me abraça e solto a mão de Lindsay para retribuir o abraço.

— Me perdoa, filho? Eu desacreditei de você, fizemos você fugir da gente como um fugitivo, você nos pediu ajuda e a... — Interrompo minha mãe já chorando.

— Tudo bem mãe, só quero saber do agora. Eu estava com tanta saudade! — Seguro o seu rosto para observar cada detalhe.

— O que está acontecendo aqu... — Meu pai para de falar quando me ver. — Filho!

Me afasto da minha mãe e abraço o meu pai. Meu Deus, como esses abraços me fizeram falta.

— Pai... Eu estava com tanta saudade! — O aperto.

Minha mãe se junta a nós.

— Filho, quando a gente foi na delegacia saber se eles tinham notícias do seu paradeiro que eles disseram que nos dados diziam que você havia sido pego e inocentado, a gente ficou com tanto medo de você não querer mais saber da gente. — Meu pai soluça e eu e minha mãe nos juntamos a ele.

— Vocês são o meu mundo! Eu não julgo vocês pelo que fizeram, vocês não sabiam da verdade. Só não vim antes com receio de que ainda me odiassem apesar de eu ser inocente. — Desabafo.

— Jamais filho, a gente nunca te odiou, só pensávamos em fazer o certo que na verdade era o errado. — Minha mãe se pronuncia.

Nos abraçamos mais forte. Que saudade eu estava da minha família. Levanto a minha cabeça e vejo Lindsay chorar emocionada com a cena. A chamo e ela se junta conosco ao abraço. A verdade e o certo sempre ganham.

...

O Motorista Dos Meus Pais | Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora