Capítulo 51

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Taylor Matthew

— Aqui nesse parquinho Lindsay, foi onde Taylor deu o primeiro beijo e... — a interrompo.

Lindsay rir.

— Desnecessário contar isso mãe, aquilo foi um acidente e nem foi um beijo de verdade. — digo.

Depois do dia de ontem matando a saudade dos meus pais, chamei a minha mãe e Lindsay para sairmos, pra mostrar Lindsay onde vivi minha infância. Meu pai saiu mais cedo e minha mãe disse que ele foi resolver um problema.

— Para Tay, isso é necessário sim! — Lindsay me dá um tapa e olha pra minha mãe.

As duas juntas serão um problema pra mim.

— Aqui não temos muito o que contar, pelo menos não eu, isso é com Taylor. Aah! vamos comer algodão doce. — minha mãe nos puxa até o cara que está vendendo.

Paramos em frente ao moço e ele olha diretamente pra Lindsay.

Que sem noção.

— Queremos três algodão doce querido. — minha mãe pede e o cara assente ainda olhando pra Lindsay.

Será que ele perdeu a bunda na cara dela!?

— Então... Vocês são daqui? — ele tira um pacote de algodão doce do negócio e entrega a minha mãe.

Minha mãe vai para responder mas a interrompo.

— Eu sou, minha namorada não, viemos ver meus pais. — digo e ele me olha de cima à baixo com ar sarcástico.

Que vontade de tacar um belo murro nesse idiota

— Hum... Seja bem vinda a cidade. — ele entrega o algodão doce à Lindsay e pisca um olho pra ela.

Trinco o meu maxilar.

— Eu não vou querer esse doce, vamos embora! — tento puxar as duas e minha mãe me dá um tapa na mão.

Mães.

— Quer sair sem pagar Taylor, que feio! — nega e paga o cara babaca — agora vamos.

Voltamos pra casa e quando chegamos minha mãe vai para cozinha e eu Lindsay ficamos na sala.

— O que você tem? — Lindsay pergunta preocupada.

A olho. Que saco! Por que aquele cara tinha que ficar olhando pra ela.

— Nada não Lindy. — dou um celinho nela.

De repente escutamos uma risada e minha mãe aparece no mini corredor que dá na cozinha.

— Ele estava com ciúmes Lindsay, eu conheço o filho que tenho. — diz e sai por causa do olhar que lanço a ela.

Por que mães são boca aberta? Até que eu estava com saudade disso da minha mãe.

— Sério isso que sua mãe disse? — Lindsay segura meu rosto pra olha-la.

Bufo.

— Não. — cruzo meus braços.

Antes que Lindsay pergunte mais alguma coisa, escutamos uma buzina e minha mãe sai correndo da cozinha e vai até a porta. Nos entreolhamos sem entender nada.

— Eu e seu pai temos uma surpresa pra você filho! — minha mãe segura a maçaneta da porta eufórica.

Franzo minhas sobrancelhas.

— Vai lá! — Lindsay me incentiva e levanto indo até a minha mãe.

Ela roda a maçaneta, mas ainda não abre a porta.

— Esperemos que goste, compramos na espera de quando você viesse a gente te dasse. — beija minha bochecha e abre a porta.

Vejo meu pai enconstado em um carro azul parecido com o dos Phillips.

Não pode ser!

— Não precisava mãe... — digo de boca aberta.

Ela rir.

— Deixa de besteira menino, toma logo a chave! — papai chama e vou até ele e o abraço.

Eu quem deveria dá eles algo.

— Obrigado, não precisava mesmo. — desfazemos o abraço.

— Eu vou te dá uns tabefes se não parar de besteira. — coloca a chave em minha mão.

Entro no carro e o ligo.

Caramba, agora eu tenho um carro!

...

Sentamos cada um em um lugar na mesa do restaurante e esperamos o garçom vim nos atender. Viemos jantar em um restaurante que meus pais adora, pra estrear meu carro e para Lindsay conhecer mais de mim e minha família.

— Lindsay, você não imagina o quanto já passei vergonha com Taylor aqui nesse restaurante quando pequeno. — minha mãe começa a contar meus podres.

Reviro meus olhos com um sorriso.

— Sério? O que ele fazia? — Lindsay dá corda.

Cutuco a cintura dela e ela me manda língua.

— Ah, deixa que eu conto querida — meu pai toma a frente me olhando com divertimento — um dia viemos almoçar em comemoração o nosso aniversário de casamento, aí a gente deixou Taylor brincando na ala de brinquedos do restaurante, a gente estava trocando juras de amor e tudo o mais quando uma mulher gritou que tinha um menino pervetido olhando debaixo do seu vestido, quando fomos ver, era Taylor. Perguntamos o por quê ele havia feito aquilo e sabe o que ele disse? Disse que estava se escondendo lá por quê estava brincando de esconde esconde com os amiguinhos. — termina de contar e nega.

Lindsay rir horrores junto dos meus pais, não consigo segurar e rio junto.

— Eu era inocente. — digo em minha defesa.

— Mais tantos lugares pra esconder por que logo na saia da mulher? — Lindsay retruca e volta a rir.

Tô vendo que serei a atenção deles nessa noite. O garçom chega, fazemos nossos pedidos e continuamos a conversar enquanto não chega.

— E você Laidsy, como foi sua infância? — meu pai pergunta apoiando o rosto nas mãos e rio.

— É Lindsay pai! — corrijo e ganho um tapa dela.

Bufo.

— Deixa seu pai Tay, eu não me importo. — sorrir divertida e volta a atenção para os meus pais — minha infância não foi tão histórica igual a de Taylor, Seu Carlos. — diz sem emoção.

Meus pais ficam com cara de interrogação e percebo Lindsay ficar sem graça.

— Como assim querida? — minha mãe pergunta e finjo uma tosse.

— O garçom está vindo com nosso jantar. — mudo de assunto e meus pais entendem.

Apesar de tudo, tenho certeza que o assunto "Pais" pra Lindsay é muito delicado, ela não tem exemplo de tal figura e isso a deixa triste. Quero que essa viaje a anime assim como eu e não que a deixe mal.

Nem acredito que amanhã é meu ultimo dia aqui, porém fico tranquilo por que agora sei que meus pais estão de bem comigo e que posso voltar sempre.

...

O Motorista Dos Meus Pais | Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora