Taylor Matthew
Denunciamos a mãe de Hebe e agora os policiais estão indo atrás dela. Lindsay desde que saímos da delegacia está com uma carinha triste, acho que apesar de tudo ela ficou pensando nas menininhas irmãs de Amber. Nesse momento estamos seguindo os policiais até a casa de Hebe. Nas provas continha o endereço dela que o detetive conseguiu. Até agora não consigo parar de está feliz por ter dito meus sentimentos a Lindsay, eu quero muito que a gente dê certo, o próximo passo mais a frente será falar com os pais dela, mesmo que eles não tenha uma relação muito boa.
Paramos em frente a casa de Hebe e saímos do carro. O policial vem até nós.
— Será que as filhas dela estão aí? — Pergunta.
Lindsay aperta a minha mão.
— Não sabemos. — Respondo e ele sai.
Abraço Lindsay quando os policiais batem na porta da casa, Hebe atende e os policiais conversam com ela e ela nos olha com ira assentindo para os policiais. Ela entra e demora alguns minutos lá, quando volta entrega a bebê aos policiais e a menininha pequena chora sem parar também indo com eles. Lindsay me aperta mais ao ouvir o choro da menininha.
Os policiais algemam Hebe e a trazem até nós.
— Vocês irão pagar pelo o que estão fazendo! — Nos ameaça e Lindsay sai dos meus braços para olhar pra ela.
— Você só está pagando pelos seus erros. Você ia vender suas filhas, sua vagabunda! E além disso você estava me ameaçando querendo dinheiro em troca de Amber! — Em um impulso Lindsay cospe na cara de Hebe.
Seguro o seu braço devagar.
— Não vale a pena. — Digo e vejo Lindsay se acalmar.
— Foda-se todas elas! Eu não nasci pra ser mãe de ninguém e se é pra ganhar dinheiro que seja vendendo essas pestes que são um estorvo! — Hebe esperneia e os policiais a levam.
Lindsay anda até as menininhas e eu a sigo.
— Oi, tudo bem? — Ela se agacha perto da pequena.
A menininha faz bico chorosa.
— Por que estão levando a Hebe? — Pergunta e Lindsay suspira.
Tomo a frente.
— Porque ela estava fazendo coisas ruins e agora será castigada meu anjo. — Me agacho também.
A menininha assente triste.
...
Lindsay abraça a irmã e eu me enconsto na parede apenas observando. Pra ela foi difícil ter que fazer aquilo com Hebe por causa das menininhas. A mais velha que se chama Carly, estava um pouco abalada por ter que ficar afastada da irmã, ela não sente nenhum carinho por Hebe e sua única preocupação era a irmã bebê. prometemos ajudar elas e vamos fazer isso.
— Lily, o que houve? — Amber pergunta em ao abraço.
— Não é nada Baybe. Eu quero que saiba sempre que eu te amo, ok? — Afasta da irmã e segura o rosto dela.
Amber assente e segura as mãos da irmã em seu rosto.
— Eu também ti amo Lilly! — Diz e Lindsay a enche de beijos no rosto.
Olho para as escadas e Sebastian está parado no meio dela olhando para as duas. Ele parece triste. Ele me vê e desce as escadas rapidamente e vai para à cozinha. Lindsay não percebe por está brincando com Amber e decido ir conversar com ele.
— Ei Sebastian, tudo bem? — Me sento ao lado dele na mesa.
Ele assente em silêncio. Não está, conheço esses Phillips muito bem.
— Você está com ciúmes? — Tento adivinhar com cautela e o vejo arregalar os olhos.
Não é isso.
— Claro que não, eu sei que Lindy nos ama na mesma intensidade, ela salvou a minha vida em troca da dela. — Sorrir lembrando do sequestro. — É que eu queria ser o mais velho para proteger as duas de tudo e de todos. Eu tenho apenas 11 anos mas eu sei que estava acontecendo algo sério e pelo tanto de atenção que vocês davam a Amber, tenho certeza que tem haver com ela. — Desabafa olhando para as próprias mãos.
Ah, então é isso, ele só está triste por não poder ajudar as irmãs nos problemas. Sebastian precisa de uma conversa com uma figura masculina, ele não tem o amor dos pais e ele é bem independete igual as irmãs, mas as vezes uma conversa masculina faz falta.
— Sebastian, eu sei que você não vê dessa forma mas você protege suas irmãs sim, só que do jeito que pode. Proteção não que dizer se atirar em uma bala por uma pessoa, não totalmente, proteção as vezes é você se proteger pra ver as pessoas que ama protegidas e felizes. Só de você está aqui e bem, já está protegendo as duas. Não fique pensando em coisas bobas desse tipo, e para todo o caso eu protejo as meninas em campo por você, ok!? — Bagunço o seu cabelo e ele rir.
— Ok. Obrigado por conversar comigo, é bom ter alguém pra conversar além das minhas irmãs. — Me abraça e retribuo surpreso.
Sebastian só precisa de amor.
— Pode sempre contar comigo Sebastian, ainda mais quando tiver pensamentos desse tipo. Agora a gente vai ter mais paz. — Beijo o topo da sua cabeça.
Consegui o coração de mais um Philips, ter o carinho deles é como um tesouro pra mim, eu quero poder cuidar deles e os proteger. Não vou mais esconder que esses três irmãos se tornaram como uma família pra mim e se um dia eu ter que os deixar, será como perder uma parte da minha vida. A melhor decisão que tive foi vim trabalhar para eles. Nem acredito que um dia cheguei à rotular eles como riquinhos mimados, eles só são pessoas que necessitam de amor e atenção.
— Cabe mais duas aí, ou não? — Escutamos a voz de Lindsay e damos espaço para às duas que faltavam no abraço entrar.
Acho que esse é o melhor abraço de anos que dou em alguém e recebo. Esse momento vai ficar marcado em minha memória, pra sempre. Família não precisa necessariamente ser de sangue, basta ter consideração e é o que sinto pelos três Phillips.
...
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O Motorista Dos Meus Pais | Livro 1
RomanceTaylor está fugindo do seu passado trágico e de pessoas que o perseguem. Um dia, em mais uma entrevista de emprego mal sucedida, ele conhece os empresários Philips e por acaso é contratado como motorista. Lindsay Philips, por mais que seja uma garot...