Capítulo 67

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Taylor Matthew

Ver a felicidade de Lindsay é muito bom, ela tinha ficado triste esses dias que conversou com os pais, mas ver sua felicidade por saber que tem parentes é muito melhor. A gente está em um almoço de família e Lindsay está conversando com a família paterna junto com os irmãos. Isso tudo é muito lindo de se ver. Ela já contou cada detalhe da sua vida e todos parecem encantados com tudo que Lindsay passou mais os irmãos.

Parece que eles se conhecem há tempos, eles já chamam ela por apelido e com intimidade. Os pequenos estão se divertindo sem parar com tudo isso, eles no início ficaram acanhados mais logo se soltaram.

— Meu rapaz, você e eles foram fortes. — Seu Dom aparece ao meu lado seguindo meu olhar que está em Lindsay e os pequenos.

Sorrio.

— Sim, a gente foi. Eles ficaram felizes de conhecer vocês, sabe Seu Dom... — me interrompe.

— Pode me chamar apenas de Dom meu filho. — dá uma batidinha em minhas costas.

Eu assinto.

— Dom, eles ficaram tão animados quando descobriram que tinham mais família além dos pais, Lindsay quase chegou a se matar por sentir falta dos pais. — lembro do dia e faço careta.

Dom olha triste pra ela.

— Kenny e Reyler foram muito imaturos e isso custou muita coisa pelo que vejo. Agora meus netos podem contar conosco, agora eles tem família. — afirma.

Ficamos observando Lindsay e os pequenos conversarem até que Dona Anne nos chama pra almoçar. Todos juntamos três mesas e sentamos todos juntos. Vejo o brilho nos olhos da minha namorada e os pequenos. Eles nunca tiveram um almoço desse jeito, tão alegre e unido.

— Antes de tudo, queremos brindar à presença de nossos mais novos integrantes da família! — Seu Greg, avô paterno de Lindsay, diz e brindamos.

Iniciamos nosso almoço e enquanto comemos conversamos mais sobre Lindsay e os irmãos. Rimos bastante com as gracinhas do Tio emprestado de Lindsay, Bruno. Terminamos de almoçar, os pequenos vão brincar com os primos menores no quintal e nós os mais velhos sentamos na sala pra conversar.

— Nossa família graça a Deus sempre foi cheia, só que depois que Amor teve Jade ela perdeu o útero e nós não podemos ter mais filhos. — Bruno conta olhando triste pra mulher.

Daia olha pra Lindsay.

— Mais a gente pretende adotar mais crianças, no máximo mais três, duas meninas e um menino. — sorrir animada.

Algo vem em minha mente e aperto a mão de Lindsay, fazendo ela me olhar.

— As irmãs de Amber! — a lembro.

Ela olha para os Tios.

— Vocês querem adotar por agora? — pergunta e eles assentem curiosos — lembra a história que contei de Amber? As irmãs dela ainda estão no orfanato esperando pra serem adotadas. Uma ainda é bebê e a outra tem cinco anos. — termina de dizer e os Tios dela se entreolham felizes.

Acho que achamos alguém pra cuidar das pequenas.

— Claro Lindsay, a gente estava querendo nessa faixa mais as crianças daqui são tudo adolescentes. Quando vocês forem embora a gente vai com vocês pra conhecê-las. — Bruno diz.

Daia se levanta e vem até Lindsay abraçando ela.

— Obrigada! Você mal chegou e já está nos ajudando a beça! — agradece e se afastam.

O resto do dia passamos brincando e se divertindo.

Essas pessoas são cheias de luz e harmoniosas, é difícil de imaginar os pais de Lindsay odiando eles. A simplicidade é algo tão acochegante, ter dinheiro tem seus benefícios, porém viver bem não que dizer ter dinheiro. Esse pessoal está certo de não querer ser rico, eles são felizes com a vida que leva.

Meu celular toca, peço licença os parentes de Lindsay e vou até a varanda ver quem é.

Sorrio ao ver que é Gau. Deve está doida pra saber o que está acontecendo ou aconteceu.

— TAYLOR! — grita e tiro meu ouvido de perto do celular — como está indo a viagem? — pergunta rindo.

Gau é louca!

— Fala sua doida, está indo bem, eles aceitaram numa boa e amaram nossa menina e os pequenos. — conto e escuto um choro de bebê no fundo.

Blue.

Tay, espera um minuto — diz e a ligação faz uns barulhos esquisitos — voltei, Blue está com fome. Essa menina só sabe comer, não sei mais o que faço.

Rio alto. Tem quem puxar ela ser assim.

— Você já percebeu que você come quase de um e um minuto? — tento explicar a razão de Blue ser assim

Tô morrendo de rir! Ela saiu puxando Nathan, falando nele o danadinho está dormindo, Blue chorou quase a madrugada toda ontem. Ah, voltando pra nossa menina, e o que ela está achando? — pergunta.

— Ela está flutuante de tão alegre que está. Sério, nunca vi ela tão feliz igual está por ter descobrido essa família. Os pequenos já estão correndo pela casa sem parar. — sorrio feliz por eles.

Escuto a risada de Gau.

Vocês nem estão ficando juntos né? Esse processo de conhecerem a família vai ser longo. — brinca e nego sorrindo.

— É o momento dela, quando voltarmos a gente faz algo juntos. — sinto alguém me abraçar.

— Com certeza! Oii Gau! — Lindy diz alto pra ela escutar.

Coloco no alto falante.

Oii flor! E aí como está sendo esse encontro de família? — pergunta e Lindsay rir.

— Melhor do que eu pensava. Cadê a bebê mais fofa desse mundo? — Lindy me olha sorrindo.

Gau suspira.

No meu colo mamando. Não vejo a hora dela comer papinha e dormir a noite inteira. — desabafa dramática.

Eu e Lindsay rimos. Alguém chama Lindsay dentro da casa, me despeço de Gau e desligo a ligação.

— Meu namorado está bem? — Lindsay me dá um celinho.

Encosto nossas testas.

— Eu estou ótimo. E minha namorada? — devolvo a pergunta.

Lindsay revira os olhos.

— Melhor ainda. — me beija.

Ficamos nos beijando até Sebastian nos chamar. Entramos na casa e vamos de encontro o pessoal. De longe dá pra ver a felicidade de todos e é muito gratificante está do lado de Lindsay pra ver isso em sua vida.

...

O Motorista Dos Meus Pais | Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora