Capítulo 56

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Lindsay Philips

Nada melhor na vida do que evoluir, crescer e ser maduro para aceitar às decepções sem birra. Não é fácil, nunca é em minha sincera opinião, mas que vale a pena vale. Eu sou um exemplo, nesse momento estou terminando de fazer a compra da minha nova casa, estou cheia de ensaios fotográficos pra fazer, o que parece mentira, mas não é.

Uma semana foi o suficiente para a minha agenda ficar cheia de ensaios fotográficos pra fazer. Acho que mesmo que eu esteja ainda no início da minha vida, já valeu a pena tudo que passei até aqui.

— Obrigado Melissa, passo aí daqui alguns minutos para pegar a chave e pra gente fazer o ensaio. Tchau. — Desligo depois de confirmar.

A mesma mulher que era a dona da minha casa, irá fazer um ensaio comigo e então já faço as duas coisas, pegar a chave da minha casa e fazer o meu trabalho.

Enfim a minha própria casa. Só tenho que convesar com os meus irmãos sobre a mudança e avisar Reyler e Kenny que levarei os meninos. Apesar de eu achar desnecessário, eles ainda são menores de idade e precisam da "autorização" dos idiotas.

Taylor tem andado trabalhando muito, agora que Reyler e Kenny estão ficando em casa, estão fazendo ele ir em todos os lugares, principalmente Kenny que quer fazer as vontades da Alexandra.

Estou no meu quarto, só pego algo para amarrar o meu cabelo e desço pra sala. Vejo o casal mais sem sal do mundo no sofá assistindo algum filme. Kenny e Alexandra. Eles têm andado bastante por aqui na sala.

— Bom dia, Lindsay! — Dizem ao me ver e me viro para eles com desdém.

— Só se for pra vocês. — Reviro os meus olhos e vou pra cozinha antes que eu vomite.

Quando estou entrando na cozinha sinto duas mãos segurar a minha cintura e me virar de frente.

— Bom dia! — Ganho um beijo na bochecha e faço bico.

Taylor tem mania de não querer me beijar aqui em casa.

— Bom dia, meu amor! — Roubo um celinho dele e rio de sua cara.

Nos conhecer está saindo melhor do que previamos, pelo menos por mim.

— Você é muito espertinha, né. — Faz cócegas em mim e esperneio.

Lembro do meu compromisso e me afasto de Taylor.

— Tenho que ir. — Faço bico e Taylor me olha com curiosidade. — Vou pegar a chave da minha casa e fazer o ensaio da antiga Dona.

Taylor arregala os olhos e dou de ombros.

— Parabéns amor! — Me levanta pela cintura e rio disso.

Ele me chamou de amor pela primeira vez.

— Amor é? — Brinco e ele me solta envergonhado. — Obrigado amor. — Dou um celinho nele.

Ele sorrir largamente.

— E onde é sua casa? — Pergunta animado e eu nego.

Ele não vai saber por agora.

— Surpresa. — Dou de ombros rindo por dentro.

O Motorista Dos Meus Pais | Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora