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Estava indo tudo tão bem ao meu dizer habitual, e derrepente me apareçe esse problema que nem foi eu quem o fiz

- Qual proposta? - Pergunto imediatamente com esperanças de ser algo menos radical.

- Às 20:00 hoje neste endereço, iremos discutir sobre - Um de seus seguranças extremamente sério e de óculos escuro fala para mim, entregando um cartão branco com um endereço.

- Eu realmente espero que você esteja lá, pois não costumamos abrir exceção desta maneira, aproveite - O velho diz após seu motorista abrir a porta é o mesmo entrar em seguida, apenas fico meio perplexa, negando aquela possível realidade.

- A final, qual é a lógica disto? oque temos haver com problemas de Diogo? - falo indignada olhando o carro que já esta longe neste momento

- Não gostei dessa ideia de "proposta", sinto algo ruim relacionado a isso - Mãe dizia claramente aflita e com leves tons de irá em seu olhar.

- Não sinto que seja algo vantajoso também... - Citei de forma inconsciente.

-Mas, desde que estejamos bem, irei fazer oque for preciso - a encorajei com as mãos sobre os seus ombros; olhando em seus olhos que ainda aflitos e um breve sorriso dócil se apossando de seus lábios - Nem tudo, você não tem que arcar com as responsabilidades de seu irmão. - Respondeu indignada porém preocupada

Quem eu quero enganar? Estou morrendo de medo dessa tal "proposta" mas oque diabos eu poderia fazer agora? Fugir? Seria mais viável ? brevemente meus pensamentos expressou cada ponto do porque não seria inteligente fugir agora, me deixando sem escolha.

Meu irmão saiu a 3 anos de casa e nunca mais o vimos. e agora isso, mau temos dinheiro para as despesas em casa, quem dirá para uma quantia grande de dinheiro.

Chuto uma pequena pedra em meu caminho e solto um suspiro profundo perdida em meus pensamentos, estou indo até o túmulo de meu pai agora.

- Boa tarde, José - Falo automaticamente após passar pelo portão do cemitério sentir aquele cheiro característico de enxofre dominar minhas narinas, já não era tão incômodo para mim.

-Boa tarde, Eliza - respondeu sem delongas enquanto rastelava a grama aonde contia um pequeno jardim que tentava trazer um pouco de paz as pessoas que vinham.

José nunca foi de muitas palavras, um homem extremamente misterioso sem muitos sorrisos , sempre com essa roupa de couro preta que tampa a sua boca deixando apenas seus olhos castanhos escuros à vista, confesso não é nada comum.

Sempre me pergunto se o mesmo nunca sente calor.

Ele trabalha aqui, confesso que no início morria de medo desse homem, mas fui me acostumando ao jeito dele.

Nunca tivemos uma convesa apenas nos comprimentamos formalmente como algo habitual

Ao chegar ao túmulo de meu pai com sua foto sorridente é seus olhos puxados quase como um japonês, quando sorri se destaca, meu coração se aperta.

- Queria que você estivesse aqui agora -  Suspirei - Diogo aprontou uma e tanto, e eu vou ter que arcar com as consequência - falo olhando para a foto de meu pai e coloco uma pequena rosa branca próximo sua foto.

Sim, eu sempre venho aqui fala com o "túmulo" de meu pai, não sei como criei esse hábito que me mostra anormal aos olhos de outros.

Mas foi a unica forma que encontrei de me consolar.

Sinto como se eu estivesse de fato falando com ele.

- E agora aquele velho, vem com uma tal "proposta" que está deixando a mãe bem preocupada por sinal - falo com os olhos vagos

- Eu não sei oque faço, pai - Passei a mão sobre a face demonstrando chateação - Hoje a noite tenho que está em um endereço para encotrar aquele velho maldito, estou com medo...

- Se eu fosse você não falava assim -   A voz grossa de José soou de repente oque fez meu coração disparar e arregalar meus olhos enquanto eu levava a mão sobre o peito inútilmente para conter

- Dessa noite em diante sua vida irá mudar completamente, haverá grandes emoções e dores envolvidas - o mesmo fala olhando para o túmulo de meu pai e ignorando completamente  meu susto.

José parecia uma estátua de pé ao meu lado, suas mãos eram envolvidas por luvas marrom de couro, seu sobre tudo ia até seu joelho, suas botas visivelmente antigas mas limpas e bem cuidada mesmo estando no meio de tanta terra carregava um ar bem suspeito.

- Como você.. - por um descuido olhando para onde o José olhava fixamente, ele simplesmente desaparece me fazendo ficar ao extremo assustada.

Me levantei em um pulo, meu coração saltitava a ponto de querer sair pela boca, olho para todos os lados com os olhos arregalados, mas não a sinal de ninguém.

[...]

Oque acabou de acontecer ali? Estou ficando louca ?

José nunca falou comigo antes!

As palavras dele..."dessa noite em diante sua vida irá mudar completamente, haverá grandes emoções e dores envolvidas" oque ele quis dizer com isso? Ou melhor como ele sabe...

Estou assustada e muito pensativa, acabei de queimar um bolo no forno.

- Eliza!_ Exclamou após adentrar a cozinha- Oque está acontecendo? Como você não viu esse bolo queimar?-mãe fala tirando o bolo torrado do forno.

-Desculpa, Mãe..._Falo demostrando falta de consciência do momento.

- Você está preocupada._ Observou - Pode subir para o seu quarto deixa que eu dou um jeito aqui.- fala colocando a forma em cima da pia.

Me viro para subir as escadas , ainda sem enteder as palavras de José e como ele sumiu daquele jeito roda pela minha cabeça.

ou melhor ta perto das 20:00.

Por um instante parei para pensar se iria ou não, mas como avia prometido ir, acabo de me arrumar.

Estou com um vestido branco rodado, e uma sapatilha preta, meu cabelo está apenas em um coque bagunçado. E meu brinco preto que sempre destaca em minha orelha.

Respiro fundo e desço as escadas.

- Estou indo, Mãe._falo para a mesma que está virada de Costa na pia com seu tão acostumado avental florido azul e branco.

Meu Amor É Um Vampiro.Onde histórias criam vida. Descubra agora