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Peço perdão pela demora, eu tinha esse capítulo escrito pela metade e o Wattpad apagou tudo, pense em alguém que ficou muito fula da vida, pse. Eu n sou nem um pouquinho paciente.

Eu estava estática olhando o chão enquanto prendia o choro após ser humilhada por ligação pela minha própria mãe. Porra minha própria mãe falar coisas tão horríveis pra mim foi de fuder.

Desperto da minha confusão mental com meu celular tocando novamente. Olho no visor vendo que era Léo que me ligava.

- Oi, meu bem. Oque foi? - atendo

- Aonde você está Stella, eu e os meninos te procuramos mas não achamos, ficamos preocupados.

- Ah Léo, vim pro meu ap

- Quer, que eu te busque?

- Por favor, temos que conversar.

Desligo o telefone na cara dele mesmo e abraço meus joelhos ficando em posição fetal fungando baixinho pra segurar o choro e assim fiquei por alguns minutos até ouvir a fechadura da porta bater. Era Léo, ele tem a chave do meu apartamento e logo sinto seu perfume e do Thiago, perfumes inconfundíveis.

- o que aconteceu? - Thi pergunta me abraçando após sentar ao meu lado e olho pro Léo e pra ele.

- prometem, que vão ser minha família pra sempre, independente de tudo? - os olho voltando a segurar o choro.

- claro, você é nossa bebê mesmo sendo mais velha, ainda é nossa bebê. - Léo responde segurando minha mão e deixa um beijo no dorso

- minha mãe, eu pedi ajuda ela. - falo sentindo que finalmente eu poderia chorar e tirar essa angustia. Respiro fundo e olho os dois que me olhavam também com expressões tristes. - eu pedi ajuda ela e ela me humilhou, me chamou de vagabunda, piranha e disse que sabia que meu futuro seria de mulher que engravida de um e de outro e que esperava que meu bebê morresse que assim como ela perdeu a filha no dia em que sai de casa, ela esperava que eu perdesse meu filho também ou que ele viesse com algum problema só pra mim sofrer. - falo tudo em um fôlego só sentindo os dois me abraçarem apertado

- vamos pra casa Teté, você tem que descansar e esse neném também né. - Thi fala colocando a mão na minha barriga me fazendo sorrir fraco.

- eu vou ser uma boa mãe, vou ser bem mais do que a minha nunca foi. - levanto com ajuda do Léo que me abraça de lado e deixa um beijinho na minha testa

- vamos estar com você, titio já ama - Léo faz carinho na minha barriga me fazendo sorrir e enxugar minhas bochechas molhadas pelas lágrimas.

- dá licença que o padrinho ama mais. - Thi brinca saindo comigo do apartamento.

- que fita é essa aí Thiago, eu que sou o padrinho, nem vem cuzão - Léo rebate chamando o elevador me fazendo rir por sua indignação.

- sou eu. Eu falei primeiro o Bozo. - o empurra e os dois começam uma brincadeira de bater sem sentido.

Nego e entro no elevador trazendo os criações juntos.

- os dois são padrinhos, pronto! - falo e os dois se calam ficando de braços cruzados como crianças me fazendo rir da cara deles.

- você é maluca Stella. Por quê foi embora mesmo Hem?- Thiago pergunta enquanto chegamos ao estacionamento e entramos no carro.

- ah umas coisas aí. - falo passando o cinto e os olho.

- acha que eu não vi né safada, você e o Ian. - Léo fala rindo me fazendo ficar vermelha.

- vocês dois ficam nessas fitas aí e depois se arranham, eu não entendo. - Thiago me olha pelo retrovisor

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