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Já tinha se passado uma semana desde que Wallyson veio aqui ter a conversa. Confesso que estava inclinada a aceitar, não por mim, mas sim pelo meu bebê.

Hoje eu iria finalmente ver como ele estava, sim eu não tinha ido fazer o ultrassom, sabia que ele estava saudável e isso que importava.

Levanto e vou tomar um banho relaxante e saio após secar o cabelo. Me arrumo com uma blusa grande e um short jeans com elástico do lado para não apertar minha barriga. Passo maquiagem e tiro uma foto postando no Instagram fazendo as pessoas me perguntarem da gravidez e sobre a paternidade do meu bebê, eu não respondia esses comentários.

Desço cantando call 911 do trunks com Cjota pela décima vez. Eu era realmente muito viciada nessa música .

— bom dia né Stella. - Léo passa por mim e deixa um beijo na minha bochecha e vai pra área de fora com seu cigarro fumar.

Tomo minha vitamina que a obstetra receitou e começo a tomar meu café, lógico que cronometrando por causa do horário.

Levanto e chamo Léo para irmos, ele decidiu me levar e Thiago e Cami falaram que iriam juntos. Mas a maior surpresa foi ver o Ian quando chegamos na clínica, eu só tinha falado que estava indo pra clínica, ele não falou nada. Mas pelo visto decidiu vir.

— oi lindo, não sabia que vinha também. - o comprimento com um beijinho na bochecha e o mesmo vira o rosto fazendo virar um selinho.

— decidi vim, quero ver se está tudo bem com vocês também. Eae manos. - nego rindo o vendo cumprimentar Léo e Thi e deixar um beijo no rosto da Cami, já que a mesma me olhava fazendo cara de malícia me fazendo negar discretamente.

— então vamos entrar porquê eu estou me atrasando. - entro sendo seguida por eles e logo falo meu nome da recepção falando que tenho hora marcada.

Não demorou muito e fui chamada e todos vieram atrás me fazendo rir muito, estavam mais anciosos que eu, acreditem.

— bom dia, a senhorita é a Stella Dias certo? - a médica diz entrando na sala

— eu mesma. - sento na mesa a sua frente

— então, sua obstetra tirou férias e eu irei acompanhar sua gravidez tudo bem? - assinto sentindo Léo apertar minha mão. — bom então vejamos, está no seu terceiro mês e essa vai ser o primeiro ultrassom morfológico para ver tudo certinho, correto?. Mas antes, você tem sentido alguma coisa além de vertigens, dor no corpo e princípios de desmaios? - me pergunta.

— ela tá sempre reclamando de dor de cabeça. - Léo se intromete me fazendo o olhar e o mesmo sorri.

— só dor de cabeça e um pouco de cólica. - falo e a mesma assente digitando isso na minha fixa.

— certo, tem evitado estresse ou emoções fortes demais?

— tem algumas coisas que são inevitáveis, mas tento ao máximo. - dou de ombros

— não é só tentar Stella, é fazer. Pelo seu bem e desse bebezinho, vou te passar um remédio para dor de cabeça e se persistir é pra voltar okay? - assinto sabendo que qualquer coisinha que eu fizesse os meninos iriam encher meu saco pra vim, mesmo sendo para o meu bem e do bebê.

— alguma dúvida antes de vermos esse neném? - pergunta me olhando e sinto minhas bochechas corarem, mas era necessário.

— é normal minha líbido aumentar tanto assim? - pergunto me sentindo envergonhada pelos meninos estarem ouvindo tudo.

— perfeitamente normal, e pode se aliviar viu, não é tabu nenhum sexo na gravidez, até ajuda no parto acredite. - fala e levanta já colocando as luvas.

— vem, deita nessa maca e levanta a blusa na altura dos seios e desabotoa seu short por favor. - faço oque ela pede e sorrio animada para os meninos e Cami quando ela prepara os equipamentos.

Quando ela liga e coloca o gel na minha barriga os meninos se aproximam mais, me fazendo rir e a médica também e Ian segurar minha mão.

Aquele gesto era simples, mas pra mim era tudo. Porra ele era perfeito, eu precisava desse homem.

— vejamos aqui a placenta, e bem aqui seu bebezinho. O fêmur, pés, mãos, cabeça e olha. Ele tá bocejando, que preguiçoso. - sorrio emocionada sentindo meu olhos marejarem

— já dá pra saber o sexo? - Thi que estava calado até agora pergunta me fazendo rir baixinho.

— vamos tentar, não garanto. - a médica responde e mexe na minha barriga apertando alguns pontos e mesmo assim o bebê se manteve com as perninhas fechadas nos fazendo rir. — temos um teimoso aqui, bom não vai ser hoje. Mas volte em dois meses e veremos claramente. - fala me passando o papel pra limpar minha barriga.

Agradeço e desço com ajuda do Ian que estava do meu lado o tempo todo, segurando minha mão e ajeito minha roupa.

— aqui as imagens do seu bebê, e a receita do remédio. Sem emoções fortes Hem, prazer conhecer vocês e até a próxima. - a médica me passa tudo e se despede.

Ao sairmos eu paro pra ver as fotinhas ficando emocionada e mostro os menino e a Cami que ficam babando comigo.

— Stella, esse nariz não é seu Hem. - Thiago fala fazendo Léo deixar um tapa na cabeça dele nos fazendo rir

— obrigada por jogar na minha cara Thiago. - falo irônica fazendo ele rir enquanto caminhavamos para a saída.

— babe, quer ir lá em casa? - Ian pergunta me fazendo pensar em aceitar.

— fazer oque hem Ian? - abraço sua cintura o olhando. Porra o sorrisinho dele me desmontou todinha agora.

— comer, vamos? - assinto e aviso Léo que vou embora com Ian e chegava em casa mais tarde o fazendo me olhar com cara maliciosa sendo seguido pelo casal que me zoava.

— vão a merda. - rio e vou pro carro do Ian com ele e entro passando o cinto. Eu tinha deixado as imagens do ultrassom com os meninos que falaram que passariam na farmácia pra mim.

— eae babe, como está se sentindo após ver esse bebê? - Ian pergunta puxando assunto e o olho

— emocionada, de verdade. Vi meu novo sentido de viver ali. - acaricio minha barriga sorrindo ainda boba

— fico feliz por você, tio Ian ama. - sorrio e deixo um beijo na bochecha do mesmo que me olha e passa a língua devagar nos lábios me fazendo pensar em tanta merda que Deus me ajude.

— Stella, para de fazer essa cara de tarada, você tá me assustando. - acordo dos meus pensamentos impuros rindo dele que estava com o pescoço vermelho de vergonha (?)

— até parece que não pensa o mesmo né gato? - falo o fazendo rir

— tá certo o tarada. - fala me fazendo rir enquanto ele entrava na garagem do seu prédio.

Saio do carro com ele e pegamos elevador até seu andar conversando sobre essa cisma dele que eu era a tarada.

Ao entrar no apartamento, vejo tudo bem organizado até. Até sentir seus braços me abraçando por trás me fazendo sorrir fraco.

— não íamos comer? - mordo o lábio sentindo sua ereção na minha bunda

— eu disse, só não falei oque iria comer. - deixa um beijo no meu pescoço andando pro quarto comigo.

— porra, eu preciso de você Ian... - suspiro baixo já me sentindo pegando fogo.
Esse homem é gostoso demais...

FOGO NO PARQUINHO, OU MELHOR NO QUARTO...
SAFADENHOOOS

Kit NovoOnde histórias criam vida. Descubra agora