| A L I C E |
Ele segura com força a minha nuca e me puxa ao seu encontro. Quando a sua boca bate na minha, quase perco a força nas pernas. Essa confiança é exatamente o tipo de pegada que imaginei que ele teria e que bom que eu estava certa. Seu cheiro é tão masculino que inebria a minha mente toda. Aquele desodorante masculino que é capaz de despertar o pior de uma mulher. Ou o melhor. Tanto faz. Não consigo pensar em mais nada, além de continuar sentindo seu gosto.
Sinto a sua ereção roçando em mim e passo as unhas nas suas costas, conforme aprofunda o beijo. Ele grunhi e enrola meu cabelos no seu punho, movendo minha cabeça para o lado e traçando um caminho delicioso pelo meu pescoço com a sua língua.
O rastro úmido e frio em constraste com a minha pele quente, envia uma onde de arrepio por cada pedaço do meu corpo.
— Roupa demais. — sussurra e levanta a minha camisa lentamente, puxando pela minha cabeça e jogando em um canto qualquer. A sua voz rouca, tomada de desejo, faz com que eu quase cruze as pernas, apertando esse formigamento gostoso no meu centro — Você é uma delícia, Alice. — murmura ao desprender meu sutiã, fazendo a peça cair aos nossos pés.
Meu mamilo está todo enrijecido e quando Nathaniel abocanha minha carne dura, chupando forte e assoprando logo em seguida, tenho certeza que poderia ser sua prisioneira o resto da minha vida sem problemas. Não me oporia.
Enquanto me enlouquece com a sua habilidade nos meus seios, abro o botão do meu jeans.
— Eu queria fazer isso bem antes. — seguro o ar quando ouço sua confissão e entrelaço meus dedos nos seus fios grossos e pesados — Quero ter ver nua. — acrescenta ofegante e puxa minha calça para baixo, agachando junto. Vejo seu olhar se perdendo na minúscula calcinha que uso e sinto um poder que não vem dele. Uma sensação de domínio, de superioridade que eu nunca havia experimentado — Nossa. — diz ao se levantar e solta a lateral da tolha, ficando pelado e perfeito na minha frente.
Dou uma passo para trás e sem vergonha alguma, percorro cada pedaço dele com meus olhos. Desde seu rosto perfeito, com aquele oceano que parece mais escuro agora, como se fosse uma madrugada no meio do Atlantico refletido diretamente na sua íris, deixando o tom azul mais intenso e até mais sexy, até o seu abdômen definido, com os pelos marcando todo o caminho que eu gostaria de navegar com a minha língua, até encontrar o prêmio principal.
— Não me olhe assim. — declara e se aproxima, como um maldito tigre.
— Não posso desviar. — sussurro, pouco antes dos seus lábios encontrarem o meus outra vez. Desço a mão, raspando meus dedos de uma forma provocativa pela sua barriga e passo ao redor do seu membro. Subindo e descendo metodicamente. Nathaniel diminui ainda mais o espaço entre nós e segura minhas nádegas.
— Você ... — começa, mas para e me conduz até a parede e segura meus braços, afastando minhas mãos do seu pau e beijando desde o meu ombro, abaixando devagar até a minha cintura. Passo meus dedos pelo seu cabelo e o empurro mais para baixo, mais para o lugar que está sedenta por ele. Seu riso faz um leve vento encontrar a minha pele quente e levo meu quadril para mais perto da sua boca.
Gemo quando ele desliza a língua pela minha abertura. Mordiscando, chupando e invadindo cada vez mais fundo. Quase grito quando sinto vontade de me contorcer, como se não fosse possível ficar parada enquanto esse homem desconstrói meu mundo inteiro, apenas para construir novamente na sequência. Minhas pernas começam a tremer quando ele introduz dois dedos dentro de mim, batendo repetidamente e me fazendo perder o controle com a sua língua circulando lentamente meu clitóris. Posso sentir o desejo aumentando e buscando seu alívio. Meu Deus. Isso é tão bom.
— Céus. — imploro e ele para os movimentos, apenas para começar um tortura pelo interior da minha coxa.
— Vou entrar em você agora. — ordena e pisco sem reação. Nesse momento, sou uma bola desgovernada. Estou em êxtase. Que homem é esse? — Deite de bruço na cama, Alice. — continuo paralisada porque acho que não sou capaz de mexer minhas pernas — Precisa de ajuda, querida? — ronrona como um maldito felino e fica em pé. Fitando meu rosto com uma atenção divertida.
Caminho até lá e sinto seu olhar queimando meu corpo. Ouço o ruído afiado do preservativo sendo aberto e quando o colchão afunda com o seu peso, Nathaniel se encaixa sobre mim, depositando um beijo no meu ombro.
— Você não sabe como está bonita agora. — declara e mordo o travesseiro quando ele me invade com força — Porra. — ele arfa e começa a se movimentar. Quando as estocadas ficam mais firme e rápidas, ele para por um instante e empurra a minha barriga para cima, deixando meu corpo inclinado com as nádegas para o alto.
Sei o quanto estou exposta agora, mas essa é de longe, a minha posição favorita e pelo visto, a dele também.
O barulho dos nossos corpos em atrito é quase uma música. O quarto se enche com os meus gemidos e a cada enterrada, parece que alcança um ponto ainda mais fundo.
— Vamos fazer isso de novo. — diz entredentes e puxa meu cabelo para trás, metendo em mim com mais força a cada vez que recupera o fôlego.
Sinto aquele aperto novamente e não seguro, permito que o orgasmo se liberte, levando com ele qualquer racionalidade que ainda existia em mim.
— Você está tão molhada. — murmura e só consigo responder com outro gemido, pois ele continua me penetrando sem parar.
Percebo quando se tensiona e com uma última investida, apoia seu peito nas minhas costas. O suor cobre nossos corpos e o som alto das nossas respirações se misturam — Foi ainda melhor que pensei. — diz e se joga ao meu lado, passando o braço por debaixo da minha cabeça e me trazendo para o seu torso, fazendo com que eu me aninhe como um pássaro embaixo das suas asas.E esse foi, definitivamente, o dia mais longo e mais louco da minha vida.
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Chama azul
Fantasy| SINOPSE | Aos vinte e seis anos, Alice Vieira estava feliz com o rumo que sua vida estava seguindo. Faltavam apenas alguns meses para se formar na faculdade, onde com honras, foi selecionada para uma bolsa integral em Medicina. Morava com seus pai...