54|Are we done at some point?

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Abro meus olhos e me vejo no meio de um campo verdejante

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Abro meus olhos e me vejo no meio de um campo verdejante.
O sol brilhava radiante no céu como no verão.
Eu usava uma roupa totalmente branca mas tinha uma pulseira em azul presa no meu pulso.

- Você nós abandonou. - Ouço Alguém dizer.

Me viro e tenho a visão de uma pequena garotinha loira de olhos azuis e rosto angelical parada atrás de mim.
Nunca a tinha visto mas de alguma maneira sentia como se a conhecesse, ela tinha algo de diferente.

- Quem é você? - Pergunto.

- Você nos deixou e agora corremos risco por isso. - A garotinha diz.

- Eu deixei? - Pergunto.

- Deixou. - Ela afirma.

- Não conheço você. - Falei.

- Talvez nem devesse conhecer. - A garotinha diz.

- Você disse 'nos' a quem mais você se refere? - Pergunto.

- Não importa mais, você vai voltar a qualquer momento pro mundo real e nunca vai saber da minha existência. - A garotinha diz.

- Mundo real? Porque eu não saberia da sua existência? Quem é você? - Pergunto confuso.

Ela aponta para a presilha em seu cabelo, uma cereja.

- Me chame de Cherry. - A garotinha diz.

- Cherry, que perigo você corre? - Pergunto.

- Eu não posso dizer, você vai ter que descobrir por conta própria. - Cherry diz.

Quando abro a minha boca para perguntar o porquê ela não pode dizer a noite cai e sinto como se toda a luz tivesse sido sugada e vejo Cherry correr para longe.
Me viro mas ao olhar para trás eu sinto o chão se abrir abaixo dos meus pés e acordo.

Ponho a mão no peito tentando recobrar o ar para os meus pulmões e olho para onde estou.
Um quarto branco com as janelas sendo cobertas por uma cortina cor de mel que impedia o sol de passar para dentro do quarto.
Foquei na poltrona encostada na parede e vi minha mãe dormindo apoiada na mão.

- Mãe. - Chamei

Ela abriu os olhos e ao me ver sorriu e pulou em cima de mim me puxando para um abraço.
Senti uma pontada na cabeça e uma dor incomoda nas costelas.
Arfei e ela se afastou.

- Você está bem? - Ela Perguntou.

- Estou embora não me lembre o porquê de estar no hospital. - Digo me desvencilhando de seu abraço.

- Uma briga na escola com um tal de Tyler. - Ela Responde.

A lembrança volta e sinto raiva de Tyler. Aquele babaca insultou Sina e ainda fez minha mãe se preocupar a toa comigo.
Ah mas ele me paga.

𝗽𝗮𝗰𝗶𝗳𝘆 𝗵𝗲𝗿; 𝗯𝗲𝗮𝘂𝗻𝗲𝗿𝘁. [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora