56|Courage

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SINA

— VOCÊ SÓ PODE ESTAR MALUCA! - Hina berrou do outro lado da chamada me fazendo afastar o telefone do ouvido.

— Por favor, Hina. Eu nunca te pedi nada. - Tentei barganhar.

— SÃO FODENDO ONZE HORAS DA NOITE EM PLENO DOMINGO E VOCÊ ME QUER UMA PÍLULA DO DIA SEGUINTE. - Hina gritou.

— Eu só estou pedindo isso pra você porque é a única das minhas amigas que tem uma mãe ginecologista e que diversas vezes te deu cartelas desse remédio quando você não tinha se assumido. - Falei.

— Oh Deus, você está na casa do Josh, é a duas quadras da minha casa. - Hina diz.

— Estou na frente da sua casa. - Falei e Hina bufou.

— Olha pra cima. - Ela pediu.

Avistei Shivani na janela, ela me deu um aceno e jogou a cartela que caiu na minha cabeça.

— Desculpa atrapalhar mas não quero ser mãe as 18 anos. - Falei.

— Mas eu quero afilhados, eu e Shivani seríamos ótimas madrinhas. - Hina diz..

— Vira essa boca pra lá, quero ter filhos daqui a dez anos, sou nova demais pra ser arregaçada por uma criança. - Digo.

— Em compensação você pode ser arregaçada pela pic...

— Hina. - Shivani a repreendeu.

Eu tinha saído da casa de Josh as pressas pra resolver o nossa problema.
Ele pediu pra me acompanhar até a casa de Hina mas Josh ainda estava machucado e um pouco cansado pelo que tínhamos acabado de fazer.
Me apressei a me despedir das meninas e voltar pro meu garoto.

Shivani me deu um Último aceno e fechou a janela.

Voltei para o carro do Josh, pronta pra ligar o carro e dirigir até que avistei Krystian discutindo com uma garota muito bem conhecida por mim.
Os dois pareciam que iam se matar a qualquer momento até que ela avançou sobre ele e quando achei que ia esmurrar a cara dele ela o beijou.

Surpresa com aquilo fiquei um pouco tonta e pensei puta merda.
Acho que se Deus deixou alguém responsável por escrever minha história de vida esse anjo ou o que seja sabia exatamente como me surpreender.

Krystian estava beijando Taylor Hatala.

— Tá né. - Falei e tratei de dirigir de volta para a casa de Josh.

Estacionei na garagem e parei ao ver o pai de Josh sentando na calçada conversando com uma mulher e por dizer conversando eu quero dizer praticamente comendo a mulher com os olhos e bem ela parecia estar totalmente desconfortável com a situação mas estava tentando de toda a maneira não demonstrar isso.

—...eu não sabia que você tinha uma filha, Ron-Ron. - Ela diz ao me ver.

O apelido que a mulher disse quase me fez vomitar e aliás quem era ela?

— Não tenho, essa é a vagabunda do meu filho. - Ele Respondeu e pelo tom da voz percebi a embriaguez.

— Não sou a vagabunda do seu filho, sou a namorada dele. - Falei.

𝗽𝗮𝗰𝗶𝗳𝘆 𝗵𝗲𝗿; 𝗯𝗲𝗮𝘂𝗻𝗲𝗿𝘁. [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora