Capítulo 17

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Boa leitura e perdoem os erros!

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POV Any Gabrielly

Acordei no sábado mais feliz do que nunca, afinal, era o meu aniversário de 17 anos.

Tomei um banho super demorado. Hidratei os meus cabelos, passei máscara preta no rosto e até fiz minhas unhas.

Há três meses, se alguém me falasse que eu começaria a ser vaidosa, provavelmente daria risada na cara dessa pessoa.

Vesti um shorts jeans, uma blusinha curta e um negocio que eu não sei o nome por cima de tudo. Tava meio frio em LA, então aquele negocio de lã ajudaria a me esquentar.

 Tava meio frio em LA, então aquele negocio de lã ajudaria a me esquentar

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- Bom dia! – digo quando chego na cozinha. Dei um beijinho na minha mãe e na Belinha e sentei para tomar o meu café.

- Eu queria te dar um presente. – minha mãe diz tirando um pequeno embrulho de dentro da bolsa. – Eu sei que não é muito, mas eu quero que quando você olhe para ele lembre-se do quanto eu te amo. – sorri e peguei o embrulho que estava nas suas mãos.

Desfiz o laço com todo cuidado do mundo. Dentro da caixinha preta havia uma pulseira prata, simples, mas bonita.

Tirei imediatamente a pulseira da caixa e a coloquei no meu pulso.

- Ela é linda. – digo tentando conter as lágrimas. – Obrigada, mãe! – abracei a minha mãe como uma forma de agradecimento. Eu sei o quão importante estava sendo, para ela, me entregar aquela simples pulseira.

Minha mãe passou 9 anos da minha vida sem me dar um presente. Por quê? Culpem o meu padrasto.

É engraçado pensar que há, exatamente, um ano a minha vida tava o oposto do que tá agora. Há um ano eu quase não tinha amigos. Praticamente, não tinha liberdade para fazer o que eu quisesse fazer.

Eu passei 12 anos da minha vida morando com a pessoa que eu mais detestava. Desses 12 anos, passe 7 o chamando de 'pai' e os outros 5 anos o considerando um monstro.

Impressionante, como as coisas mudam, não é mesmo?

A Belinha é a que menos sofreu com tudo isso. Na verdade, o embuste não fazia mal à ela, a não ser que ele estivesse bêbado.

Não sei quantas vezes eu ouvi os gritos de medo da minha mãe dentro da nossa própria casa. Ou quantas vezes eu percebi que ela só estava usando aquele casaco velho pra esconder alguma coisa em seus braços.

Sabe qual é o pior? Saber de tudo que acontece dentro da sua própria casa e não poder abrir a boca pra falar nada, caso contrário...

Era assim que funcionava a minha vida no Brasil. Ou você obedecia todas as regras idiotas implantadas pelo meu padrasto, ou teria que aguentar as consequências.

Just a Nanny || Beauany♡ {Completa}Onde histórias criam vida. Descubra agora