Capítulo 31

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Boa leitura e perdoem os erros!

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POV Noah Urrea.

Estava na casa da Sina. Nós tínhamos saído do colégio juntos e ela me chamou para almoçar na casa dela. Como eu não sou besta e nem nada, acabei aceitando.

Ela ainda não tinha contado para os pais sobre o nosso namoro e aquilo já estava me enfurecendo. Estávamos a pouco mais de um mês juntos e mesmo assim eu tinha que continuar fingindo ser gay todas as vezes que íamos para a sua casa.

- Sina, a gente pode conversar? – eu perguntei assim que ela saiu do banheiro.

- Pode falar.

- É que... Ahn... Quando é que você vai contar da gente para os seus pais? – a Sina parou de mexer na gaveta de roupas dela e ficou quieta.

- Eu... Noah, depois a gente conversa sobre isso. – a Sina vestiu uma blusa larga junto com um short qualquer e veio se deitar ao meu lado.

Uma ova que eu vou deixar esse assunto para depois.

- Você tá falando isso há umas duas semanas e até hoje nada.

- Noah, eu vou contar para os meus pais, só espera eu ter certeza. – ela disse mexendo no cabelo e eu fiquei confuso.

- Ter certeza de que?- digo me levantado. - De que você realmente quer ficar comigo?

- Não é isso, é que... Eu quero ficar com você, Noah. Quero muito!

- Não parece. Os únicos que sabem sobre nós são os nossos amigos mais próximos, porque desde o início VOCÊ disse que não queria tornar isso algo público.

- Eu disse isso porque não queria que os meus pais soubessem sobre nós por outras pessoas. – ela disse se levantando. – Noah, eu não quero brigar com você, tá bom? Esquece isso...

- Claro que eu não vou esquecer isso, Sina! Eu te apresentei para a minha mãe há um tempão e até hoje os seus pais acham que eu sou o amigo gay da filhinha deles!

Ahh, Noah, larga de ser lesado e entende o lado da menina!

Eu entendi, ok? Nos primeiros dias, a Sina disse que não iria contar para os pais dela logo porque ela tava com medo da reação deles. Até aí tudo bem, mas, porra, já se passaram mais de um mês que estamos juntos e eu não posso nem segurar a mão dela no colégio.

- Eu vou contar para os meus pais, é só você ter calma.

- Calma é o caralho. Deinert, se você acha que é uma vergonha ficar comigo em publico, tudo bem, só não gasta o meu tempo, tá bom? Eu realmente gosto de você! Para mim, namoro é um negocio sério, os pais de ambos devem estar sabendo assim como as outras pessoas.

- Urrea, você tá fazendo tempestade em copo d'agua. – respirei fundo para não perder o controle e a gente brigar mais ainda. – Aonde você vai? – ela perguntou quando viu que eu estava pegando as minhas coisas.

- Eu vou pra casa. Me avisa quando quiser parar com essa criancice e assumir o que a gente tem. Só toma cuidado porque pode ser que eu não te espere para sempre. – saí do quarto sem olhar para trás e desci as escadas indo em direção a sala.

- Já vai embora, querido? – a mãe da Sina perguntou assim que eu coloquei a mão na maçaneta da porta.

- Vou, tia. A minha mãe acabou de me ligar pedindo para que eu ajudasse ela a pintar o cabelo. – eu disse fingindo um sorriso e eu acho que ela acabou acreditando.

Just a Nanny || Beauany♡ {Completa}Onde histórias criam vida. Descubra agora