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Kalia🧡

Tinha acordado assustada com barulhos de tiro lá fora e alguém esmurrando minha porta, desci correndo achando que era polícia ou alguém tentando invadir minha casa, nem se quer troquei de roupa.

Afastei a cortina, mas foi inútil tava escuro não vi ninguém, gritei que não iria abrir e escutei a voz do Robson, me desesperei cara, tinha mais três com ele, nunca nem tinha visto nenhum deles, dois estavam feridos.

Peguei a maleta de primeiro socorros e fui ajudar, eu fiz um curso no postinho a uns anos atrás, concluir ele mas não segui o ramo, pois não tenho vontade de ser enfermeira ou algo do tipo meu negócio é comida, sonho em ser chef de cozinha.

Robson implicou com a minha roupa, ai eu lembrei que táva só de camisola, mas não fiquei de frescura não, porque eu tava na minha casa, eu só durmo assim, euem, ele foi pegar meu hobby,  coloquei e fui fazer os processos até o branquinho vim de gracinha, respondi ele e comecei a fazer o que tinha pra fazer.

Fiz o processo no moreno primeiro e depois nele, e só por pirraça joguei álcool sem dó nas feridas do mesmo, ele olho pra mim com raiva mas não falo nada e eu ria por dentro, a vontade de gargalha era grande.

Eu já tava nervosa com aquele monte de armas, não gosto de arma aqui dentro por causa da kaly, ela é muito curiosa, tudo o que ver quer pegar e saber o que é.

Tava falando com Robson até ela descer chorando chamando pelo dindo dela, o branquinho abusado me olhou assustado, mas não disse nada, o outro sorria mais que ele, o mesmo olhava tudo de cara fechada, homem estranho.

Eu mostrei pra ela o dindo dela e a mesma paro de chorar, converso com ele, xingou o mesmo por  não ter ido ver ela, minha filha é uma graça gente, sou apaixonada, agora to aqui com ela no colo de frente pros dois.

Kalyta: oii titios, qual xeus nomes? _ encarava eles sorrindo e pela primeira vez eu vi o marrentinho da um sorriso.

Xxx: eu sou o talibã pequena, e você? qual seu nome? _ sorriu pra ela que me encaro fazendo careta.

caralho talibã é o vulgo do de frente do morro, sério eu nem sabia a cara do dito cujo pra mim era um velho, barbudo, cheio de dente de ouro, ele nem parece ser traficante,muito menos de ser dono de um morro, o mesmo percebeu meu espanto e me olho debochado e eu olhei pra kaly.

Kalyta: mamãe escolhe um nome bonito pra ele, taibã é feio, meu nome é kalyta tio, minha mamãe que ecolheu po izo é bonito. _ falo e todos riram, até ele.

Talibã: não pequena, Talibã é meu vulgo, meu nome é Thales e o seu nome é lindão, nunca vi ninguém com esse nome antes. _ sorriu.

Kalyta: mamãe falo que é nome de ledy._ coloco as mãozinhas debaixo do queixo e fez biquinho, todo mundo riu_ Mamãe eu poxo te um vugo ingual ao tio? _ falo e eu rir.

Rb: mas tu já tem pô, tu é a faixa preta do dindo. _ riu e eu gargalhei, ele chama ela assim dês de quando descobrimos que seria uma menina.

Kalyta: faxa pleta mamãe, e você titio qual xeu nome? _ olho pro moreno que ria do que ela falava.

Lc: eu só o Lc pequena, mas meu nome é Lucca.

Talibã: chama ele de moça bonita, ele gosta. _ riu e o outro fecho a cara, a kaly estendeu os braços pra ele.

Parece que o marrento sabe o que é rir.

Kalia: não pode filha ele tá dodói não pode te pegar, fica aqui no colo da mamãe. _ falei e ela nego fazendo olhinhos iguaizinhos aos do gato de botas.

Talibã: deixa ela pô, sou bicho não, eu consigo pegar ela. _ me encaro e eu sustentei o olhar, ele é dono do morro mas no momento ta dentro da minha casa pra ficar nesses abuso todo.

Kalia: não falei que você é  bicho, mas falei que não, porque ela é pesada e você não pode fazer esforços, mas já que tu é tão forte, toma. _ falei e coloquei ela sentada na perna que ele tinha levado o tiro e o mesmo fez cara de dor colocando ela na outra perna.

Lc: doeu aí mano? _ pergunto rindo.

Talibã: vai a merda lc. _ me encaro sério.

Kalyta: tio talis não pode fala palava feia, vai colocar dinhelo no pote da kaly. _ falo e os outros riram.

Talibã: desculpa pô, depois você mostra o pote pro tio que eu coloco lá pra você. _ sorriu pra ela.

Ela ficou lá tagarelando juntos com eles, eu sentei na escada e fiquei olhando, Rb chamou o outro garoto pra dentro que sento no sofá e ficou lá, ainda era de madrugada eu tava com sono, os tiros lá fora abaixo um pouco.

Ja Kaly? Tava lá perto deles ingual uma maritaca, olhei pros meninos e os dois estavam bocejando minha deixa pra ir dormi.

Kalia: Robson leva os dois lá pro meu quarto, tem um banheiro lá, podem tomar banho, pra poderem descansar um pouco, a cama é grande cabe os dois.

Kalyta: a não mamãe eu tô cuvesando com os tios.

Kalia: é mocinha mais os tios estão com dodoi e eles tem que descansar. _ peguei ela no colo e eles me olharam.

Kalyta: você deu beijinho no dodoi deles pra sarar mamãe? ingual você faz com a kaly?

Kalia: foi filha, logo eles estarão bem.

Talibã: pô mina a gente cai aqui no sofá mesmo, precisa sair do teu quarto não, já ajudo de mais abrindo as portas da tua casa pra gente e cuidando das balas. _ falo e eu neguei.

Kalia: eu durmo no quarto da kaly tem problema não, se eu posso ajudar não vejo problemas em fazer mais, vocês dois precisam descansar, então. _ dei de ombros.

Lc: pô morena valeu mesmo. _ falo e eu sorrir.

Kalia: de nada, Rb qualquer coisa eu tô lá no quarto da kaly, tu tá em casa e sabe como se ajeitar com os garotos nos outros quartos, boa noite pra vocês.

Rb: boa noite preta. _ vejo minha testa e da minha pequena e nos subimos.

Peças Do Destino!Onde histórias criam vida. Descubra agora