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Kalia🧡

Dr: com cuidado, por causa do seu soro! _ ele falo e saiu da sala, eu sentei na cama perto dele e me permite colocar pra fora o resto de lágrimas que me sobraram.

Kalia: por favor não me deixa aqui, você precisa voltar por mim, pela kalyta, por nossa família, eu não sei como tudo iria ser sabendo que não teria você do meu lado, eu demorei muito pra te dizer tudo o que sinto, mas eu te amo, te amo pra caralho, meu coração reviveu pro amor dês do dia que te vi, dês daquele baile, porra você me fazia feliz e em segundos me fazia ficar mal, sempre tinha um vacilo, eu também tenho culpa eu sei, mas agora a gente tá junto finalmente e eu não quero perder você! _ chorei e abaixei minha cabeça.

Talibã: você não vai me perder não pô. _ escutei a voz fraquinha!

Kalia: aí meu Deus obrigado, obrigado, você tá bem, você ta bem, nunca mais faz isso comigo seu filha da puta! _ bilisquei ele que sorriu fraco.

Talibã: te prometo que não, tava com saudades de tu maluca. _ toco meu rosto. _ esses machucados o que fizeram com você? _ me encaro e eu levantei..

Kalia: eu vou chamar o doutor não faz esforço. _ desconversei e sai do quarto.

Chamei o doutor e sai dali, avisei a todos que ele tinha acordado e os mesmo foram indo ver ele e nem eu fui pro quarto onde minha vida estaca dormindo, sentei do lado dela e fiz carinho em seus cabelos.

O que fizeram comigo? essa é uma pergunta que todos devem estar se perguntando, os exames que fizeram em mim eu já pedi pra enfermeira me entregar na saída e não falar nada a ninguém nada dos resultados!

Aqueles três dias lá foram concerteza os piores da minha vida, no segundo dia aquele tal de Tj me fez sentir o que eu nunca pensei sentir um dia, me fez sentir a dor de um estupro, eu já tinha sido agredida de todas as formas possíveis mas não pareceram ser o suficiente, tiveram que me agredir sexualmente.

Nada me da mais nojo do que homens assim, nada me deu mais nojo do que sentir ele tocando meu corpo, do que sentir a dor daquele desgraçado entrando em mim, às agressões, os puxões de cabelo, os socos na cara, eu tô toda rocha, toda marcada, marcas que provavelmente saíram do meu corpo mas não dá minha mente da minha alma.

Mas o que me doeu mas era ouvir ele falando da minha filha, que iria fazer o mesmo com ela, que no final eu nunca mais iria ver a minha menina, doeu pra caramba, na hora eu sentir que iria morrer, e nesse momento era pra mim tá morta, se não fosse talibã entrar na frente de uma bala por mim, o que aquele monstro falou iria sim se concretizar.

Eu nao comia e nem bebia nada des da hora que havia chegado la, eu estava fraca, ja nao estava aguentando nada, estava sem dorcas pra nada mas isso mudo na hora em que sentir ele me pegando no colo, e me falar que estava tudo bem, minhas forças voltaram ao pergunta sobre minha filha e ouvir que ela estava bem.

Mas o medo ainda estava em mim pois aquele que me feriu ainda estava a solto, eu me sentia suja, não conseguia abrir os olhos pra falar com ele, pra olhar pra ele, como iria encarar o homem que amo depois de um estranho ter feito o que fez comigo, como vou falar isso pra alguém, como conversa direito com meus irmãos, sobre um assunto que me da nojo só de lembrar, estava ms sentindo um lixo.

Eu estava toda machucada, suja de sangue, totalmente jogada em um canto suja e pelada mas ele não se importo me pegou no coloco e me levou pra fora daquele lugar, ele não me olhou diferente depois de escutar daquele homem que no momento eu estava toda "fudida", ele assim que ele me colocou nos braços do Rb eu pedi pra me colocar no chão, me apoiei nele e no Lc ambos me deram um pouco de água.

De perto vi a briga e em silêncio pedia pra nada acontecer com talibã, mas no fim vi o que era pra ser pra mim foi pra ele, vi ele se joga sem pensar duas vezes na frente de uma bala por mim, ver aquela bala entrando nele, ver ele cair no chão e o seu peito manchado de sangue só me fez sentir mais culpada.

Não sei como mas corri até ele, falei o que tinha prometido a mim mesma não falar a ninguém, falei o que tava relutando a meses, falei que o amava, foi difícil ver ele desmaiar na minha frente com um tiro no peito a culpa veio em cheio e eu caí junto com ele.

So me lembro de ter acordado aqui no hospital com a agulha na minha veia, meu corpo doia a enfermeira veio e me falou como havia chegado ali, às lembranças vieram como uma bomba, e eu chorei ela falou que já tinham feito os exames e eu a pedi pra não dar eles a ninguém, perguntei da minha filha e a mesma me ajudou a ir até o quarto onde ela tava.

Minha menina dormia serena, tinha dois roxos em seus braços e um machucado na boca meu coração aperto ao ver ela assim, ali prometi a mim mesma nunca mais deixar nada de ruim acontecer com ela, nunca mais irei me afastar dela, perguntei a enfermeira sobre ele e a mesma não me falo nada me deixou na sala sozinha.

Fui andando e cheguei na recepção, pra minha sorte todos estavam lá, foi tão bom sentir o abraço da minha família, Rb não conseguiu me falar dele o que só fez a minha preocupação aumentar olhei pro Lc e o mesmo me falou porra fiquei sem chão a culpa dele ter levado esse tiro era minha e meu pensamento sobre isso só aumento depois de ver a cara em que a mãe dele me olhou, me senti mais pra baixo ainda depois que soso falou que a mesma disse ao médico que não tinha mais ninguém pra ver ele a não ser ela é clara, Eu não sei o que a mesma tem contra mim e eu preciso resolver isso.

Kalia: enfermeira? _ chamei e ela veio.

Enfermeira: sim senhora.

Kalia: o soro acabou posso sair?

Enfermeira: eu não sei preciso consultar o doutor, vou chamar ele.

Kalia: eu espero. _ ela saiu e minutos depois volto com ele.

Doutor: a senhora quer falar comigo senhora?

Kalia: sim doutor, posso ter alta? meu soro acabou e eu preciso resolver um assunto urgente. _ ele me olhou e olhou uns papel na prancheta.

Doutor: bom a senhora ainda está desidratada, mas eu te dou alta sim, se a senhora prometer se cuidar e não fazer esforços de mais.

Kalia: não irei obrigada, e meus exames?

Doutor: estão aqui irei te entregar junto da sua alta assim que alguém vim assinala e se responsabilizar pela senhora.

Kalia: a senhora pode ir até a recepção e chamar pelo Rb pra mim por favor? _ olhei pra enfermeira e a mesma ascentiu.

Enfermeira: posso sim. _ saiu e logo depois entrou com ele na sala.

Rb: me chamou vida?

Kalia: assina minha alta por favor. _ ele me olhou estranho e olhou pro médico.

Rb: doutor?

Dr: ela já pode ir você só precisa assinar e ficar responsável por cuidar dela.

Rb: jae.

Ele assinou tudo bonitinho, peguei os exames ele pediu pra mim esperar no quarto e saiu, minutos depois volto com uma sacola na mão, abri e era roupas, vesti e o encarei.

Kalia: me leva na casa da mãe do talibã.

Rb: pra que pô?

Kalia: preciso conversa com ela.

Rb: tu não pode se estressar não.

Kalia: eu não vou prometo, me leva lá. _ ele me olhou bufando.

Rb: bora mas se eu sentir tu estressada vou te trazer e te enfiar no soro de novo.

Kalia: prometo não me estressar. _ beijei o rosto dele e sai do postinho com o mesmo.

Montamos na moto e ele saiu pilotando com todo cuidado possível, na hora que chegamos de frente a casa eu desci da moto e fiquei encarando Rb me olhou e me abraço.

Peças Do Destino!Onde histórias criam vida. Descubra agora