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Kalia🧡

Ze: filha quero falar com você! _ tava saindo pra ir pra casa.

Kalia: pode falar seu zé. _ me sentei na cadeira de frente pra ele.

Zé: vou viajar pra resolver umas coisas e decide reforma aqui o bar. _ falo e eu já me preocupei.

Kalia: mas eu...

Zé: calma deixa eu termina, vou te pagar tudo certinho, os anos que você trabalhou aqui e os seus direitos pra você não sai no prejuízo e quando o bar for reaberto eu quero minha melhor funcionará aqui. _ sorrir.

Kalia: eu sou a única seu zé. _ ele sorriu.

Zé: sim você é, mas em todos esses anos conseguiu superar todas as funcionárias que já passaram por aqui, se tornou uma filha pra mim, seus direitos são pagos e continuaram sendo. _ eu como uma Mantega já estava com lágrimas nos olhos.

Kalia: obrigado seu zé, eu também peguei um carinho enorme pelo senhor e pode ter certeza que estarei aqui, mas quando essa reforma vai acontecer?

Ze: em breve irei te falar. _ ascenti.

Kalia: tudo bem, agora vou indo. _ me levantei e ele também.

Sai dali e fui indo pra casa, Madrinha pediu pra kaly dormi lá então deixei, pedido da minha madrinha não posso negar nenhum.

Foi bom receber essa notícia, o bar vai ficar melhor, ambiente mais estável, ja sei o que vou fazer com o dinheiro do meu seguro, vou termina a obra do terraço e iniciar a obra da parte de baixo, kaly vai gostar tanto, e eu também, agora vou ter um tempo de ficar o dia todo com minha pequena.

O Morro tá tranquilo, ainda tem gente nas ruas, crianças na praça e eu só queria saber de uma coisa, dormi, estou cansada, exausta pra ser sincera, esses últimos dias tem acabado comigo legal, mas legal mesmo foi o susto que ganhei agora, jogou a moto em cima de mim.

Talibã: sobe aí! _ levanto o capacete.

Kalia: as vezes eu te acho meio psicopata, quando quiser me mata avisa antes. _ ele riu de lado.

Talibã: não conseguiria te matar nem se quisesse, sobe aí pô! _ me olhou.

Kalia: e se eu não subi?

Talibã: tu pode ir a pé!

Kalia: nem vou fazer muita cerimônia por que estou morta. _ subi e ele arranco dali, em minutos chegamos lá em casa.

Desci e fui me despedi mas o bonito desceu da moto e entro em casa juntinho comigo, enfim o abuso.

Talibã: tu tá bem? Tá com a cara meio estranha. _ me olhou.

Kalia: só cansada mesmo.

Talibã: certeza? _ me encaro.

Kalia: sim, vou subir pra tomar banho, quando tu sair tu fecha a porta.

Talibã: sai pra onde?

Kalia: pra tua casa?! _ ele negou.

Talibã: hoje quero ficar contigo.

Kalia: vale a pena descuti? _ ele negou.

Talibã: não hoje.

Kalia: ok vou tomar meu banho.

O homem folgado, fica semanas sem falar comigo e agora aparece assim como se não tivesse acontecido nada, vou nem bater cabeça tô podendo com isso não, Tava quase tirando minha roupa quando escutei a voz do bonito.

Talibã: toma banho agora não pô.

Kalia: porque eu não tomaria?_ ergui a sombrancelha e o mesmo nego.

Talibã: acabei de pedir um lanche, bora lá comer primeiro depois tu toma banho. _ apenas assenti, tô cansada de mais pra debater com esse ser.

Fomos pra sala e ficamos esperando, ninguém falava um "à", do nada ele sentou do meu lado e me puxou pro colo dele me fazendo deitar, ele começou a fazer um cafuné tão gostoso, juro que quase dormi.

Kalia: tu tá bem? _ olhei pra cima.

Talibã: tô suave, porque? _ me olhou.

Kalia: tá diferente. _ ele sorriu de canto, tava tão calmo que me assustava.

Talibã: não posso ser sempre um cuzão lia. _ agora eu vi que não tá bem mesmo.

Kalia: se tu diz.

Tava quase dormindo quando o lanche chegou, ele colocou minha cabeça na almofada e foi atender, a demora valeu a pena o cheiro veio aqui cara.

Talibã: levanta pô, bora comer. _ o consagrado capricho, x-tudo e porção, amo de mais.

Kalia: tá gostoso.

Talibã: sabia que tu ia gostar.

Tava bom pra caralho pena que acabou, eu subi e ele ficou lá em baixo lavando o que sujo, tirei minha roupa e entrei no box, tudo que eu precisava um banho, tomei um susto quando senti duas mãos pegar minha cintura.

Kalia: vai assustar outra inferno.

Talibã: relaxa pô, sou só eu. _ beijo meu pescoço.

Ele pegou o sabonete e começou a passar em mim, me ensabuo toda, eu não falei simplismente nada só queria sentir, ele pegou meu shampoo e cuido direitinho do meu cabelo, encostei minha cabeça no peito dele e praticamente dormi, só fechei meus olhos e sentia cada movimento que ele fazia.

Talibã: tu vai cair aí parceira.

Kalia: vou não. _ voz tava roquinha já, sono em mim fez morada.

Ele enxáguo meu cabelo é depois ficamos ali um grudado no outro sem falar nada, somente ouvindo a respiração e sentindo as batidas do coração do mesmo, tava tão leve, era até gostoso de ouvir.

Não sei quando ele desligou o chuveiro, só senti o mesmo me pegando no colo e me levando pra cama.

Talibã: vou la pegar uma roupa pra tu. _ me colocou na cama.

Kalia: pode deixar eu pego! _ tentei levantar e só não cai porque ele me segurou.

Talibã: cuidado pô. _ me levantou e ficou cara cara comigo.

Olho no olho, os dois ja sem roupa, também querendo ou não eu tô com saudades dele, apesar da indecisão e da confusão que ele faz comigo eu sinto saudades.

Normalmente nosso sexo é selvagem, mas hoje não, o beijo tava calmo, parecia querer sentir todos os sabores possíveis, sentir cada pedacinho, a gente caiu na cama e ele percorria a mão pelo meu corpo inteirinho, ele parou o beijo e me olhou nós olhos, quando pensa que não ele passou a língua na minha entrada só pra instigar, se ajeitou entre minhas pernas e me penetrou..

Tava em um vai e vem tão gostoso, essa porra só me confunde, isso não é sexo cara, isso é amor, com carinho, cuidado, tudo devagar como se quisesse me sentir por inteira, beijo calmo e gostoso.

Ele gozou juntinho comigo, me colocou de lado e assim continuo, tava tão bom, tão gostoso, ele parece ter adivinhado que eu não tava aguentando nem comigo, movimento brusco? Não fiz nenhum.

Depois de gozarmos, ele me pegou no colo e me levou pro banheiro, ligou o mesmo e me colocou de baixo.

Talibã: fica suave aí, só vou trocar o lençol. _ beijou minha testa e saiu.

Eu não sei que versão é essa do talibã, mas eu quero ela pra sempre, calmo, amoroso, cuidadoso, não demorou muito ele voltou pro banheiro e me abraçou de baixo do chuveiro, tomou banho comigo, depois me enrolou na toalha e me levou de volta pra cama, só sei que tirei a toalha e cai na cama do jeito que vim ao mundo, ali mesmo apaguei, vi mas nada!






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