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Talibã 🖤

Pô namoral? Aquele dia tudo que tinha pra dar errado deu, fiquei bolado pô perdi a cabeça, o que tive com ela foi uma transa, a melhor que já tive em toda minha caminhada mas não passo disso e eu fiz aquilo tudo e não entendo o motivo .

Empurrar a maluca não foi uma parada que fiz por querer pô, eu tava estressado pra caralho, nervoso, tava vendo bicho na minha frente e ela vem defender aquele pau no cu fiquei pior ainda, nada justifica porém a merda toda ja tá feita.

Pra piorar tudo a menorzinha estava perto, viu a cena toda, até com medo de mim ficou, deu pra ver, e aquilo de alguma forma fez a mente do bandido virar.

Kalia descacou legal em cima de mim, Rb me chingo até em havaiano se duvidar, mas não me deu as costas, falo que os problemas da irmã é ela quem resolve, mas que se eu encostace nela novamente eu iria ver minha fuzil entrar no meu cu como mágica, sou o superior dele mas não fiz e nem falei nada, escutei calado, com família a gente não se brinca.

Depois daquele episódio não vi mais a maluca, ela me estressa pra caralho mas pô tô errado com ela e sei que ela não vai querer olhar na minha cara tão cedo, mesturando os bagulho que minha mãe falo pra ela e o que eu fiz junto à merda toda em um vaso e ninguém deu descarga.

Não vejo ela é também não vejo mais a kalyta, aquela pequena me faz uma falta enorme, eu prometi a ela um açaí quando estava na casa da mãe dela e hoje vou cumprir, peguei minhas coisas e partir pra escolinha que ela ficava já estava quase na hora dela sair.

Xxx: chefe tem certeza? _ me olhou.

Talibã: vai logo pô, tempo é dinheiro nessa porra, fala com ela que é o tio do açaí. _ falei e ele saiu.

Passo uns minutos e ele volto com a pequena no colo, ela estava sorrindo quando me viu fecho a cara.

Talibã: porque essa carinha? Não vai falar oi pro tio?

Kalyta: não, voxe maxucou a mamãe tio taibã. _ cruzo os braços.

Talibã: por isso o tio veio te buscar, pra te pedir desculpas, eu tava nervoso não queria ter feito aquilo. _ a olhei e ela me olhou de sobrancelha erguida, chega ser engraçado a marra dessa garota, é ingual a mãe pô.

Kalyta: voxe vai pedir dexcupas pra mamãe também?

Talibã: vou. _ ela sorriu.

Kalyta: então tá bom.

Talibã: o tio vai te pagar aquele açaí que te prometi, bora?

Kalyta: eba. _ abriu um sorrisão e eu rir.

Fui com ela pra Praça, o açaí de lá é o melhor que tem então é pra lá que vamos, paguei açaí pra ela que de quebra quis aquela parada que parece nuvem, sorvete, chocolates deu um desfalque bom no meu bolso, mas não ligo não, sorriso dela é um bom pagamento.

Tamara: oi amor. _ veio me beijar e eu afastei.

Talibã: tô te dando essas confianças não.

Kalyta: cledo titio xeu amor é ela? Exa é feia, plefilo mia mamãe. _ olho pra outra com cara de nojo e eu me segurei pra não rir.

Tamara: quem é essa garotinha adorável? _ sorriu apertando as bochechas da kalyta.

Kaly: não costa em mim, voxe é estlanha euem. _ cruzo os bracinhos e a outra riu.

Tamara: quem é ela? _ cruzou os braços.

Talibã: te enteresa não pô. _ meu celular toco e eu coloquei no mudo.

Kalyta: titio eu quelo mais axai. _ me olhou e eu vi os muleque do outro lado da rua me chamar.

Talibã: ta bom vou comprar, Tamara senta aqui com ela eu volto agora.

Tamara: mas eu.

Talibã: mas um caralho so faz o que eu to mandando. _ falei e sai.

Falei com os muleque e fui comprar o açaí da poço sem fundo, tava de costas quando escutei uma voz conhecida.

Kalia: VAI MALTRATAR FILHA DOS OUTROS NA CASA DO CARALHO SUA VAGABUNDA. _ olhei pra trás, kaly tava chorando e a maluca ia pra cima da Tamara ingual bicho.

Peças Do Destino!Onde histórias criam vida. Descubra agora