Hora de compartilhar os segredos

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Capítulo 16 – Hora de compartilhar os segredos

Harry sentiu uma forte dor quando caiu no chão, seu braço ardia e sua cabeça latejava, ainda assim ele não conseguia tirar os olhos da sorveteria que agora estava pelos ares. Muitos bruxos corriam para se proteger, mas outros apenas olhavam embasbacados os pedaços de madeira voarem para longe com o fogo ainda comendo suas bases. Os comensais que ali estiveram já não eram mais vistos em lugar algum e finalmente depois de alguns segundos os bruxos envolta se mexeram para apagar o fogo.

- Harry!

Rony corria pela rua em sua direção e Harry franziu a testa. O que Rony estava fazendo ali fora?

- Rony? – Perguntou Harry quando o amigo o ajudou a se levantar. – Você não estava... – Apontou para a sorveteria.

- Não. Nós nos atrasamos um pouco na loja do Fred e do George e acabamos de chegar aqui quando tudo foi pelos ares.

- Harry, Harry! Oh, Meu Deus. Você está bem? – Perguntou a senhora Weasley com a mão no coração enquanto seus olhos passeavam pelo menino vendo se não faltava nenhum pedaço. – Não aconteceu nada com você?

- Não, eu estou bem.

Rapidamente Harry se desvencilhou das mãos da senhora Weasley e se aproximou da sorveteria. Ouviu muitas pessoas falarem ao mesmo tempo, mas só quem lhe interessou foi o proprietário da loja que disse que alguém lá dentro vira os comensais e lançou uma proteção sobre as pessoas que estavam lá dentro, assim ninguém foi atingido, mas que não sabia quem era. A pessoa havia sumido logo em seguida.

Harry tinha certeza de que era Snape, mas onde ele estava? Não havia vestígio dele em parte alguma. Simplesmente sumira. O menino engoliu em seco e continuou andando pelos escombros tentando encontrar algum indício de que Snape estava por ali, mas não encontrava nada.

- Ei garoto, saia daí, é perigoso. – Gritou o proprietário. – Meu Merlin! É Harry Potter. Senhor Potter que surpresa vê-lo por aqui e ainda mais em um momento como esse.

- O senhor viu um homem alto de cabelos negros até os ombros? – Perguntou de uma vez o menino olhando seriamente para o homem enquanto ele pensava. Rony se aproximou e o olhou estranhamente, mas não disse nada. – Não. – Respondeu o homem. – Não lembro de ninguém assim.

- Obrigado.

- O que está procurando, Harry?

- Sev... o professor Snape sumiu.

- O morcegão? – Perguntou Rony surpreso. – Que ótimo, talvez ele não volte para dar aulas. – Harry o olhou com raiva fazendo-o se assustar com sua reação. – Que foi?

- Não teve graça alguma, preciso encontrá-lo.

- Por quê? Snape é um babaca e muito me admiraria se ele não estivesse envolvido nisso tudo aqui, a aparição dos comensais e a explosão da sorveteria.

Harry olhou para os lados para ver se alguém estava vendo, mas todos estavam muito preocupados em fofocar o acontecido para prestar atenção nos dois. O menino sentia uma grande raiva se apoderar de si, estava com a cabeça rachando de dor e o braço doendo, fora a preocupação com Snape para ainda ter que aturar Rony e suas implicâncias sem fundamento.

- Ele não está metido em nada disso.

- Como sabe?

Harry se virou para responder, mas nesse momento Hermione os puxou para um canto quando outra explosão foi ouvida no final da rua. Todos se viraram para ver o que acontecia e viram uma multidão correndo de um lado para o outro, inclusive para cima deles.

Traiçoeiros Sentimentos (Severitus)Onde histórias criam vida. Descubra agora