Alissa Snow foi criada pelo conselho do ministério de magia desde seus primeiros meses de vida, aos seus 11 anos, Alvo Dumbledore a procura para estudar na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Com descendência Sonserina, ela procura descobrir sob...
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CAPÍTULO 25 | DANCE | HEIRESS.
Mais um dia de aula. Ah, mal podia esperar pra esse ano acabar, eu amava Hogwarts, porém com certeza era o ano mais difícil. Difícil em relação as matérias, ao tumulto frequente que estava em Hogwarts também. Recebemos quase todas as semanas visitas.
Cheguei na sala de Snape. Precisava falar tanto com ele.
— Não imagina o que consegui fazer. — Falei a Snape chegando toda feliz. Ele me olhou. Sorri pra ele. Não conseguia nem esconder minha felicidade, no meu sorriso estava tudo óbvio. — Expecto Patronum. — Eu disse. Snape pareceu interessado. Eu já comentei com ele que é tudo o que eu mais queria aprender, e vendo Draco naquela posição me fez ter uma força de vontade imensa.
— Como fez isso? — Me perguntou. Pensei em como diria isso a ele. Acho que não faria mal contar minha história, confio muito nele e não me deixaria de castigo por eu ter saído a noite ajudar o Lupin. Ele poderia estar morto a essa altura e nem iríamos saber.
— Estava na floresta proibida com Draco e um Dementador apareceu, como eu estava com a varinha de Malfoy, não me restavam opções a não ser conjurar o meu patrono. — Eu disse, ele já me olhou reprovador. — Ah, Lupin e Harry também estavam lá, mas estavam em perigo, entende? — Ele sabia sobre Lupin ser um lobisomem, ele nos protegeu do Pettigrew quando descobrimos que ele é o traidor.
— O que fazia sozinha na floresta proibida? Ainda mais com Malfoy! Menos 5 pontos pra Grifinória, não imagina o quanto aquele lugar é perigoso, Alissa. — Ele falou rude. Eu só queria dizer meu patrono a ele! Ainda por cima tenho que escutar lição de moral. Espere aí, ele nunca tirava pontos de mim. Estou profundamente triste. — Prometa que nunca mais vai voltar lá! — Como Snape é grosso, faria um belo par com Malfoy. Chato. Revirei meus olhos. Tá bom, tá bom, eu não irei voltar, mas eu sabia me cuidar, não tinha porquê se preocupar, sou uma das melhores alunas de Hogwarts.
— Eu prometo, Snape, mas poderia me deixar terminar minha história? — Perguntei entediada. Snape me olhou com reprovação. Legal, isso significa um sim. — É uma águia. — Falei a ele com um sorriso no rosto. — Uma linda águia azul. — Falei me lembrando dela voando.
Ele sorriu de canto. É claro que estava feliz por mim.
— Reflete na sua força, coragem e poder. — Ele me disse. — Não há um patrono que combinasse melhor com você. — Me disse. Fiquei feliz de ouvir isso. Eu concordava plenamente com ele.
— Pensei em você para conjurá-lo, Snape. — Falei pra ele. — Pensei no meu pai. — Me lembrei quando conjurei, ele é minha familia e aquele momento em que ele disse que me amava foi único pra mim. Ele me ama e cuida de mim como um pai, se isso não tivesse dado certo, eu não sei, talvez seria uma pessoa tão vazia. Eu sei que não sou. Eu sei que não sou por causa dele. Meu querido Snape. Snape segurou minha cabeça e deu um beijo nela. Olhei para ele muito feliz. Eu sabia que ele estava feliz também.
