Alissa Snow foi criada pelo conselho do ministério de magia desde seus primeiros meses de vida, aos seus 11 anos, Alvo Dumbledore a procura para estudar na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Com descendência Sonserina, ela procura descobrir sob...
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CAPÍTULO 33 | SHAME | HEIRESS.
— Sabe que é recíproco. — Respondi ao Draco. Eu resolvi falar, ele me fez ficar feliz com isso. É completamente recíproco. Soaria até estranho se não fosse. Malfoy consegue me impressionar. Ele assentiu sabendo disso. — Por que me permitiu lembrar disso se sabe que não temos chances? — Perguntei pra ele. Agora que tudo passou ele queria entrar nesse assunto novamente.
— Sabe que temos. — Me disse. — É só a merda do mesmo sangue. — Me falou. Draco mudou de ideia, não estava mais se importando se eramos primos. — Não imagina o quanto sou louco por você, Sonserina. Parece que quanto mais te afasto mais gosto de você. — Ele falou até bravo por isso. Sinto o mesmo. Há tantas pessoas em Hogwarts, eu podia gostar de qualquer uma delas, não de Draco.
— Não deveria ter mudado de ideia. — Seria muito mais fácil se nós dois concordassemos em não levar isso a diante.
— Como que eu não iria mudar de ideia vendo você descer aquelas escadas no baile? — Aquele momento me fez ver que ninguém poderia substituir o Malfoy como meu par. Ele estava lindo.
— Tá errado, Malfoy. — Eu falei não cogitando essa possibilidade.
— Se tivesse certo não seria os Black. — Me falou. Sorri de canto. Isso faz tanto sentido.
Eu não queria resolver isso.
— Não me pede pra resolver minha relação amorosa com você. — Eu falei me lembrando dos recentes acontecidos. Morte do Diggory e eu ser filha de Voldemort, isso está me assombrando. — Diggory acabou de morrer. — Lembrei a ele. Draco suspirou.
O que Malfoy pensaria quando descobrisse que sou filha de Voldemort? Nunca pensei que poderia ser pior do que ser filha de Lestrange. Não é um problema eu ser filha dela pra Draco, é sua tia, além dele ser filho do Lucio, seu pai é um comensal, deveria saber disso.
— Tá triste por causa do Diggory. — Draco disse entendendo, podia ver que estava impaciente com isso. — Gostava dele também. — Me lembrei do acontecido assim que Malfoy falou. Não podia pensar nisso. Assenti com a cabeça. Gostava.
Ele era um cara incrível que merecia todas as coisas boas que o mundo podia oferecer.
— Como amigo. — Respondi. — Não imagina como estou me sentindo depois de tudo que passei com ele naquele baile e ainda o decepcionei e não tive nem como me desculpar. — Expliquei a Draco. É ridículo da minha parte depois de tudo isso ainda viver um romance com meu primo. Não é justo com a memória do Cedrico, ele estava magoado comigo e provavelmente morreu magoado.
— Não foi culpa sua o que aconteceu no baile. — Malfoy disse. Não interessa, eu queria beijar o Draco também.
— Ele morreu na minha frente, Malfoy. — Eu falei. — E com toda essa droga de poder que tenho não consegui fazer nada! — Falei comecando a chorar. Eu preferia que tivesse sido eu. Eu morreria por cada um dos meus amigos. — Voldemort matou ele como se fosse um inseto qualquer. — Limpei minhas lágrimas. Malfoy veio até mim. — E eu não pude fazer nada com ele. — Falei no final. Malfoy me abraçou.
