Alissa Snow foi criada pelo conselho do ministério de magia desde seus primeiros meses de vida, aos seus 11 anos, Alvo Dumbledore a procura para estudar na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Com descendência Sonserina, ela procura descobrir sob...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
CAPÍTULO 52 | LOVE | HEIRESS.
As aulas acabaram.
Os alunos já haviam sido dispensados. Em exceção de mim, Harry, Hermione, Ron e Draco. O expresso acabou de sair. Não fomos dispensados por nossa vontade, Minerva concordou em nos deixar aqui.
O mundo não era mais seguro pra nós sem Dumbledore para ajudar a nos proteger, Voldemort só não nos atacava por conta disso. Isso estava me preocupando muito, Hogwarts não está mais totalmente segura. Acredito que Voldemort esteja pensando que já fomos pra algum lugar com o expresso de Hogwarts. Temos tempo aqui em Hogwarts até cada um decidir o que fará.
Nossa luta pelas horcruxes são um problema, Dumbledore era o único capaz de nos auxiliar.
Estava sentada pensativa em tudo que aconteceu. A morte de Dumbledore tinha me abalado, mas não tanto como seu assassino. Meu pai. Respirei fundo. Estava sentada em uma das mesas de uma das casas. Estava me sentindo tão mal, ele pediu perdão por ter me traído e não por ter matado ele! Não é justo.
Por que não pediu perdão pela morte dele?!
Minerva estava tentando deixar Hogwarts limpa e organizada novamente. Não sabia do paradeiro de Snape. Talvez estivesse com Voldemort. Com certeza estava com Voldemort, não há pra onde ele ir. Ele saiu daqui com os comensais e minha mãe.
Estava pensando no que faria agora. Tudo parecia perdido e ele havia ganhado essa luta. Dumbledore morreu. Deveria estar feliz. Vi que Harry se sentou ao meu lado. Olhei pra ele. Nós dois estávamos tão mal, acho que ele até mais do que eu.
— Estava conversando com a Hermione... — Ele disse. — Não vou voltar. — Entendo. Não há como voltar pra cá. — Saio amanhã. — Falou por fim. Ele iria atrás de Voldemort, ou melhor, das partes de Voldemort.
— Imagino como deva estar se sentindo. — Falei. Eu realmente imagino, pois estou me sentindo da mesma forma. É como se estivesse sem direção, a ida dele nos deixou perdidos, é como se ele nos guiasse para fazer o certo. Ah, e ele nos protegia sempre tão bem.
— Não se compara ao seu sentimento, Allie. — Dei de ombros. Tanto faz. Não é uma competição pra ver quem sofre mais, eu só estava um pouco mais abatida pelo que Snape fez. Snape é tudo pra mim. Eu não odeio ele, mas eu estava acabada com o que fez. — Preciso te dizer uma coisa antes de ir. Está me incomodando há algum tempo. — Ele disse. Estava prestando atenção nele. Podia dizer. — Há alguns anos. — Resolveu se corrigir. Anos? Devia ser importante, alguma informação relevante.
— Fala, Harry. — Falei.
— Sei que tem algo com o Malfoy, e sei que não tenho chances com você, mas sempre fui apaixonado por você, Allie. — Nossa. Eu não sabia disso. Fiquei tão surpresa. É mesmo necessário entrar nesse assunto agora? Ele podia ter dito antes, não sei. Ou em algum outro momento, quando tudo isso estivesse menos tenso. — Nunca soube me expressar direito e nesses últimos anos ficou mais intenso. — Na verdade, não era um bom momento pra ele dizer isso, estávamos em meio a uma guerra, com tantos problemas, Dumbledore e Sirius morreram recentemente. Eu não tinha nem cabeça pra isso. Meu pai estava louco para matar ele. — Eu tinha medo de estragar nossa amizade também. — Não, não estragaria. Não seria junto com o Ron e a Hermione se nos distanciassemos. — Sempre foi você Alissa. — Nunca imaginei. Eu juro. Via ele com a Gina e eu percebia como se entendem juntos. Harry se aproximou de mim. Ele não me beijaria, ele pediria permissão se fizesse isso.
