Alissa Snow foi criada pelo conselho do ministério de magia desde seus primeiros meses de vida, aos seus 11 anos, Alvo Dumbledore a procura para estudar na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Com descendência Sonserina, ela procura descobrir sob...
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CAPÍTULO 66 | REMEMBER | HEIRESS.
Estava olhando para o teto. Não tenho absolutamente nada para pensar, muito menos para sentir.
Pelo menos é aconchegante e tão bonito.
— O Lord das Trevas está solicitando sua presença. — Um comensal me disse abrindo a porta do quarto. Assenti me levantando e indo para a saída do quarto. Desci as escadas da casa dos Malfoy. Meu pai estava ali. Me esperando. Claro. Eu devia servir apenas a ele.
Olhei para ele que não soltava de sua varinha das mãos. Nagini estava por perto dele. Eu deveria considerar essa cobra como uma irmã?
— Mandem trazer o Malfoy. — Ele falou. — Alissa. — Me chamou. — Se aproxime. — Mandou.
Eu me aproximei dele. Não sabia o que ele queria comigo. Voldemort pegou nas minhas mãos e as olhou. Ele não iria achar o anel, eu realmente não sei onde ele está. Não sei o que aconteceu. Ele virou meu braço deixando a mostra meu antebraço. Ele colocou sua varinha ali e então conjurou um símbolo. O seu símbolo. A marca negra. Uma cobra e a cabeça de um esqueleto apareceram no meu braço. Fiquei olhando para o que ele fazia, estava me fazendo uma deles, como Snape, como Draco, como minha mãe. Sou uma comensal da morte agora.
Fiquei olhando para aquele símbolo. Eu nunca gostei de tatuagens.
— O que precisa? — Perguntei. Estava a sua disposição. Olhei para seu rosto ignorando o que acabou de fazer.
— Me fale sobre seu poder. — Me pediu. Se referia aos meus poderes das mãos.
Bem... Ele quem me deu isso. Deveria saber.
— Uma profecia dizia que se o Lord das Trevas derrotasse o garoto que sobreviveu, seu sangue seria o único que teria chance de derruba-lo. — Eu respondi. Ele entendeu. Ele deve conhecer a minha profecia, as pessoas conhecem melhor que eu própria. — Tentou me tornar poderosa, mas fez um feitiço que saiu do seu controle, pai. — Antes mesmo de eu nascer. Voldemort ficou pensativo. Ele não teve controle de sua magia quando fez isso comigo.
— Não mataria seu pai de sangue né? — Perguntou.
Olhei para seus olhos. São da cor dos meus. Eu estava olhando pra uma cópia minha, porém velha e acabada. Eu sou uma versão feminina de quando ele era mais novo fisicamente. Olhos, nariz, bochecha. E a boca da minha mãe.
— Mas é claro que não. — Falei. Ele ficou feliz com minha resposta. Eu nunca faria nada a ele, ele é meu senhor.
— Quero você no meu time. — Ele disse. É mesmo?
Sempre me quis mais do que ninguém.
— Todos querem. — Falei sendo realista. Ele suspirou impaciente.
Olhamos para Malfoy que estava vindo sozinho, Pettigrew tinha acompanhado ele até chegar aqui. Voldemort olhou para ele também. Draco me olhou no mesmo momento. Ele veio rapidamente até mim, mas Voldemort barrou ele e jogou seu corpo contra a parede. Ele bateu as costas com força e ficou preso ali com magia.
