• Onze

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Mesmo que eu tenha sido um idiota com ela, ela continua com seu sorriso no rosto, eu realmente não a mereço e mesmo assim eu estou lutando todos os dias para ser merecedor do seu amor

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Mesmo que eu tenha sido um idiota com ela, ela continua com seu sorriso no rosto, eu realmente não a mereço e mesmo assim eu estou lutando todos os dias para ser merecedor do seu amor.

Estou a meia hora vendo a boca de uma loira se mecher compulsivamente em uma balada, mas em minha cabeça apenas um lindo sorriso brilhante vagueia, e a dona dele não está a minha frente agora...

- Querido? - a voz irritante da loira surge me tirando de meus devaneios.

- Desculpe-me, mas eu preciso ir agora - antes de ter uma resposta daquela mulher eu jogo o dinheiro no bar e vou para outro canto dali. Após andar um pouco consigo vê o rosto de Mih _ eu to tão gamado nessa mulher que agora eu dei para vê ela?

Ando um pouco e consigo perceber que eu não estou vendo coisas, é ela sim, ela está sentada no bar da área vip conversando com um cara. Aproveito que eu tenho plano na casa e me aproximo da área vip, anúncio meu nome e logo o segurança me deixa entrar. Eu não a deixo me vê, me sento um pouco mais afastado, eles riem entre si e nunca estão de copo vazio. O homem se levantou e falou algo em seu ouvido que a deixou um pouco desconfortável, ela sorri sem graça para o cara e negou com a cabeça, o homem pega em sua cintura, ela parece estremecer, eu me levanto e ela olha para mim, vejo medo em seu olhar, vou até ela. Seguro o ombro do homem com um sorriso e ele me olha sem entender nada.

- Obrigada por cuidar da minha garota até eu chegar - falo ainda sorrindo - amor, desculpa a demora - me viro para ela e dou um beijo no topo da sua cabeça.

- A-amor - sua voz está trêmula.

- Você está com esse cara Mirella? - o outro homem pergunta.

- Ele é meu namorado - fala.

- E me deixou pagar uma bebida para você? Achei que você soubesse das minhas intenções, ou sabia, mas é uma vagabunda mesmo - o homem fala com raiva.

- Olhe lá como você fala da minha mulher - esbravejo e o homem solta Mirella, ela corre para os meus braços e me aperta contra ela. - Tá tudo bem - acaricio seu cabelo.

O homem foi embora, eu chamei Mirela para se sentar comigo e agora estamos conversando, ela me agradeceu inúmeras vezes por ter salvado ela daquele cara, e eu agradecendo ela por ter salvado a minha noite. Eu não sei quando ou como só sei que o beijo dela é muito bom, ter sua boca assim tão próxima a minha e saber que eu poderia ter posse dela... O gostinho de morango que eu sempre imaginei que teria no seu gloss.

- O que você acha de irmos lá para casa? - eu falo.

- Eu acho que você demorou de mais para me chamar - fala sorrindo e já se levantando.

O caminho até em casa foi bem rápido, só Deus sabe o quanto eu agradeci por não ter trânsito, a gente veio conversando sobre coisas triviais,mas essa parte me parece bem vaga na minha cabeça eu não lembro do que conversamos ou sei lá acho que não vai dar tanta importância assim amanhã. Quando chegamos em casa e nem esperamos o elevador fechar eu já fui agarrando ela jogando contra a parede. Ter a minha mão em seu corpo explorando cada curva, sentir sua respiração ofegante batendo contra mim. Eu acho que não tem nada melhor que essa sensação, a sensação de finalmente ter ela de finalmente estar com ela, essa com certeza é a melhor de todas.

Me levanto no susto com o meu celular tocando e percebo que é uma ligação da Mirella. _ Puta merda, para onde esse sonho tava indo?

Eu nem sei mais a quanto tempo eu tô tentando ligar para o Scott, várias chamadas e todas caindo para caixa postal, a gente combinou dele vir aqui para casa mas ele parece não estar bem desde cedo, eu não sei o que aconteceu eu só sei que desde qu...

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Eu nem sei mais a quanto tempo eu tô tentando ligar para o Scott, várias chamadas e todas caindo para caixa postal, a gente combinou dele vir aqui para casa mas ele parece não estar bem desde cedo, eu não sei o que aconteceu eu só sei que desde que ele me viu conversando com o Marcel, ele tem agido meio estranho, eu nunca vi o Marcel como algo além de um amigo, ele é gentil, doce, amigável, eu sei que ele flerta comigo, mas eu nunca respondi aos seus flertes, não que eu saiba, eu tento ser amiga de todos ali, mas eu sei que tudo eli tem que ser estritamente profissional, é bom tratar bem as pessoas e ser tratado do mesmo modo, por isso todos os sorrisos, as palavras gentis e amigáveis, eu quero tornar aquele lugar como a segunda casa mesmo que eu esteja indo embora.

Ligação On

Scott: Honey?

Quantos Scott finalmente atende o telefone sua voz parece de sono, como se tivesse acabado de acordar.

Eu: Ei, covinhas.

Falo sorrindo, já que mais cedo ele não parecia tão "feliz".

Scott: Algum problema?

Eu: Na verdade, estávamos confirmados que você viria assistir um filme aqui em casa hoje, se lembra?

Sorrio suspirando para que ele perceba.

Scott: Oh, Honey, desculpa, eu acabei dormindo.

Ele sorri sem graça.

Scott: Eu ainda tenho que tomar um banho.

O ouço sussurrar um "gelado".

Scott: Tudo bem para você? Ou nós podemos marcar para outro dia.

Eu: Não, não, tudo bem, eu te espero, você só se atrasou trinta minutos.

Só então percebo o quão idiota eu fui em dar a perceber que eu estava contando os minutos. O ouço sorri o que me deixa levemente corada.

Scott: Eu já chego aí Honey.

Eu: Até covinhas.

Desligo meu celular com um enorme sorriso em meu rosto.

Ligação Off

Aproveito o tempo que ainda vou ter que esperar para fazer o que vamos comer, pedi pizza, coloquei um vinho no gelo, já reparei que ele ama, assim como eu, fiz pipoca doce e salgada, separei três filmes que eu quero muito assistir, quando ele chegar aqui a gente pode escolher, ou se ele preferir a gente pode achar algum outro... Depois de tudo pronto eu levo para a sala e em menos de quinze minutos ele bate a porta.

- Estranho, a portaria não avisou - falo e vou até a porta sorrindo. - Covi... - sou cortada ao vê quem está na porta.

- Girassol... Saudades?

 Saudades?

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