Bons sonhos...

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As fênix nunca morreram, elas estão adormecidas, em uma espécie de lago, um lago imenso por sinal. (Mas é claro... a água apaga o fogo delas!)

Drogo procura por sua amada, ele tem certeza de que ela está aqui. Quando a encontra, fica abismado, e sua esperança se vai por completo. Kiara está bem no meio do lago, impossibilitando Drogo de ir até ela.

Mas não podendo desistir fácil, ele aceita qualquer desafio, agora que a encontrou, não irá ceder. Mesmo hesitando, ele coloca um pé na água, e se surpreende ao ver seu pé sobre a superfície, com poucas chances de afundar. Ele pisa mais forte, apenas para ter certeza, e logo comprova que pode passar tranquilamente.

Ele caminha até sua doce fênix, e se ajoelha logo acima dela. Porém algo que ele não pensou é, o que ele vai fazer agora? Não se passa uma pequena ideia sequer em sua cabeça, do que pode ser feito.

Seu desespero agora é notável à qualquer um, ele treme de insegurança, está com medo de vir aqui atoa, e saber que ela está aqui, mas que não tem capacidade de trazê-la de volta.

Algumas de suas lágrimas escorrem por seu rosto, e acabam caindo no lago, e inesperadamente, a lágrima afunda, chegando a entrar em contato com a sua amada Kiara.

Drogo para por um momento para pensar. (Se Kiara está adormecida, quer dizer que ela está, digamos que morta, aos meus olhos, portanto se uma gotinha do meu sangue curou aquele lobo, pode curar ela também!!!) pensa ele.

Com sua própria unha ele corta seu pulso, e deixa uma pequena gota de sangue cair no lago. E felizmente acontece da maneira que ele esperava, o sangue afunda no lago. No entanto a água por ser mais densa, desfaz a gota, impedindo que ela continue.

Drogo: não.... - sussurra já entrando em pânico.

_ Ei garoto... - diz uma voz que Drogo não faz a mínima ideia de quem seja - feche os olhos...

Como uma ordem, involuntariamente seus olhos se fecham, levando Drogo à um lugar claro. À sua frente há uma bela moça, na qual ele não sabe quem é. Possui cabelos brancos, pele alva, olhos azuis e belas asas brancas.

Drogo: senhora... - diz parecendo intimidado.

_ Vamos lá sem formalidades, sou sua sogra querido - diz sorridente.

Drogo: Í...Íris?

Íris: quem mais seria? - sorri, tirando um pequeno sorriso do loiro.

Drogo: mas então, porque me chamou? - pergunta confusa.

Íris: para você se acalmar, não há necessidade de chorar, você já a encontrou, agora a traga de volta, este lago pode até ter apagado nossas chamas, mas quem disse que apaga um coração apaixonado? - diz risonha.

Drogo: então eu devo usar o... sangue flamejante... - diz quase pulando de alegria.

Íris apenas assente. Drogo quando vai abrir os olhos novamente, Íris tenta o alertar.

Íris: espera...

Mas já era tarde, Drogo abriu seus olhos, o que a impossibilitou de dizer o mais importante. No entanto, feliz como estava, Drogo não se importou.

Ele novamente, corta o pulso que já havia cicatrizado, e antes que o sangue escorresse até o lago, Drogo permite que suas chamas cubram o sangue, e enfim, ele cai no lago.

Drogo observa cada milímetro que afunda, sua ansiedade é tamanha que o mesmo pode até roer as unhas. Ao chegar nos lábios de sua amada, as chamas adentram os mesmos. O loiro treme de tão ansioso, mas... nada acontece. Kiara não mexe um dedinho sequer.

Na Calada da Noite - A Última Esperança Onde histórias criam vida. Descubra agora