William.
Depois de controlarmos nossas respirações, a ajudei a se vestir e em seguida, fiz o mesmo, enquanto ela ainda estava sentada na mesa de seu irmão e me olhava com malícia.
_ Não me olha assim. –Meu tom era de alerta. Mas escondi um sorriso. _ Temos que ir embora meu anjo.
_ Eu sei amor. –Respondeu sorrindo. _ Mas não posso evitar. A visão é linda.
Terminei de me vestir e me coloquei novamente entre suas pernas.
_ Linda é você. –Devolvi sorrindo.
Ela se curvou para frente e abraçou minha cintura, encostando a bochecha em minha barriga.
_ Cansada princesa? –Perguntei já sabendo a resposta.
_ Mais tensa do que cansada amor.
_ Vamos. –Falei a pegando no colo e a sentando em sua em sua cadeira de rodas. _Vou te relaxar em casa.
Assim, voltamos a descer pelo elevador e ainda na caixa de metal, escutei uma risada de Julie.
_ O que foi coisa linda? –Perguntei sorrindo pelo espelho também.
_ Meu irmão vai nos matar pela bagunça em sua sala.
_ E a culpa é de quem?- Provoquei sorrindo.
_ Não vi você reclamar marido. –Provocou de volta.
Saímos do elevador dando risada e encontramos Fernando, Cristal e mais alguns poucos convidados. Quando nos viu, ele se aproximou e sorrindo perguntou.
_Já vão?
_ Sim. Sua irmã está cansada.
_ Hum. Imagino. – O tom malicioso em sua voz não passou despercebido. Mas não ligava mais. _ Terão dificuldade de passar pelos repórteres e fotógrafos em peso lá fora.
Julie gemeu de desgosto e não posso culpá-la. Mas essa será nossa rotina durante algum tempo.
_ Não temos o que fazer. Queremos ir embora.
Ele assentiu e saímos pela porta acessível. O segurança nos acompanhou até o estacionamento, enquanto nos ajudou a desviar do mar de jornalistas e reportares que ainda esperavam uma declaração de Julie do lado de fora.
Quando finalmente chegamos ao carro, respiramos aliviados e para nossa sorte, o motorista saiu do veículo rapidamente, abriu a porta para nós e eu peguei minha menina no colo, entrando com ela e a sentando no banco, enquanto o motorista fechava a porta atrás de nós.
_ Caramba! Que noite. –Comentou minha menina deitando a cabeça no meu ombro direito.
_ Eu sei meu anjo. Mas saiba que estou muito orgulhoso de você.
_ Eu sei amor. Obrigada.
Assim, uma hora e meia depois chegamos em casa, a limousine parou em frente aos portões e ao mesmo em que, o motorista saiu do veiculo e abriu nossa porta, eu a peguei no colo e ele tirou sua cadeira de rodas do porta malas. Cadeira essa, que pedi a gentileza que levasse para dentro de casa e deixasse na sala, enquanto levava minha princesa.
Então, enquanto a levei para dentro, o homem também levou sua cadeira e a deixou na sala de estar, se despedindo e retirando em seguida. Desejamos boa noite, ou melhor, boa madrugada para ele e ficamos sozinhos.
_ Amor. –A ouvi sussurrar em meu ouvido. _ Não acha melhor me sentar na cadeira para tirar meu vestido?
_ Julie. –Meu alerta virou um gemido. _ O que está tramando meu anjo? –Perguntei divertido.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Saga William & Julie. -Contratado Para Amar. I. Concluído.
Romance''Quando fui coagido para assinar um contrato de casamento com alguém que não amava, meu plano era claro: cumprir os quatro anos dele sem me deixar envolver por minha intensa, apaixonada e igualmente enganada esposa, levando isso como um trabalho. A...