Capítulo 21. -Mente Em Branco. II

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William

Eu não sei o que está acontecendo comigo. Só o que sei é que ao ouvir falar em divórcio, meu peito se apertou e agora estou disposto a tudo para fazer com que ela esqueça dessa ideia e não se recorde dela nem tão cedo.

Assim, sem dizer nada, a beijo e é o que basta para que feche os olhos, jogue os braços em volta do meu pescoço e me puxe para ela. Aproveito sua entrega para aprofundar o mover de nossos lábios e assim, logo, eles passam a se movimentar em sincronia, que não demora a se tornar uma urgência conhecida e de repente, o deslocar deles não é mais suficiente para mim. Sendo assim, mordo seu lábio inferior e o prendo entre os dentes alguns segundos, sua respiração acelera e ela passa a arfar como eu, mas não lhe dou tempo e contorno seus lábios com a língua afilada, ela então passa a arranhar meus ombros e é minha vez de gemer. Ela aproveita meu gemido para que sua língua tome posse da minha boca e a minha não demora a fazer o mesmo.

Ficamos nessa briga por território por um tempo, mas logo nossos pulmões reclamam e vamos desgrudando nossas bocas sem nos afastarmos. Arfantes, colamos nossas testas e nos olhamos intensamente.

_ Me prometa que nunca mais vai pensar ou falar divórcio. –Peço respirando com dificuldade.

Não sei o que está acontecendo comigo. De onde vêem essa necessidade de lhe pedir isso?

_ Me prometa Julie. –Quase ordeno.

De repente a ideia de me afastar dela, de que ela viesse a me odiar me atormenta e não quero nem imaginar.

_ Eu prometo amor. –Ela responde confusa com meu comportamento.

E ela não é a única. Mas não quero pensar nisso agora.

_ Ótimo.

Ela ainda parece confusa, mas parece que a confusão some assim que nossas bocas voltam a se encontrar. Assim, elas passam a se mover e meu corpo é tomado de calor. Movido por ele, sugo seu lábio inferior e como um apertar de botão, ela se entrega e sua boca se entreabre. Nossas línguas voltam então a se entrelaçar afoitas e continuamos assim até ficarmos ofegantes novamente.

Então, vamos nos separando mais uma vez e corro o nariz por sua bochecha esquerda, de cima para baixo e paro quando encaixo o rosto em seu pescoço.

_ Eu quero você. –Digo em sua pele e a vejo se arrepiar.

Automaticamente, sem que diga nada, ela se deita atravessada na cama e com as pernas ainda para fora. Então, me encaixo entre elas e me curvo sobre seu corpo. Aproveito a posição para baixar as mangas de seu vestido, as tirando pelos braços e isso forma um amontoado de tecido e deixa seus seios livres para mim.

Assim, me apresso em colocar um deles na boca, enquanto massageio o outro e vice versa. Contínuo rodopiando seus mamilos com a língua, aproveitando para raspar os dentes e chupar com força. Como sempre acontece, seus gemidos se tornam gritos e amo isso.

Após passar mais um tempo me divertindo com seus seios, desço minha língua por sua barriga, enquanto contínuo a descer o vestido por seu corpo até o tirá-lo pelos pés dela.

E assim, a tenho novamente com uma bendita calcinha vermelha diante de mim. De repente, não estou próximo o bastante e tenho pressa de tê-la, pois quero apagar da minha e da sua mente a ideia do divórcio. Então não quero preliminares. Sendo assim, movido pelo desejo, pela luxuria e pela urgência do momento, pego sua pega esquerda, a coloco no meu ombro de mesmo lado e rasgo sua calcinha em puxão só, enquanto a ouço gemer longamente, mas não lhe dou tempo para apreciar o momento e entoco bruscamente.

Saga William &  Julie. -Contratado Para Amar. I.  Concluído.Onde histórias criam vida. Descubra agora