William.
Volto para o estacionamento ainda com perguntas sem respostas ou perguntas que não desejo responder, encontrando Julie da mesma forma que deixei e com o carro já parado em sua frente. Paro entre ela e o manobrista, que também parece me esperar e pego minha chave de volta com ele, que abre a porta do passageiro para mim, enquanto pego minha esposa no colo e a sento no banco. Assim, enquanto estou colocando o cinto nela, o manobrista me pergunta se desejo mais alguma coisa e respondo se ele pode me fazer o favor de colocar a cadeira de rodas no porta malas, assim, ele rapidamente se prontifica, fecha e coloca a cadeira no porta malas e eu fecho a porta, dou a volta e entro no banco do motorista.
No caminho, dentro do carro, uma música latina é escutada e minha esposa está pensativa olhando pela janela. Já posso imaginar o que se passa pela cabeça dela e meu peito se aperta com isso.
Felizmente chegamos ao shopping, rapidamente procuro uma vaga acessível e estaciono. Saio do carro e enquanto estou pegando a cadeira de rodas de Julie, ela abre sua porta, gira seu corpo e coloca suas pernas para fora. Abro, monto e guio sua cadeira até perto dela, assim, me coloco entre suas pernas, enlaço sua cintura e a desço do banco, girando seu corpo e a sentando na cadeira.
Minutos depois, estamos na praça de alimentação, procurando um lugar para comer.
_ Então, o que vamos comer? –Pergunto na dúvida também.
_ Fast Food.- Sugere com os olhos brilhando. _ Será minha última refeição decente nos próximos três dias.
Meu peito se aperta com sua fala, pois, me lembro que será internada amanhã.
_ Tudo bem. –Respondo em um sorriso amarelo. _ Será Fast Food então.
Escolhemos um lugar especializado, pegamos uma mesa e fizemos os pedidos.
\\\\\
Na mesa, enquanto comemos, a noto quieta, pensativa e triste. Apesar de saber o motivo de ela estar assim, não quero que fique desse modo. Então, quando terminamos de comer, peço um Sunday para ela, que quando percebe, me sorri apaixonada.
_ Obrigada amor.
_ Nada. Se anima coisa linda. Não gosto de te ver assim.
_ Eu sei meu anjo. Mas a noite está acabando e meu medo aumentando.
Eu a entendo, pois, estou com mesmo medo. Mas não posso demonstrar.
Me levanto do meu lugar, caminho até ela e giro sua cadeira para o lado direito, a deixando de perfil para a mesa e de frente para mim, que estou ajoelhado diante dela. Pego a colher do corpo de Sunday, a preparo e levo em direção da sua boca. Ela me olha intrigada, sorri e abre a boca, assim, lhe dou toda a sobremesa desse modo.
_ Quer voltar para o hotel? –Pergunto acariciando seu rosto.
Ela assente, me levanto e vou pagar a conta. Em seguida volto, jogo o lixo das bandejas fora e as coloco em cima da lixeira. Logo estamos no estacionamento, indo até o carro e quando chegamos próximo dele, abro a porta do passageiro, levanto o braço de sua cadeira, a pego no colo e a sento no banco. Me inclino, coloco seu cinto e fecho sua porta. Dobro sua cadeira, a guardo no porta malas, dou a volta e tomo meu lugar no banco do motorista.
Durante o caminho, sinto sua mão esquerda acariciando minha nuca e sorrio com isso, torcendo para chegarmos logo ao hotel. Quando chegamos, paro o carro e saio rapidamente, assim, vou até o porta malas, tiro sua cadeira, a monto e guio até sua porta, que está aberta, com ela de lado e com as pernas para fora. A tiro do carro como sempre e a sento na cadeira, dando a chave ao manobrista em seguida.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Saga William & Julie. -Contratado Para Amar. I. Concluído.
Romance''Quando fui coagido para assinar um contrato de casamento com alguém que não amava, meu plano era claro: cumprir os quatro anos dele sem me deixar envolver por minha intensa, apaixonada e igualmente enganada esposa, levando isso como um trabalho. A...