Capítulo 23. -Abalo Nas Estruturas.

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William.

Durante a noite do dia seguinte, estamos em frente a fachada do hotel esperando a chegada do veículo que vai nos levar ao Instituto Eficiente para o baile em homenagem a Julie e ela nem faz ideia de como essa noite vai ser especial.

_ Uma limousine? –Pergunta ela surpresa ao ver a limousine preta parar em frente a calçada.

Sim. Essa é a primeira surpresa da noite.

_ Sua carruagem Cinderela. –Respondo em tom divertido, enquanto vejo o homem vestido de motorista sair do carro e abrir a porta para nós.

Assim, aceno com a cabeça em agradecimento, enquanto me inclino e a pego no colo, tomando cuidado com a saia longa do conjunto de duas peças que usa. Saia essa, que tem uma fenda, que deixa suas inspiradoras cicatrizes a mostra e isso me encanta, tanto quanto na época que usava a saia do colégio.

Saio da minha observação, entrando no luxuoso veículo e a sentando em uma das pontas do longo banco, sento ao seu lado em seguida, enquanto o motorista fecha a porta e guarda sua cadeira de rodas no porta malas.

Sinto o carro começar a andar e paro para observar minha esposa. Ela está muito bonita. Usava um top de renda, que deixava parte de sua barriga a mostra e a já citada saia longa com a infame fenda. Tudo em rosa choque. A roupa combinava perfeitamente com a maquiagem e o penteado de uma traça elaborada. Mas o mais bonito em minha opinião era o seu sorriso.

Ela encontra meu olhar e também parece me analisar por um tempo, mas eu não acho que estou usando nada muito especial, já que usava apenas um traje Black & Tie todo em preto. Mas pelo sorriso que me lança no momento, ela aprova e não sei porquê ou se deveria, mas gosto disso.

_ O que foi? Por que está me olhando assim? –Pergunta sem graça.

_ Deveria estar te fazendo a mesma pergunta, não? –Devolvo divertido.

Seu rosto cora e ela diz.

_ É. –Dá uma pausa envergonhada. _ Que você está lindo.

_ Nossa! É tão difícil assim me elogiar? –Brinco.

_ Ao contrário, é fácil demais.

De repente nosso clima leve é interrompido com o aviso tenso do motorista.

_ Senhor, acho que estamos sendo seguidos.

Meu corpo tenciona. Imediatamente viro o corpo e o pescoço de lado, tendo a visão do vidro traseiro. Fico estático ao ver um carro conhecido atrás da nossa limousine.

_ Não. Não pode ser. –Falo nervoso.

Mas é. Eu conheço muito bem a pessoa no banco do motorista. –Porra. É Karina.

_ William, o que houve? Quem está nos seguindo? –Pergunta Julie aflita.

Então, divido os olhares entre minha assustada esposa e a desequilibrada da minha ex noiva, ainda nos seguindo e me sangue gela. Assim, sou tomado pelo medo de que algo aconteça com minha mulher. Por isso, a pego nos braços. Então, com ela sentada de lado no meu colo, com as pernas no banco e finalmente mais segura do antes, explico.

_ É Karina.

A senti estremecer levemente em meus braços e não foi de um jeito bom.

_ O que vamos fazer?

Aquela era uma boa pergunta e para ter a resposta, encaixo rosto na curva esquerda do seu pescoço. Inspiro seu perfume para me acalmar e ela aproveita para usar a mão de mesmo lado para acariciar meu cabelo e me aconchega entre seu pescoço e peito.

Saga William &  Julie. -Contratado Para Amar. I.  Concluído.Onde histórias criam vida. Descubra agora