Saga William & Julie. -Contratado Para Amar. I. Concluído.

Capítulo 51.- Uma Comprovação Cruel.

           William.

 Depois de um dia tenso como o que tivemos, nossa noite está exatamente da forma que precisamos. Com nossos corpos enroscados e nossas bocas unidas.

Como se soubessem disso, nossos lábios se movem necessitados e as únicas coisas que se ouvem em nosso quarto são nossas respirações agitadas e nossos gemidos saindo de nossas bocas entreabertas. Assim, nossas línguas não demoram a se encontrar.

Mas quando nos separamos por falta de ar, ela não me dá tempo de adorar seu corpo como gosto de fazer. Pelo contrário, me diz exatamente o que quer, quando vira de lado e fica de costas para mim. Entendo imediatamente sua urgência e ela se torna minha necessidade, então colo meu peito a suas costas, puxo seu quadril para o meu com as mãos em concha e ela geme. Assim, de conchinha, a invado em um só golpe e ela aprova automaticamente. Em seguida aperto sua coxa direita e a puxo para mim. Ainda mais se é que isso é possível e entrelaço minhas pernas as dela. Nessa posição meu entra e saí se torna mais intenso, profundo e ininterrupto. Conforme aumento gradualmente a velocidade e a força empregada nas investidas, nossos gemidos e nossos corpos suados se chocando cada vez mais violentamente são as únicas coisas escutadas no quarto.

E novamente, me dou conta de que aquele lugar úmido e quente é o lugar a quem pertenço. Quero pertencer para sempre. Ela está quase lá e eu não estou muito longe disso, então acelero o ritmo e seus gemidos se tornam gritos... até que finalmente se derrama em mim.

_ Isso era exatamente o que precisava. –Fala mole e satisfeita com um sorriso na voz.

Acabo sorrindo e a puxo para deitar em cima de mim. Seu corpo colado no meu peito me aquece e acende novamente. Mas sei que preciso deixá-la descansar.

_ Estamos aqui para isso princesa. –Falo sorrindo.

Ela deita no meu peito e sua respiração fica pesada. Logo, sei que dormiu.

_ Durma meu amor. – Sussurro em voz baixa. _ Sempre estarei com você. Não importa o que aconteça.

Com essa promessa, acabo adormecendo também.

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Alguns dias se passam e Julie e eu estamos em mais um dia rotineiro no Instituto Eficiente. Mais precisamente no segundo andar para ver Mauro, seu possível novo cirurgião ortopedista. Mas isso depende do que irá nos dizer hoje. Dessa vez, a resposta será mais certeira, pois, ela havia tirado um raio-X.

Assim, estamos os dois tensos com a resposta do médico. Por isso, quero mantê-la por perto e sendo assim, a tenho diante de mim, sentada em sua cadeira de rodas, que está entre minhas pernas e estamos de mãos dadas.

Entre nós, o silêncio é confortável. Sendo interrompido apenas pela movimentação de pacientes, seus familiares e médicos. Além do abre e fecha dos elevadores, os quais estão de costas para Julie e apenas eu podia ver quem entre e saí deles por cima de seu ombro. Mas, de repente, quando as portas de metal se abrem novamente, pela milésima vez no dia, desejo não ver o que vejo.

_ Droga! -Exclamo tenso. _ Vinícius está aqui.

Vejo o corpo da minha menina tencionar e sua expressão embranquecer. Para passar algum conforto e lhe esconder dele, pego sua nuca e puxo seu rosto para meu ombro esquerdo. Estou pronto para acalmá-la, quando noto que o desagradável médico não está sozinho.

_ E ele está acompanhado. - Acabo completando em voz alta.

Julie desencosta o rosto do meu ombro e tensa, pergunta.