Capítulo 15. -Revolução de Sentimentos.

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William.

Nossos lábios se encontram. Primeiro timidamente, como se não acreditassem que estão em contato. Além disso, Julie parece nervosa, como se não soubesse o que fazer e me pergunto se esse é seu primeiro beijo. Esse pensamento faz com que um sentimento de posse tome conta de mim e decido esquecer meu lado racional, sendo guiado apenas por meus instintos e por eles, mordo seu lábio inferior e ela geme, se derretendo em meus braços.

Pela mordida percebo que seus lábios estão com cheiro e gosto de morangos, talvez pelo uso do batom vermelho. Eu não sei. Mas enlouqueço e contorno eles com a língua, fazendo com que ela os entreabra em um suspiro e aproveito a abertura para adentrar com a língua em sua boca. O primeiro contato de nossas línguas é afoito e desajeitado, mas uma delicia. Acalmo meus movimentos e elas passam a se enroscar com mais calma, embora não tenham demorado muito para ficarem afoitas novamente e é o tempo do ar se fazer necessário em nossos pulmões.

_O quê isso significa?-Pergunta arfante.

O que esse beijo significa? Que estou mais envolvido nessa história do que gosto de admitir. Mas não quero lidar com isso agora, então peço.

_ Não fala nada. Não agora.

Ela parece atender meu pedido e não diz mais nada. Agradecido por isso, não nos dou tempo para pensar e peço.

_Desencosta.

Ela desencosta do encosto da cadeira de rodas e encaixo novamente o rosto em seu pescoço, inspirando seu perfume de novo antes de apoiar o queixo em seu ombro esquerdo. Assim, corro a mão por suas costas, achando o zíper do seu macacão, fazendo algo que sempre imaginei, mas nunca admiti descendo lentamente até o final.

Me afasto dela, mas apenas o suficiente para usar as duas mãos e baixar a parte do decote até sua cintura, formando um amontoado de renda branca em seu quadril e deixando seu colo, seios e barriga nus a minha disposição.

_ Levanta o quadril para mim. –Peço rouco.

Ainda inebriada com as novas sensações que nos invadiam, ela apoia as duas mãos nos braços da cadeira e dá impulso com as pernas, pés, fazendo força e levantando o quadril. Aproveito o espaço entre seu quadril suspenso e o acento para descer o excesso de tecido até o meio de suas pernas, liberando sua intimidade coberta por uma calcinha de renda branca e suas coxas grossas definidas, provavelmente pela fisioterapia.

Me abaixo, ainda sentado em meus joelhos e tiro seus sapatos um por um, me demorando um pouco mais que o necessário, pensando na intensidade do amor dessa menina mulher por mim. Ela pensa em me ter por perto nas coisas mais simples, até os sapatos.

Volto a me erguer um pouco e termino de tirar seu macacão preso nas canelas, o tirando pelos pés e assim, finalmente tendo ela apenas de calcinha, com a maquiagem parcialmente borrada e com uma tiara de cristais na cabeça. Sorri torto ao vê-la corada e arfante, esperando meu próximo passo com expectativa.

Sem deixá-la dizer nada que me fizesse pensar, a beijei novamente. Percebo que morder seu lábio inferior era meu novo vicío favorito, pois, é a primeira coisa que faço. Ela parece gostar, pois, geme em aprovação. Em seguida novamente contorno seus lábios com minha língua, me deliciando com os resquícios de seu batom de morango e como se já soubesse o que quero, ela entreabre os lábios e minha língua entra de novo no território de sua boca, tomando posse do que era meu. Sim. Meu. Julie é minha de corpo e alma. Sei disso. Como que para comprovar o que falo, minhas mãos ganham vida e exploram as laterais de seu corpo, a ouvindo arfar e sentindo sua pele queimar na ponta dos meus dedos.

De repente, tê-la na cadeira de rodas, não é suficiente e me pego querendo explorá-la por inteiro. Com esse pensamento, encerro o beijo e as caricias, e, quando ela está prestes a reclamar, a pego no colo e ela ri pela surpresa. Mas seu riso morre quadro a deito nos três tablados que formavam a cama de casal improvisada.

Saga William &  Julie. -Contratado Para Amar. I.  Concluído.Onde histórias criam vida. Descubra agora