Capítulo 31. -Medo De Te Perder.

460 23 3
                                    

William.

Assim, tendo aquela visão e com a fragilidade do momento, decido que devemos ficar em pé de igualdade e tiro a camiseta diante de seu olhar apaixonado. Em seguida, me levanto e tiro a bermuda também, ficando apenas de sunga. Paro na lateral direita de sua cadeira, subo seu braço e a pego no colo, assim, ela me sorri e fico um tempo com a testa grudada na sua, sorrindo também.

Alguns minutos depois, estamos dentro do banheiro e assim, a sento na pia cumprida de mármore, abro o Box de vidro e entro na ducha, primeiro sozinho e baixo o assento de parede embaixo da ducha, que já ligo e preparo a água em uma temperatura agradável. Em seguida, volto a sair do Box, caminho até a pia e volto a pegá-la no colo, a levando para dentro do chuveiro e decido ficar um tempo assim. Com ela nos braços e lhe dar conforto, carinho, enquanto a água quente nos molha.

Como sempre faz, ela encaixa o rosto em meu pescoço e não demora muito para que eu sinta sua curva molhada, ouvindo soluços em seguida. Ela não precisa me dizer o porquê. Eu sei o motivo das suas lágrimas: medo, apreensão e tristeza. Sentimentos que compartilho com ela e como quero que saiba disso, então a sento no assento preso a parede, me ajoelhando diante dela.

_ Sei que está com medo. –Falo suavemente. _ Te entendo. Acredite, eu também estou. Não digo que ele vai passar, mas você precisa ser forte, pois, vamos passar por tempos difíceis e digo vamos, porque te garanto que não vou te deixar em nenhum momento.

Ela parece ficar ainda mais emocionada com que digo e toca meu rosto em uma carícia suave, que me faz fechar os olhos e sorrir.

_ Obrigada amor. –Agradece com ternura.

_ Nada. –Respondo com um sorriso. _ Lembre-se você é minha guerreira por um motivo.

Ela sorri e assente.

_ Agora, fique aqui e eu já volto. –Falo sorrindo.

Me levanto e saio do banheiro sobre seu olhar intrigado e curioso, que me arranca uma risada. De volta ao quarto, pego sua frasqueira encostada na parede no chão e a abro sobre a cama, separando shampoo, condicionador, sabonete líquido e esponja. A fecho e coloco de volta no lugar, pegando seus produtos e os levando para o banheiro. Assim, entro com eles no Box, os ponho no chão e me ajoelho diante dela.

Pego a esponja com uma mão e o frasco de sabonete líquido com a outra, colocando o produto na esponja e a apertando um pouco, criando espuma e sentindo subir o aroma de morango para nossas narinas, me fazendo fechar os olhos e ter flashes de nossas noites quentes em que sua pele tinha o mesmo cheiro.

Abro os olhos e a encontro de olhos fechados, com a cabeça encostada na parede e sorrindo. A cena me faz sorrir também, pois, sei que ela está aproveitando a sensação de ter o jato de água caindo sobre seu corpo pela última vez do que seriam meses em que ela só tomaria banho acamado. Decido fazer o momento ainda melhor, começando a passar a esponja suavemente por seu pescoço e ombros, primeiro do lado esquerdo, a ouvindo suspirar, sorrir e inclinar ainda mais a cabeça para o lado, me deixando lavar mais profundamente aquela área sensível para ela e assim, depois de fazer o mesmo com o lado direito e ter a mesma resposta dela, meu coração se aquece e parto com a esponja para o seu colo.

_ Alguém está gostando do banho especial, não é? –Brinco, partindo para seus seios. Ela não diz nada e apenas ri.

Começo por seu esquerdo, fazendo movimentos circulares e por debaixo do sabão, vejo sua pele se arrepiar e seus mamilos ficarem arrepiados. Quando faço o mesmo com o direito, seu corpo responde da mesma forma e ela não segura um gemido. Sou obrigada a conter a vontade de explorar seu corpo e sigo com sua esponja por sua barriga, assim, ao mesmo tempo em que, a estou ensaboando, também estou lhe acariciando e por sua expressão extasiada, ela ama isso.

Saga William &  Julie. -Contratado Para Amar. I.  Concluído.Onde histórias criam vida. Descubra agora