William.
Durante o caminho de volta para casa, noto que minha menina está chorando e meu peito se aperta com isso. Quero poder fazer algo para que sua dor suma. Mas não sabia o quê.
Assim, fico aliviado quando chegamos em casa. Tanto que nem me preocupo em pegar sua cadeira de rodas, apenas dou a volta no carro, abro sua porta e a pego no colo. Subo as escadas com seu rosto em meu pescoço e ela continua assim até que a deite em nossa cama.
Quando vou me levantar, ela me puxa de volta.
_ Deite comigo. –Seu tom frágil me quebra.
_ Deito. – Respondo sorrindo.
Então deito ao lado dela e a puxo para o peito. Ela se encaixa em meu abraço de bom grado e logo sinto minha camisa molhada, ouvindo soluços em seguida.
_ Shiii meu anjo. Eu estou aqui. Vai ficar tudo bem.
_E se não ficar?
_ Eu vou estar com você.
Fazem algumas horas, que Julie está calada em meu peito depois de mais algum tempo chorando e eu penso que talvez ela tenha adormecido. Isso até que a mesma levantar a cabeça e nós dois nos olharmos intensamente.
_ Me faz esquecer o dia de hoje? –Pede carente. _ Faz amor comigo.
Fico instantaneamente tenso. Não porque não quero, mas porque tenho medo que sinta dor.
_ Julie, não podemos. Você vai sentir dor.
_ Não vou não. –Retruca. _ E se sentir, não vai ser pior do que a dor que sinto hoje. E não falo da dor física, pois, com essa posso lidar. Estou falando da emocional. Essa você pode me ajudar a lidar, pois, nada nubla minha mente tão bem quanto ser sua.
E com essas palavras ela me deixa em chamas, a afasto do meu peito e ela parece ficar decepcionada, mas quando deito sobre ela, o sorriso malicioso é instantâneo. Mas ele morre quando começo a mover minha boca na dela, com carinho e ternura, buscando lhe dar todo o consolo que precisa. Isso até morder seu lábio inferior. Essa a deixa que preciso para entrar com a língua em sua boca, fazendo nossas línguas se entrelaçarem.
Quando o ar se faz necessário, colo minha testa na dela e digo arfante.
_ O que eu faço com você?- Pergunto.
_ Me ame. –Fala intensa.
Em um gemido de rendição, a beijo novamente e ela se derrete, agarrando aos meus cabelos e assim, nossas línguas se enroscam como se precisassem uma da outra. É sensual, é erótico e inebriante. De tão viciante, me recuso a separar nossas bocas e me ajoelho entre suas pernas, a puxando comigo e correndo as mãos por seu vestido, enquanto ia subindo o tecido e percorrendo os pedaços descobertos de sua pele com a ponta dos dedos até a retirada completa de sua roupa.
Assim, eu a tenho seminua diante de mim, depois de tanto tempo e é encantador. Mas noto insegurança e vergonha em seu olhar. Entendo que isso se deve a baixa auto estima pela cirurgia, não só pelas novas cicatrizes em sua perna direita, mas porque subiu um pouco de peso, mas não me importo e nem notei, pois, ela que insisti nisso.
Decido fazer com que esqueça essas bobagens, voltando a beijá-la. Meus lábios se movem com carinho e sem perder o ritmo das nossas bocas, corro a mão por suas costas e com o polegar junto com indicador em pinça abro seu sutiã. Então, mordendo seu lábio inferior, puxo suas alças pelos braços e só me afasto dela para tirá-lo plenamente do seu corpo.
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Saga William & Julie. -Contratado Para Amar. I. Concluído.
Romance''Quando fui coagido para assinar um contrato de casamento com alguém que não amava, meu plano era claro: cumprir os quatro anos dele sem me deixar envolver por minha intensa, apaixonada e igualmente enganada esposa, levando isso como um trabalho. A...