Saga William & Julie. -Contratado Para Amar. I. Concluído.

Capítulo 57. - Vestida Para o Confronto Final.

William.

Julie não precisa dizer muito para que entenda do que está falando.

_ Claro que vai conseguir. Você é uma das pessoas mais fortes que conheço. -Respondo com emoção na voz.

Mas apesar das minhas palavras encorajadoras, também estou com medo por ela, pois, ambos sabemos que esse confronto com Vinícius e Karina pode trazer a tona o pior dos dois e tenho medo do que podem fazer.

_ Obrigada meu amor. –Responde com ternura. _ Por tudo. –Completa emocionada.

_ Não me agradeça princesa. –Falo sem evitar a culpa que sinto. _ Sou seu marido. Estar ao seu lado e cuidar de você é minha obrigação, um prazer e uma honra.

Ela se joga para frente e me abraça. A recebo com amor em meus braços e não ligo nem um pouco de ser molhado por seu corpo úmido ou pela água que ainda saí da ducha. Tanto que ela me puxa para um beijo e o correspondo ávido.

Assim, nós nos separamos apenas por falta de ar e começo a lavar seu cabelo. Logo sinto o aroma de chocolate de seu shampoo e do seu condicionar tomarem o ar, enquanto massageio seus cabelos e ela parece gostar da sensação, pois, fecha os olhos e sorri. A observo apaixonado por um tempo e acabo demorando um pouco para levantar, desligar a ducha, mas quando faço, seus olhos se abrem e ela sorri ainda mais largo.

_ Mãe, pode me dar uma toalha e um roupão, por favor.

Minha rapidamente entra e quando me entrega a toalha acompanhada do roupão está com um sorriso orgulhoso no rosto. Sorriso esse, que copia o da minha esposa, com a diferença de que o de Julie é tão apaixonado quanto sua mirada.

Correspondo o sorriso das duas, mas me viro para minha senhora Gold e começo a tarefa de secá-la. Quando a termino, a visto com o roupão e a levo de volta para o setor de hidroterapia.

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Eu olho a movimentação a minha frente com um sorriso, pois, a cena que vejo aquece meu coração. Isso porque envolve minha princesa sendo cuidada, mimada e amada, já que está fazendo cabelo, unha e maquiagem. Assim, apesar de todas as mulheres do recinto estarem fazendo o mesmo que ela, só consigo olhar para ela.

_ Você está linda, senhora Gold. –Falo quando vejo que termina a parte de beleza.

_ Olha quem fala senhor Gold. –Responde sorrindo. _ Você está um verdadeiro príncipe.

Dou de ombros, pois, não acho que esteja usando nada demais. Estou usando um conjunto de terno, camisa e sapatos sociais todo em negro.

_ Você também está parecendo uma princesa. –Falo sorrindo. _ Mesmo que ainda esteja apenas de roupão. –Completo divertido.

_ Sobre isso. –Ela sorri atrevida. _ Pode me ajudar?

_ Quer que eu te ajude a se vestir? –Pergunto entrando no jogo.

Ela assente e vejo malícia em seu sorriso, correspondendo ele, a chamo com o dedo até o tablado em que estou e a vejo agarrar seus aros, se guiando até mim. Minha mãe assiste a cena sorrindo e rapidamente vai até um dos outros tablados. Então, pega um cabide plastificado, onde imagino estar a roupa dela e me dá. O abro com cuidado e tiro sua roupa do plástico.

É um vestido de cetim vermelho. Vermelho. Ela quer me matar?

_ Vermelho princesa? –Pergunto quase em um gemido.

Ela solta uma gargalhada e assente. Ela é de alças finas e com um decote que dava asas a imaginação. É leve e solto até os joelhos.