17°- Cara de Mal

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Esse capítulo não contém nenhum tipo de violência, porém pode servir de gatilho para alguma memória ou sentimento ruim, então quem quiser evitar pode pular direto para o P

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Esse capítulo não contém nenhum tipo de violência, porém pode servir de gatilho para alguma memória ou sentimento ruim, então quem quiser evitar pode pular direto para o P.O.V da Eva.

◇◇◇

Peter

"Essa roupinha é bem convidativa."

Paro onde estava quando ouço algo não tão longe, meus sentidos ficaram mais apurados depois da picada de aranha, mas nada tão alarmante a ponto de escutar a quilômetros de distância.

"E esses olhos são lindos em."

Procuro por entre os prédios próximos por alguém precisando de ajuda, mas meu coração acelera ao ouvir uma voz que eu conheço bem.

"Eu já te dei t-tudo que eu tinha."

Quando eu finalmente acho os donos das vozes, o homem está com a mão nos cabelos escuros da Eva, que tinha a pele tão branca quanto eu nunca achei que fosse possível.

Não penso duas vezes antes de pular e acertar um chute nas costas do sujeito, o tirando de cima dela, que se afasta no mesmo minuto.

O homem de luvas e capuz se levanta irritado tentando pegar a arma que havia caído no chão, mas acerto um soco em seu rosto, seguido de um chute e teia, que o gruda na parede. Normalmente eu estaria dizendo algo sarcástico para o criminoso e depois tentando acalmar a vítima, mas não consigo falar, não consigo pensar, é ela ali.

Me viro para a morena por quem eu sou apaixonado, vendo seus olhos azuis avermelhados pelas lágrimas que ela por pouco não derrubou e sua pele tão pálida ainda, branca de neve seria um apelido perfeito para ela agora, e se não fosse pelo péssimo momento eu arriscaria dizer que mesmo assim ela continua perfeita. Pela primeira vez sinto raiva de verdade de algum vilão que eu tenha pego.

Chego perto dela, sentindo seus braços me envolverem e seu rosto se afundar em meu peito automaticamente.

- Sabe, acho que você é mesmo meu amigo menino aranha- rio fraco retribuindo seu abraço.

- Eu te levo até sua casa- ela concorda com a cabeça respirando fundo, sei que ela não está tão bem quanto quer que eu pense.

- M-minhas coisas, ele pegou- sua voz sai tão baixa que por pouco eu não entendo.

Vasculho os bolsos do criminoso a nossa frente e consigo achar a carteira e o celular da minha garota, mas não sem enfrentar algumas tentativas dele de se soltar.

Meu Doce QuererOnde histórias criam vida. Descubra agora