27°- Querem Curtir

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Ó quem voltoou...

Sim, eu sei que é domingo e que eu geralmente posto uma vez por semana, mas vou estar bem ocupada esta semana e não sei se vou conseguir postar no dia que eu inconscientemente determinei como certo. Então hoje sai o 27, e, se der tudo certo até sexta pode ser que o 28 saia também.

Aproveitem o capítulo

Eva

Ouço um barulho em minha janela e franzo o cenho fechando o livro que estava lendo, ouço novamente e percebo se tratar de batidas, reviro os olhos já sabendo quem seria o único a bater em minha janela.

- Eva?- ouço sua voz baixa e vou até lá, abrindo a janela para que Parker entrasse.

- Peter! O que está fazendo aqui?

O garoto entra rapidamente e se encosta na minha cômoda, tirando a máscara e respirando fundo.

- Saudade sua- ele sorri e eu reviro os olhos, vendo o machucado em sua bochecha.

- Senta menino aranha, eu posso ser sua enfermeira particular- selo nossos lábios e o deixo sentado em minha cama com um sorriso no rosto, descendo para buscar os primeiros socorros.

Olho para os lados me certificando de estar sozinha antes de entrar no banheiro para pegar o kit e correr até meu quarto, mas na volta ouço um barulho estranho vindo do cômodo ao lado, que por acaso é o quarto do meu pai.

- Você está louco!?- ouço a voz baixa de meu pai, ele provavelmente está sussurrando- você não pode vir aqui a essa hora!

- Eu sei, só queria te lembrar que daqui a pouco não vou ser eu que vou vir atrás de você, e o pessoal não costuma dar segundas chances!- me encosto na porta para ouvir melhor.

- Me dá um minuto, preciso confirmar que a Eva está dormindo.

Arregalo os olhos e corro tentando fazer o mínimo de barulho possível, fechando a trancando a porta da maneira mais discreta que consigo.

- O quê...- tampo a boca de Peter e apago a luz, deixando o kit em cima da cama.

Peter entende que precisa ficar quieto e faz um sinal de positivo com a mão, se ajeitando em minha cama com as sobrancelhas erguidas em visível curiosidade do motivo.

Ouço os passos rápidos e pesados do meu pai pararem em frente a minha porta, ao qual ele tenta abrir, e quando percebe que não vai conseguir apenas bate de forma fraca.

- Filha?

Me mantenho quieta, mesmo que meu coração esteja acelerado, nesse ritmo eu vou ter uma crise. As mãos de Peter seguram as minhas e deixam um aperto reconfortante, que arranca um sorriso mínimo do meu rosto.

Que droga! Eu tinha que ter tirado o Blue justo agora!?

Ele se afasta depois de me chamar por mais uma ou duas vezes e não obter resultado. Espero mais alguns minutos antes ligar o abajur e respirar fundo, abrindo o kit para finalmente cuidar do garoto que eu gosto.

Meu Doce QuererOnde histórias criam vida. Descubra agora