PRÓLOGO - E tudo muda...

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Harry, O Ravenclaw

NA: Olá! Essa é a minha primeira história, mas, leio fanfiction há anos e sempre quis ler uma boa história, onde Harry é um Ravenclaw, já que essa é minha casa, e ainda fique com a Ginny. Acho que eles são perfeitos juntos, não me importo o que digam. Bem, decidi escrever, não apenas por curiosidade em ver como a história se afasta do original com um Harry mais consciente dos seus estudos, que dê importância ao conhecimento e questiona o que não faz sentido. Mas também para ver como a relação do Harry e Ginny se desenvolve e é aceita pela família Weasley, quando o Harry não é o melhor amigo de Ron. Espero que possam ler e revisar, pois isso é um grande incentivo.

Aviso: Não possuo Harry Potter, nem pretendo lucrar com essa escrita.

Prólogo

Petúnia Dursley poderia ser chamada de muitas coisas, mas não de burra, com toda a certeza. Possivelmente, muitos a chamariam de mesquinha, fofoqueira e preconceituosa ou muitos outros adjetivos nada favoráveis. O fato é que, dificilmente alguém diria que ela não era esperta e, pelo menos em sua opinião, Petúnia se considerava muito inteligente, pois, assim que percebeu o mundo anormal da qual sua irmã fazia parte, ela se afastou e a desprezou como a aberração que Lily era.

Desde então, Petúnia se esforçara para ter a melhor vida, ou seja, uma vida normal, com um homem normal, em um bairro normal. E, mesmo em momentos em que fora obrigada a reconhecer as esquisitices de sua irmã, o fizera de má vontade e com óbvio desprezo, não apenas para ferir sua irmã, que todos achavam tão perfeita, mas também para ser a mulher normal que Vernon Dursley buscava. Mais que tudo, Petúnia queria ser perfeita para Vernon, mesmo que isso significasse fazer a vida do seu sobrinho nada agradável.

Quando a pequena aberração foi deixada em sua porta, Petúnia, ao ler a carta, soube que por mais que desprezasse o garoto, teria de aceitá-lo, pois sua presença garantiria a segurança dela, de seu marido e de seu precioso Dudley. Mas, durante todos aqueles anos, ela se assegurou de que sua vida não perdesse a normalidade perfeita e, como dito anteriormente, Petúnia não era burra e, como sabia que ter uma aberração em sua casa, convidava a anormalidades, ela se esforçou, diligentemente e não perdeu os detalhes importantes.

Então, o momento esperado se apresentou e a carta que levaria o garoto para a escola de aberrações chegou e, enquanto tudo o que ela queria era enviá-lo para bem longe, Petúnia tinha que fazer o papel da esposa perfeita para Vernon, assim, ela o acompanhou em sua saga enlouquecida para fugir das cartas, já sabendo qual seria o resultado. Como esperava, o garoto partiria e ela não o veria por meses, tempo esse em que poderia se esquecer do pequeno anormal e da existência do mundo de anormais. Mas Vernon, infelizmente, não era tão inteligente quanto ela e estava mais preocupado em pregar uma peça no menino do que se livrar dele. Petúnia, no entanto, nunca perdia os detalhes e, assim, observou de longe enquanto seu marido ria do garoto por não existir a barreira 9 ¾, mas ela sabia que a entrada existia e onde estava, afinal, já a atravessara muitos anos atrás. E, foi assim, que Petúnia se percebeu com um dilema em suas mãos.

Enquanto, normalmente, se esforçava para não se importar com as brincadeiras ou castigos de Vernon para com o garoto, pois não queria contrariá-lo, também não queria que o menino deixasse de embarcar no trem de aberrações. Podia imaginar o que aconteceria, o garoto não embarcaria e ficaria perdido, podendo chamar a atenção da polícia que o devolveria a sua casa. Depois, os anormais apareceriam para buscá-lo e, claro, enquanto visualizava esse cenário de terror, podia imaginar os vizinhos comentando por semanas a polícia em sua porta e depois os esquisitos em vestes coloridas.

Assim, tendo horror ao imaginar tais fatos ou que as aberrações acreditassem que eles estavam impedindo o garoto de ir para a tal escola e quisessem se vingar em seu precioso Dudders, outra vez, Petúnia, naquele instante, tomou uma decisão. Instigada por sua necessidade de manter sua vida normal, ela mudou toda a história de seu sobrinho desprezado, sem nem saber. Caminhando para a entrada da estação, Petúnia parou em frente a Vernon que ainda estava rindo e disse:

Harry, - CorvinalOnde histórias criam vida. Descubra agora