Depois de se separarem dos amigos Gryffs, Harry e os Raven foram para sua torre, assim que entraram as meninas olharam para eles em busca de esclarecimentos, mas Harry fez um gesto negativo.
— Amanhã vamos explicar tudo, não adianta eu falar para vocês agora e depois ter que repetir tudo de novo. Se vocês se encontrarem com qualquer nascido trouxa do nosso ano, de qualquer casa, avise sobre a reunião. Vou encontrar um lugar e o melhor horário e passamos a informação adiante. — Disse Harry firmemente.
As meninas assentiram e como eles, foram para seus dormitórios. Quando estavam em suas portas, Terry hesitou e olhando para o amigo, perguntou:
— Harry, você vai falar sobre como você cresceu e a participação de Dumbledore nisso?
— Não, primeiro porque isso não é tão importante como a maneira como os nascidos trouxas são tratados dentro e fora de Hogwarts. E também não quero expor tudo isso sem mais informações e se eles forem como Hermione nunca vão acreditar que Dumbledore fez algo que não seja perfeito. E começar a falar mal de Dumbledore por aí, Terry, isso vai apenas se voltar contra mim, principalmente, se ele descobrir. Por enquanto, tenho que observar e coletar informações, não é o momento de agir.
Terry concordou, admirado com a contenção de seu amigo, Harry estava realmente incorporando ser um Ravenclaw e era incrível ver sua inteligência se mostrar cada vez mais.
Logo depois Harry se sentou em seu quarto, havia tomado um banho e tinha tempo antes do jantar para começar suas leituras, pegando os livros de decoração se concentrou em ler sobre pintura, organização e combinações de cores e moveis. Nada daquilo o interessava, assim se concentrou em como fazer moveis.
Havia segundo o autor o jeito fácil, se conjurar moveis poderia ser considerado fácil. Ele alertava que conjuração era um assunto de 6º ano, mas que um aluno mais jovem poderia conseguir, desde que fossem objetos pequenos e sabendo que tal objeto não duraria por muito tempo, afinal precisa-se de mais poder para um objeto existir por mais tempo. A solução, ele fazia um adendo era o uso de runas, se o bruxo utilizasse a runas corretamente poderia fazer os objetos criados durarem para sempre, apenas recarregando o poder das runas. Era muito interessante, mas um pouco além do seu conhecimento.
A segunda opção era considerada mais difícil porque, além de magia, utilizava trabalho manual ou o uso de magia em partes para a montagem do móvel. Harry entendeu que para um bruxo fazer algo sem magia ou em partes e que levaria mais tempo seria considerando mais difícil do que ter algo instantaneamente a seu dispor. Mas para ele não era assim e se sentiu fascinado e empolgado enquanto lia como encontrar, escolher, colher madeira, trabalhar até que ficasse do jeito que ele queria e depois fixar peça por peça até ter o móvel que ele idealizara. Carpintaria magica era incrível! E o melhor, você não precisaria de muito poder ou conhecimentos avançados para fazer aqueles feitiços.
Mas, considerou, isso com certeza se enquadrava em um projeto que ele só poderia fazer no ano seguinte. Teria que conversar com o professor Flitwick e pedir autorização para fazer este ano, nem que fosse só a mesa e a estante. Estava tentando elaborar como convence-lo quando ouviu uma batida na porta.
— Entre. — Respondeu olhando para cima.
Terry abriu a porta e colocou a cabeça para dentro.
— Ei, já é quase 7 horas, vamos descer para jantar? Estou faminto. — Disse o garoto moreno sorrindo.
Olhando o relógio Harry percebeu que era bem tarde e ele também estava com fome. Ficara tão concentrado na leitura que nem percebera o tempo passar ou seu estomago roncar. Concordou levantando-se e rapidamente colocou o tênis e as vestes, marcou seu livro e desceu a sala comunal. Pensando na questão de onde teriam a reunião amanhã, Harry se desviou no quinto andar, para o corredor a esquerda das escadas, passaram em frente a porta do escritório de Flitwick e deram mais alguns passos quando Terry parou confuso.
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Harry, - Corvinal
AdventureO que aconteceria se, em sua primeira viagem para Hogwarts, Harry se sentasse com alguém diferente, alguém mais inteligente e inquisitivo, com conhecimento e sensibilidade para perceber e questionar tudo o que não faz sentido. E se isso levasse o Ha...