Harry voltou a si quase imediatamente depois do desmaio, estava na sala de estar, meio deitado no sofá e meio no colo de Sirius. Cercando-o, a Sra. Serafina e o Sr. Falc o encaravam com preocupação.
— O que...? — Perguntou confuso.
— Você desmaiou, Harry, não devia ter pulado e se agitado assim, isso sem contar as mais de 2 horas de conversa com o diretor. — Disse Sirius. — Eu o peguei antes de cair no chão.
— O que está sentindo, querido? Seria melhor chamar a Madame Pomfrey? — Sra. Serafina estava muito ansiosa.
— Não, estou bem, apenas muito cansado e emocionado por meu plano funcionar. — Harry suspirou voltando a sorrir e olhou para o Sr. Falc. — Estamos livres dele, Sr. Falc, o diretor não nos controla mais.
— Sim, Harry, seu plano foi brilhante. — Respondeu ele sorrindo.
— Confesso que eu seria capaz de dormir até amanhã de tão cansado, mas estou faminto e tem tanto o que fazer ainda. — Disse Harry se levantando e se recusando a ceder ao cansaço.
— Harry, seja o que for que precise fazer pode esperar até amanhã, você precisa repousar, Madame Pomfrey só o liberou totalmente a partir de quarta-feira. — Serafina lhe disse muito séria. — Você teve uma concussão há poucos dias e acabou de desmaiar...
— Apenas por alguns segundos, Sra. Serafina e porque dei um pulo e fiquei tonto, além disso, estou muito cansado pela tensão da conversa e manter minha oclumência. — Harry se espreguiçou. — Isso sem falar que o almoço parece ter sido há séculos atrás. — Exagerou divertidamente.
— Ok, nos diga o que você precisa fazer enquanto come e ajudaremos para que possa ir descansar o mais rápido possível. — Disse Serafina e Sirius acenou.
— Bem, vocês o ajudem porque eu estou indo ao Ministério registrar esses documentos. Você tem uma razão para que isso não possa esperar até amanhã? — Falc perguntou curioso.
— Sim. Dumbledore é muito inteligente e cedo ou tarde perceberá que foi enganado, portanto, a pressa se justifica porque não quero correr o risco de que, se essa percepção ocorrer durante esta noite, amanhã ele nos impeça de concluir o acordo. — Disse Harry seriamente.
Sr. Falc acenou e usou o flu para ir cumprir sua missão. Enquanto isso, Harry foi servido na cozinha pela Sra. Serafina alguns sanduíches e um grande copo de leite. Sirius se sentou ao seu lado e logo Terry entrou o encarando ansioso.
— Deu certo, Harry? O plano funcionou?
— Perfeitamente. — Harry não conseguiu conter o sorriso triunfante.
Isso fez Terry saltar e comemorar com entusiasmo, felizmente, ele não desmaiou. Sirius e Harry riram divertidos, Sra. Serafina os olhou exasperada e moveu a cabeça negativamente.
— Sua ideia foi brilhante, Harry, mas todos vocês estão esquecendo que essa "vitória" significa que você tem que voltar a viver naquela casa? Com aquele homem?
Harry engoliu o sanduíche e suspirou olhando-a com carinho, sua preocupação com ele era algo muito precioso, assim como seu respeito em seguir seu plano apesar de ser contrária.
— Obrigado, Sra. Serafina, de verdade, por respeitar meu desejo apesar de discordar. E agradeço imensamente por sua preocupação e cuidados. — Harry pigarreou emocionado. — Tenho uma boa notícia para vocês, o que torna o meu blefe ainda mais prazeroso. Em minha conversa com tia Petúnia ontem, bem, nós nos entendemos...
— O que? — Terry perguntou surpreso.
— Eu sei, também me surpreendi, quer dizer, em algum momento teríamos que ter uma conversa franca e direta, mas ela tomou a iniciativa, pediu desculpas e disse que me quer vivendo com ela e Dudley. — Disse Harry e deu uma grande dentada em seu sanduíche, observando suas expressões surpresas e se perguntando se entenderiam o significado de suas palavras.
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Harry, - Corvinal
AventuraO que aconteceria se, em sua primeira viagem para Hogwarts, Harry se sentasse com alguém diferente, alguém mais inteligente e inquisitivo, com conhecimento e sensibilidade para perceber e questionar tudo o que não faz sentido. E se isso levasse o Ha...