CAPÍTULO 22 - Eles se foram para sempre

682 60 16
                                    


NA: Olá, esse foi um capítulo importante, difícil, mas necessário. Espero que gostem e qualquer revisão é apreciada.

Harry descobriu que na verdade mesmo o Sr. Falc não tinha total certeza do que precisava ser feito.

— Mas meu pai sabe, Harry, ontem mesmo já queria começar a pesquisar os procedimentos, vou trabalhar com ele e descobrir em detalhes cada passo necessário para que seu padrinho saia de Azkaban. — Sr. Falc prometeu solenemente. — Eu só posso me desculpar com você, eu acredito, defendo, trabalho e vivo para e com a justiça. Essa violação desumana da justiça é um crime e deve envergonhar a todos, mas para mim e para qualquer outro advogado é como se alguém jogasse no esgoto tudo que defendemos, tudo pelo que vivemos.

Harry não sabia o que dizer, podia ver que ele estava sinceramente envergonhado, mesmo que não tenha nada a ver com o que aconteceu, sua angustia merecia uma resposta e Harry decidiu ser sincero.

— Eu o desculpo Sr. Falc e espero que juntos possamos redimir a justiça que o senhor defende com a libertação do meu padrinho e a punição dos responsáveis. — Disse Harry e sua voz ainda estava dura e fria.

Depois disso as crianças apareceram e eles tomaram o café da manhã, todos tentaram disfarçar o clima tenso, mas o abatimento do Sr. Falc era flagrante. Harry já lera sobre a viagem de flu no livro que ganhara no Natal, assim quando eles foram para a Abadia pelo flu, não se sentiu tão perdido.

— Lembre-se Harry, diga a palavra corretamente e feche a boca depois para não se engasgar com a fuligem. — Sra. Serafina disse pela última vez, todos já partiram, faltava apenas os dois e Harry iria primeiro.

Entrando no fogo verde morno Harry disse firmemente:

— A Abadia Boot!

E fechou a boca, na hora certa, porque em seguida ele se afundou na lareira e a fuligem veio ao seu rosto, como a viagem não era longa a desorientação durou pouco e nem pensou em fechar os olhos antes de sair para fora da lareira em uma grande sala de chão de pedra. Levemente desequilibrado se segurou no braço estendido do Sr. Falc e se firmou saindo do caminho para a Sra. Serafina que devia estar vindo logo atrás.

— Muito bem feito para uma primeira viagem, Harry. Fazer viagens curtas no começo é o melhor, quando estiver mais acostumado não vai mais se sentir desorientado e saíra da lareira sem se desequilibrar. — Sr. Falc disse, sorrindo.

Enquanto ele falava Sra. Serafina saiu da lareira caminhando elegantemente como se caminhasse por uma porta, usou sua varinha para limpar ela e Harry da fuligem e depois foi cumprimentar os sogros. Harry também os cumprimentou educadamente, Sra. Honora se lembrava dele e parecia feliz em vê-lo, ela queria mostrar a Abadia e os jardins, seu grande orgulho, ficando um pouco chocada com toda a neve que os cobria.

— Oh, querido, você deve vir no verão, então poderá ver. — Disse ela e Harry concordou com um sorriso.

Harry esperava que a Abadia lembrasse uma igreja, mas apesar dos tetos altos e janelas estreitas, o chão e paredes de pedras lhe lembrava mais um castelo e a decoração simples, confortável e não luxuosa que se espera em um castelo o vazia parecer um lar. Isso não o surpreendeu, apesar de não conhecer bem Sra. Honora ou mesmo o resto dos Boots, já notara que eles não eram de luxos e exibições de dinheiro. Gostavam de uma vida simples, envolvida no trabalho e família.

Harry se esforçou para tentar ter um dia normal, apesar de sentir se meio paralisado, era como se agora que sabia a verdade, ela por si mesma deveria lhe trazer as respostas e tudo se resolver. Como, pensou, poderia continuar vivendo, comendo, rindo quando seu padrinho estava a 10 anos presos em uma cela com monstros como carcereiros. Quando ele e Sr. Boot se retiraram para conversar depois do almoço em uma biblioteca ainda maior que a do Chalé, Harry tentou explicar como se sentia.

Harry, - CorvinalOnde histórias criam vida. Descubra agora