⭒✧° Felix

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Eu estava extremamente nervoso. Fazia poucos minutos que tinha mandado uma mensagem para (S/N) para que ela viesse até o local onde eu estava. Quase que escrevi o endereço errado, de tanto que minhas mãos tremiam.

Nós nos conhecemos no verão passado, quando ela tinha recém se mudado para o país. Trombamos um dia no parque, e ela me pediu ajuda, para saber onde ficava o café que ela estava tentando chegar. Para mim, foi amor à primeira vista. Naquele mesmo dia, pedi para trocarmos nossos números de telefone. Ela concordou, e desde então comecei a mandar várias mensagens para garota, tentando me fazer presente em sua vida. E ela deixou. Nós começamos a sair, como amigos, e ficar mais próximos. Desde sempre eu nutri esse sentimento amoroso para com (S/N), e finalmente tinha tomado coragem.

Eu ia pedir ela em namoro naquela tarde. Eu vinha planejando meu pedido há quase um mês. Queria que tudo fosse perfeito. Eu tinha alugado um restaurante, sim, o restaurante inteiro. Queria que estivéssemos a sós para fazer o pedido. Não que estaríamos, já que a parte onde tudo estava montado era ao ar livre, perto de uma rua, onde qualquer pessoa poderia passar a qualquer momento. Pelo menos, a rua era pouco movimentada, o que me deixava um pouco mais tranquilo.

- Assim está bom? - perguntou um dos funcionários do restaurante, que se disponibilizou para me ajudar a arrumar tudo.

- Está perfeito.

- Fico feliz. - o homem sorriu. - Ah, mais uma coisa. A comida será servida assim que você tocar aquele sininho. - ele disse, apontando para o sonho dourado em cima de uma das mesas.

- Ok. Muito obrigado.

- Não há de quê. Boa sorte! - ele falou, se retirando.

Obrigada, moço. Porque eu vou precisar.

(S/N) POV:

Eu estava dentro do táxi, indo em direção do local onde Felix pediu para eu ir. Estava inquieta. Ele não falou, em momento algum, o motivo, e isso me deixava angustiada. Eu olhei na internet o que tinha no endereço que Lix me mandou, antes de sair de casa. Era um restaurante. Se ele queria me chamar para jantar, por que não pediu, simplesmente?

- É aqui. - o motorista falou, parando o veículo.

Olhei para fora. Era um restaurante como qualquer outro.

- Obrigada. - falei, depois de pagar o homem, e saí do carro.

O restaurante parecia estar fechado. Todas as luzes estavam apagadas. Estranhei. Porque Felix me chamaria para vir em um restaurante fechado.

Estava pensando que tudo isso poderia ser uma pegadinha dele quando ouvi a porta do local se abrir. Um homem jovem vestindo uma roupa preta e um avental branco passou por ela é veio na minha direção.

- Olá. - ele cumprimentou. - (S/N), não é?

- Sim. - concordei.

- Por favor, me acompanhe. - ele pediu.

Eu segui o homem. Nós passamos pela porta, que ele, gentilmente, segurou aberta para mim, e atravessamos o restaurante. Já estávamos nos fundo do local quando o de avental abriu uma outra porta, revelando uma rua não muito movimentada.

- Do outro lado da rua. - ele disse, antes de sumir ao voltar para dentro.

Meu deus, o que aquele menino aprontou agora?

Olhei para os dois lados da rua antes de atravessar. De longe, conseguia ver apenas um deque de madeira em meio à algumas árvores, que estavam adornadas com luzes de natal brancas.

Depois que alcancei o deque, finalmente puder ver com mais clareza tudo que tinha lá. Havia algumas mesas arrumadas de ambos os lados, cobertas com pétalas de rosa vermelha. Na minha frente, estava Yongbok, sorrindo para mim. Atrás dele, uma mesa arrumada com pratos, talheres e taças para duas pessoas.

- O que é tudo isso, Lix? - perguntei, passando os olhos admirados pelo lugar.

- Faz algum tempo que venho planejando isso. - ele começou. - (S/N), desde o dia que nos conhecemos, há cinco meses atrás, eu soube que era você. Eu soube que estava apaixonado por você e que queria você em minha vida. Por isso, agora eu te pergunto...

O garoto ajoelhou no chão, na minha frente. Ele tirou uma pequena caixinha aveludada do bolso da calça e abriu, revelando um pequeno e delicado anel de prata.

- (S/N), você aceita namorar comigo?

Levei minhas mãos à boca.

- É claro que aceito!

Yongbok levantou, pegou minha mão direita e colocou a joia no dedo anelar. Depois, segurou meu rosto e juntou nossos lábios.

- Você não acha que exagerou um pouquinho? - perguntei, após nos separarmos.

- Talvez. - ele riu, um pouco constrangido. - Mas eu queria que fosse perfeito.

- Pode apostar que foi.

- Vamos comer? - ele questionou, me guiando até a mesa.

Depois de sentarmos, Lix pegou um sino dourado, que estava em cima da mesa, e o balançou fortemente. O barulho foi um pouco irritante, mas cumpriu seu papel. Logo, o gentil homem que havia me guiado até ali surgiu com uma bandeja repleta de comida.

Nós passamos horas ali, comendo e conversando. Apenas desfrutando da companhia um do outro. 

Oneshots ⭒✧° SKZOnde histórias criam vida. Descubra agora