Oneshots ⭒✧° SKZ

⭒✧° Jisung

HOT!!!!

Ficar deitada no chão com a cabeça apoiada no corpo de Jisung era, por incrível que pareça, muito confortável. Enquanto eu lia, Han brincava com as pontas do meu cabelo, enrolando as mechas em seus dedos.

Jisung e eu éramos melhores amigo há quase três anos e eu praticamente morava em seu apartamento. Quase todo dia eu estava lá, seja de manhã, de tarde ou de noite. Depois de um ano de amizade, eu já nem avisava mais que eu estava indo; só chegava e tocava a campainha. Quando Han não estava em casa, usava a chave que ele tinha me dado.

Parei minha leitura quando um pensamento um tanto aleatório passou pela minha cabeça. Fechei meu livro e me sentei no chão, desencostando o meu corpo do de Jisung. Eu fiquei olhando para seu rosto, enquanto ele também me encarava.

- Por que saiu? Agora tá frio. - reclamou, fazendo drama.

- Como é perder a virgindade? - perguntei sem mais nem menos.

Jisung pareceu meio perdido e desnorteado com a minha pergunta. Ele me encarava com confusão no olhar.

- Assim, do nada?

- Assim, do nada. - concordei.

- Eu não posso te dizer isso. Cada um tem uma experiência diferente. O que foi para mim pode ser diferente do que será para você, Isa.

- É... acho que sim. - disse, e Jisung voltou sua atenção para seu celular. - Queria perder minha virgindade, mas queria que fosse com alguém especial...

Eu não falei mais nada e fiquei apenas olhando meu amigo. Diante do meu silêncio, Jisung levantou o olhar do aparelho a sua frente para olhar para mim. Depois de mais alguns segundos, a ficha caiu e Han entendeu minhas intenções.

- Pera... eu... você... nós... dois? - a confusão nos olhinhos de Jisung era adorável e me fez sorrir. O garoto mexia o dedo entre nós dois, apontando para mim e para ele.

Eu fiz um sinal de afirmação com a cabeça.

- Você tem certeza? - perguntou, deixando o celular de lado e se sentando à minha frente.

- Tenho.

Jisung passou o olhar por mim e sorriu. Ele se aproximou lentamente de mim, passando os dedos por entre os fios do meu cabelo em minha nuca, puxando delicadamente meu rosto para perto do dele. Quando seus lábio tocaram o meu, senti meu corpo se aquecer por dentro, apesar do arrepio que percorreu minha pele.

Seus lábios eram macios nos meus e o toque entre nossas línguas fazia meu corpo estremecer. Meus braços estavam ao redor do seu pescoço e minhas pernas me prendiam ao seu corpo, envolvendo sua cintura. Han conseguiu se levantar comigo em seu colo e me colocou no colchão macio de sua cama.

Suas mãos passeavam livremente pelo meu corpo e, pouco tempo depois, tanto as minhas peças de roupa quanto as dele estavam espalhadas pelo chão escuro. Jisung pegou o preservativo em algum canto da cômoda e colocou. Ele olhou em meus olhos, como quem pede permissão para algo. Apenas assenti.

- Se eu te machucar, pelo amor de deus, me avisa, tá?

Han me penetrou lentamente, na tentativa de fazer eu não sentir tanta dor. Já dentro de mim, ele não se mexeu por um tempinho para que eu me acostumasse com a nova sensação. Ele se apoiava nas mãos, cada uma posicionada de um lado da minha cabeça no colchão.

Jisung começou os movimentos de vai e vem, causando dor em mim, mas uma dor... boa. Uma dor que se tornava algo prazeroso e fazia minha coluna se arquear, procurando maior contato com o corpo de Han. Gemidos de dor e prazer saiam pela minha boca; meu amigo arfava a cada movimento.

Não demorou muito para eu chegar no meu limite. Han se deitou ao meu lado no pouco espaço que tinha na cama de solteiro, deixando sua braço caído em cima da minha barriga. Alguns fios de cabelo estavam grudados em sua testa e ele abriu um sorrisinho quando olhei para ele.

- E aí, madame Isabela, como é perder a virgindade?- perguntou, rindo.

- É... bom. - respondi sorrindo e Jisung me respondeu com um "uau, quantos detalhes".

Ficamos em silêncio por um tempo, encarando o teto branco com estrelinhas de luz fluorescente que brilham no escuro. Por que ele tem isso?

- Isso foi incrível... - Jisung disse, afundando o rosto no emaranhado de fios em meu pescoço.

- Foi. - concordei. - Então... amizade colorida? - questionei, deixando implícita a minha intenção através da minha proposta.

- Com certeza.