Oneshots ⭒✧° SKZ

⭒✧° Felix pt.2

Felix POV

- Você vai querer entrar, Felix. - perguntou a obstetra para mim. Eu não consegui responder, estava paralisado. Em alguns minutos eu encontraria meu filho.

- Acho melhor não. - respondeu (S/N) por mim. - Ele não vai aguentar assistir a cena.

Ela e a obstetra riram. Duas enfermeiras entraram no quarto para levar (S/N).

- A gente se encontra daqui a pouco, meu amor. - ela falou, antes de sair. Consegui apertar sua mão uma última vez até ela sumir no corredor.

Eu comecei a andar de um lado para o outro no quarto, mordendo o meu dedão. Eu estava nervoso, angustiado, feliz e ansioso. Tudo ao mesmo tempo.

O tempo não vai passar nunca.

▪

- Senhor Felix? - chamou uma enfermeira ao abrir a porta do quarto. Eu me levantei rapidamente da poltrona em que estava sentado. - Pode vir comigo, por favor?

- Aconteceu alguma coisa? - perguntei, nervoso.

- Não, está tudo certo. - ela respondeu, sorrindo. - (S/N) pediu para que te chamasse. Ela queria que você visse o filho de vocês antes que o levássemos para a área dos recém nascidos.

Relaxei um pouco. Pelo menos estava tudo bem. Mas continuei nervoso, em parte. Em poucos minutos teria meu filhos em meus braços.

Antes de poder entrar, passei por um "ritual" de higienização. Lavei bem minhas mãos e me entregaram um avental para colocar, junto com uma touca e dois saquinhos para colocar no pé. Com tudo colocado, pude entrar na área onde (S/N) estava.

(S/N) segurava um bolinho de cobertas entre os braços e encarava ele com um enorme sorriso no rosto. Quando a enfermeira abriu a porta para mim, (S/N) levantou o olhar. Seu rosto estava suado e vermelho, mas o sorriso não saiu de seus lábios nem por um segundo. Era um sorriso tão contagiante que um enorme sorriso se formou no meu rosto.

Eu cheguei ao lado da cabeça de (S/N) e olhei para a fonte da felicidade da garota. Ele Era o tão... pequeno. Seus olhinhos estavam fechados e ele dormia tranquilamente.

- Posso segurar ele?

- Mas é claro, Lix! - (S/N) disse e uma enfermeira veio nos ajudar. Ela tirou o bebê do colo da garota e colocou ele em meus braços.

Meus olhos se encheram de lágrimas. Aquela coisinha, com quem eu tinha passado nove meses conversando através da barriga de (S/N), finalmente estava em meus braços. Eu era pai dela. Eu era pai.

- Ele tem a minha cara. - falei, encarando aquela vida pequenininha.

- Lix, ele acabou de nascer. Ele não tem cara de nada.

- Ai, sua insensível! - reclamei e ela riu.

- Com licença, mas temos que levar ele agora. - disse a enfermeira. - (S/N) já vai poder voltar para o quarto.

▪

(S/N) estava dormindo na cama do quarto. Ela finalmente tinha conseguido dormir. Sua dor tinha passado e ela conseguia relaxar. Três horas depois do parto, eu saí do quarto para levar alguma coisa para comer. Quando voltei, minha esposa estava sentada na maca.

- Lix, você precisa dormir. Eu te acordei muito cedo hoje é você dormiu pouco desde que chegamos.

- Não tem problema, meu amor. Eu estou bem. - falei, tentando tranquilizar ela.

- Mas hoje é seu aniversário, Felix. Você deveria descansar, se divertir. Não passar o dia inteiro em um hospital. E eu nem trouxe o seu presente.

- (S/N), você está brincando? Eu não me importo com isso, meu bem. E, sobre o presente, não se preocupe. Aquele bebê - comecei, mas logo me corrigi. - O nosso filho. Esse é o melhor presente que eu poderia receber.