Oneshots ⭒✧° SKZ

⭒✧° Bang Chan

ESSE IMAGINE PODE CONTER GATILHOS!!!!

Chan POV

Eu estava praticamente saltitando enquanto andava em direção à minha casa. Um sorriso enorme estava estampado em meu rosto desde o momento que coloquei os pés para fora do meu local de trabalho. Eu acenava animadamente para cada pessoa que eu encontrava pelo caminho.

Nada poderia estragar o meu dia.

Os meus planos para aquela noite me deixaram imensamente animado, porém um pouco nervoso. Tenho quase cem por cento de certeza de que dará tudo certo, porém sempre tem aquela pulguinha atrás da orelha que nos faz duvidar de tudo. Mas nada de pensamentos negativos. Só felicidade hoje.

Minhas mãos tremiam de tanta euforia, o que complicou o processo de destrancar a porta do apartamento. A luz da sala inundou minha visão assim que coloquei os pés no chão do meu lar. Praticamente joguei meus sapatos de lado e fui avançando pela sala.

- Amooor, chegueeei! - falei, alongando certas sílabas das palavras.

Nenhuma resposta. Pensei que ela estivesse assistindo televisão, mas o sofá estava vazio, salvo nossa cachorrinha deitada no tecido azul escuro.

- (S/N)? - tentei mais uma vez, falando alto o suficiente para ser ouvido de qualquer cômodo do apartamento.

Meus ouvidos começaram a latejar com as batidas do meu coração, que agora aumentavam descontroladamente por um sentimento não muito bom. Fui até o corredor onde ficavam os quartos e o banheiro; pé ante pé, calmamente, com medo de fazer muito barulho, por algum motivo.

Os quartos estavam mergulhados em pura escuridão, vazios. O banheiro, por outro lado, mantinha sua porta com uma distância quase imperceptível do batente, mas grande o suficiente para que feixes de luz chegassem ao corredor. No desespero do momento, corri até minhas mãos encontrarem a madeira da porta.

Minha visão ficou embaçada.

Minhas mãos começaram a tremer.

Meu coração parou de bater.

(S/N), a garota da minha vida, a garota que me deu vontade de viver, que me fez acreditar novamente no amor. A mulher que eu mais amava no mundo, sentada no ladrilho branco do banheiro, o sangue escuro pingando do pulso.

Minhas pernas cederam e senti o impacto dos meus joelhos com o chão. Ela mexeu a cabeça com a minha movimentação, levemente. Com as mãos tremendo, tentei alcançar o celular em meu bolso. Antes que eu conseguisse discar o número da emergência, senti seus dedos em meu braço. Seu olhar, meio escondido pelas pálpebras, foi o suficiente para me fazer parar.

Eu prometi. Prometi para mim mesmo que não prenderia no mundo alguém que quisesse desesperadamente partir.

Ela tentou; eu sei que tentou. Tentou muito, se esforçou para não desistir. E sei que foi mais forte que ela. Eu não vou perguntar o porquê; não vou julgar sua decisão; não vou dizer que ela está sendo egoísta, pois não está. Tudo que eu quero nesse momento é ficar ao seu lado até o fim. Eu quero fazer companhia para ela, dizer que ela não está e nunca esteve sozinha.

Eu sentei no chão gelado e puxei minha garota para deitar sua cabeça em meu colo. Ela não se opôs; não conseguia. Meus olhos focalizaram seu pulso enquanto meus dedos passeavam pelo mar de fios de seu cabelo. Um dos cortes passavam exatamente por cima da sua tatuagem; da tatuagem que fizemos juntos. Um ponto e vírgula, apenas para eternizar em nossa pele que ainda não tínhamos desistido. A vírgula estava escondida por um rastro profundo vermelho. Agora era apenas um ponto. O ponto final.

- Chan, eu... eu sinto... - ela começou, tentando apertar minha mão.

- Shh. Eu sei que você tentou, meu amor. Pode ir em paz.

Sua cabeça mexeu levemente em concordância. Eu apenas fiquei ali olhando para ela, gravando em minha mente cada traço, cada detalhe de seu rosto delicado. Cada imperfeição que me encantava.

- Eu... te amo... muito.

O aperto leve que sentia em minha mão diminuiu, deixando o frio entrar em contato com a minha pele. Foi impossível continuar segurando; uma lágrima desceu pela minha bochecha e caiu brilhando no chão.

- Eu prometo te encontrar na próxima vida, meu amor. - sussurrei, abrindo a caixinha que tinha em meu bolso; o pequeno diamante brilhando à pouca luz do banheiro. - Aí nós poderemos viver o nosso "felizes para sempre".