Oneshots ⭒✧° SKZ

⭒✧° Changbin

Eu estava extremamente nervosa. Esfregava uma mão na outra, na esperança que aquele sentimento saísse de mim. Não estava dando muito certo. Minhas mãos escorregavam uma na outra, pois eu suava enquanto andava de um lado para o outro.

- Te acalma, mulher! - minha amiga falou, se aproximando de mim. - Vai dar tudo certo.

- Mas e se não der? E seu eu tropeçar e cair? Falar alguma coisa errada?

- Respira, meu amor. - minha mãe disse, passando a mão pelas minhas costas desnudas. - Sua amiga está certa, vai dar tudo certo.

- Mas e se... - comecei, mas fui interrompida pela minha amiga.

- "Mas e se" nada, louca. Vai dar tudo certo, confia. Agora eu e sua mãe precisamos ir. - ela disse antes de me dar um abraço. - Vamos? - ela perguntou a minha mãe.

- Sim.

Antes de sair, minha mãe segurou meu ombro, olhou nos meus olhos e sussurrou "você está linda", enquanto secava uma lágrima que insistia em sair de seus olhos.

Vi ela e minha amiga saírem e entrarem no local onde tanto temia entrar. Minha mente trabalhava a mil, pensando e tudo que poderia dar errado quando atravessasse aquela porta.

- Está na hora, Kiara. - meu pai me chamou, me tirando de meus devaneios. - Preparada?

Eu apenas assenti com a cabeça e engatei meu braço no braço do meu pai. Com a outra mão, ele me entregou o buquê de rosas brancas, que segurei com as duas mãos. Meu pai me puxou delicadamente pelo braço, e nós atravessamos a grande porta da igreja.

A música tão tradicional começou a tocar assim que meus pés tocaram o chão do local sagrado. Me forcei a levantar a cabeça e olhar para frente. Todos os convidados estavam em pé, olhando na minha direção. Mas só um olhar me importava, e fixei o meu no dele.

Em alguns segundos eu estaria casada com o homem mais especial que eu poderia ter conhecido. Em alguns poucos segundos eu poderia chamá-lo de meu.

Quando alcançamos o altar, meu pai depositou um beijo nas costas da minha mão e eu segui até meu noivo. Changbin tinha um sorriso de orelha a orelha, um sorriso tão contagiante que me fez estampar um sorriso em meu rosto. Apenas sua presença era capaz de me acalmar de uma forma inacreditável.

- Bom, podemos dar início a cerimônia. - o padre disse, e todos os convidados voltaram a se sentar.

O padre à nossa frente começou a falar, e eu me esforçava para manter meus olhos nele. Changbin, por outro lado,virava a cabeça em minha direção toda hora, e eu podia sentir seu sorriso, mesmo sem ver.

- Seo Changbin, você aceita Kiara como sua legítima esposa? - o padre perguntou, olhando na direção do garoto.

- Eu aceito.

- E você, Kiara, aceita Seo Changbin como seu legítimo esposo? - ele perguntou, agora olhando para mim.

- Então...

- Um momento. - Changbin interrompeu o padre. - Gostaria de falar algumas coisas antes. - ele continuou, um pouco envergonhado.

- Claro, pode dizer.

- Kiara - Changbin me chamou, se virando na minha direção e segurando minhas mãos entre as dele. - Quando te conheci, há três anos, eu sabia que era você. Sabia que era a mulher para minha vida, e vemos que não me enganei. Há muito tempo eu já planejava em minha cabeça o dia em que pediria a sua mão, o dia em que você seria minha esposa. Eu achava que o dia em que recebi um "sim" seu era o mais feliz da minha vida, mas eu me enganei. Saber que, a partir de hoje, eu terei você para sempre ao meu lado me deixa ainda mais feliz.

Seus olhos brilhavam quando terminou de falar, e as lágrimas ameaçavam sair de meus olhos. O padre não perdeu mais tempo e continuou a cerimônia. Minha priminha, que estava como daminha de honra, chegou com as alianças. Nós colocamos os anéis dourados no dedo um do outro, e o padre terminou seu trabalho.

- Eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Dito isso, Changbin se aproximou mais de mim. Ele levou sua mão até minha nuca, prendendo seus dedos nos meus fios de cabelo e me puxou para um beijo. Ele me beijava com desejo, sem se importar com todos que estavam assistindo. Era isso, era oficial. Aquela era a demonstração do nosso amor. Estaremos juntos, independentemente do que vier. Aquele era o selamento da nossa promessa.