Capítulo 4 •Elevador

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Finalmente o fim do dia chegou

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Finalmente o fim do dia chegou. Estava totalmente entediado, apenas assinando algumas propostas de alguns vereadores e afins, queria trocar de lugar com Joshua. O folgado fica o dia todo deitado no sofá, saiu apenas para ir buscar meu café e ir ao banheiro, desse jeito é fácil fazer a guarda do governador.

Mas enfim.

—Por hoje é só, vamos embora --Ele se levanta imediatamente e arruma seu terno que ficou completamente amassado pela posição em que estava.

Assim que saímos de minha sala em direção ao elevador eu reparo que o prédio está vazio. Como assim todos já foram embora?

Olho no relógio e já passam das oito da noite. Mas é claro que todos já vão ter ido.

Entramos no elevador em completo silêncio. Assim que a caixa metálica começa a se mover eu escuto um barulho vindo de fora, penso ser normal até que uma luz vermelha se acende.

—O que está acontecendo? --Começo a ficar assustado.

—Eu acho que... --Tudo para, o elevador empacou --Merda! Acabou energia.

—E o que nós fazemos?

—Eu não sei, isso nunca me ocorreu antes, acho que talvez nós devemos esperar, o elevador não vai cair.

—ESPERAR?! Eu quero ir para minha casa! Estou exausto --Encosto minha testa na parede, isso não pode estar acontecendo.

Pego meu celular e percebo que está sem bateria.

—Olhe o seu celular! --Ele olha e me mostra, sem bateria também --MAS QUE MERDA!

—O maior problema é que o ar condicionado está desligado, ou seja, isso aqui vai virar uma sauna --O vejo começando a tirar o paletó e desabotoar alguns botões da camisa social. Ai meu Jesus ele não vai ficar sem camisa aqui né?

—O que está fazendo?

—A menos que queira fritar, eu aconselho a tirar esse paletó, isso aqui vai ficar muito calor --Se senta no chão. Eu permaneço de pé e completamente vestido.

(...) Alguns minutos depois

O elevador parece ligar. Fico feliz, mas logo um baque é escutado e eu me desequilibro, caio em cima de Joshua. E sim, ele está sem camisa e completamente soado.

—Me desculpe --Olho para seu rosto. Sua bochechas estão vermelhas e os lábios entreabertos.

Eu quero muito enfiar a minha língua ali. Mas eu não vou!

Me distancio dele e começo a tirar meu paletó, a sensação é de que estou derretendo.

—Acho que ficaremos a noite inteira aqui --Suspira me olhando descaradamente.

—Eu estou com muito calor, é como se fosse desmaiar a qualquer momento --Me deito no chão.

—Por favor, não desmaia, vamos ficar conversando, assim, ambos conseguiremos destrair a cabeça e esquecer o calor.

O Segurança do GovernadorOnde histórias criam vida. Descubra agora