O Segurança do Governador

Capítulo 56 •Festinha

(Caso haja algum erro ortográfico me avisem, eu irei corrigir. Meu notebook está embaralhando algumas palavras e eu também erro, mas o aviso de vocês  ajuda muito!)

*MINUTOS ANTES DE ELEONOR ENTRAR NA CIRURGIA*

— Promete que vai dar tudo certo, papai? —Seguro-me muito para não desabar em um choro compulsivo em sua frente.

Sabe aquele momento em que você se sente um lixo? Incapaz de proteger as pessoas que ama. Eu me sinto assim com Eleonor, conheço-a a tão pouco tempo, mas meu amor por ela não é menor por isso, sinto como se ela fosse parte de mim e não sei se aguentarei a notícia de que algo aconteceu com ela durante essa cirurgia.

—Prometo meu amor, te amo mais que tudo nesse mundo, você é a minha princesinha. — Beijo sua testa e seguro sua mão com o acesso e vejo uma enfermeira entrar para ela aplicar uma anestesia geral. —Você vai dormir e quando acordar, o papai estará aqui do seu lado com um buquê de flores que você ama e são difíceis de encontrar.

— TULIPAS! —Diz animada extremamente. —Tudo bem, papai, eu acredito em você, mas sei que não é Deus, então, se por acaso, você estiver errado... —Seus olhos se abaixam e ela ameaça começar a chorar. —Diz para o Noah que eu o perdoo por não estar aqui. —Sua maturidade é cortante. Eleonor teve que amadurecer tão cedo que assusta a qualquer um que não a conheça minimamente e pela cara da enfermeira, vê-se como é impactante ver uma criança tratar a morte com tanta naturalidade. —Eu te amo papai. —Assinto e fico ao seu lado até ela adormecer completamente. Beijo sua testa e limpo minhas lágrimas para poder falar com a enfermeira.

—A sala de cirurgia está pronta e se me permite dizer, senhor Beauchamp, essa menina passou por muitas coisas e mesmo que de forma rápida, se algo acontecer com ela, pode ficar tranquilo porque ela sabe que é amada por alguém. — Não tenho palavras para responder a mulher, apenas saio do quarto da minha garotinha e me encaminho até a sala de espera, onde estão a minha família.

*TRÊS HORAS DE CIRURGIA*

O tempo era massacrante, esperava e observava às pessoas saindo e entrando do hospital, médicos e enfermeiras correndo de um lado ao outro dando o máximo de si para que alguém sobrevivesse, era angustiante.

A última informação sobre o estado de Eleonor em cirurgia, foi apenas uma hora atrás, uma enfermeira gentil me disse que a operação demoraria mais do que o previsto, pois a situação interna de Eleonor não era nada boa. Minha família me acompanhou por todo esse tempo, minha mãe segurou minha mão e os outros ficaram ao meu lado e nas cadeiras atrás de mim, a todo momento eles sussurravam palavras de apoio.

À uma hora a transmissão da posse de Noah começou na TV, devido ao escândalo, o caso virou internacional, fazendo com que outros países transmitissem sua posse como forma de noticiário.

Nesse momento ele discursa.

—Quero agradecer a todos os presentes e dizer que me comprometi a ser tudo o que o estado de Nova Iorque quer que eu seja, serei justo e ínfimo em minhas ações dentro deste país. —Seu discurso se prolonga de maneira polida e ensaiada, sinto raiva dele, muita raiva, mas vejo o quanto se sente feliz em ocupar aquele maldito cargo de governador. —E por fim, quero dizer que não me esconderei mais. —Vejo que Heyoon se assustou com a continuação do discurso, pelo visto, isto não estava no roteiro. —Não tenho obrigação de assumir nada relacionado à minha vida pessoal a ninguém, porém faço por respeito ao meu parceiro. —Ele olha diretamente para a câmera. —Joshua, seja onde estiver agora, ou se você não estiver me ouvindo, desejo continuar ao seu lado, com minhas falhas e as suas, quero ser seu parceiro na vida e peço... —O discurso para, seus olhos se arregalam e sua camisa branca que estava por baixo do terno polido, toma uma cor de vermelho vivo, vermelho sangue.