Capítulo 52 •Falta

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Acordo assustado, ao sentir algo se mexer em meu peito, me assusto pela claridade e pelo local, mas me lembro de tudo que aconteceu e vejo Joshua deitado meu peito, chorando

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Acordo assustado, ao sentir algo se mexer em meu peito, me assusto pela claridade e pelo local, mas me lembro de tudo que aconteceu e vejo Joshua deitado meu peito, chorando. Quando percebo que está soluçando pelo choro forte, começo a me preocupara ainda mais. O puxo mais para cima e vejo seu rosto vermelho, seu choro copioso e sofrido.

—O que aconteceu, meu amor? Está sentindo dor? Me conte por favor. —Beijo sua testa e tento acalmá-lo lentamente, mas o choro se intensifica ainda mais. —Preciso que você se acalme, olhe para mim. —Seus olhos ainda quase fechados pelos machucados. —Ei, respire, conte comigo. —Começamos a contar lentamente e ele vai se acalmando até que finalmente suspira e se deita novamente em meu peito. —Eu te amo muito, por favor, preciso que me conte o que aconteceu, eu quero tanto te ajudar, mas precisamos nos comunicar.

—E-eu não posso... —Solta um soluço que estava entalado na garganta. —Mas eu preciso da sua ajuda, E-eleonor, ela-ela está no orfanato ainda, era para ter buscado ela ontem... —Sinto que começará a chorar novamente. E começo a acariciar seus cabelos, que sei como ele ama. —Ela estava esperando ontem... Deve estar tão tristinha... —Novamente ameaça começar a chorar. —Pre-preciso que busque ela, por favor, quando eu sair daqui eu irei buscá-la na sua casa, mas eu precis- —O interrompo.

—Eu mandarei arrumarem o quarto na nossa casa, o que acha e um quarto temático? Um tema fofo que combine com ela. —Começo a pensar em várias opções.

—Noah, não acho que deva fazer nada em sua casa, não iremos para lá.

—Irão sim senhor, vocês não ficarão longe de mim.

—Mas... nós não...

—Estamos juntos? Podemos resolver isso rapidamente. —Olho para ele e aproximo nossos lábios. —O que acha? —Seu rostinho inchado fica me observando boquiaberto, mas logo resolvo isso o atacando com um beijo, espero alguns segundos num selinho, até que finalmente sinto sua mão em minha nuca e o beijo se intensifica. Que saudade eu sinto desse homem, é surreal a maneira como nos conectamos quando nos tocamos, é incrível e eu me sinto em êxtase por estar beijando o homem que eu venero. —Te amo, mais que qualquer coisa nesse mundo, eu amo você. —Encostamos nossas testas, ofegantes, porém felizes.

—Eu te amo. —Aperto ele em meus braços e escuto um gemidinho de dor.

—Desculpe, desculpe, eu me esqueci. —Sua risadinha é baixa. —Estava pensando, ela amaria um quarto de jardim, não?

—Sim! Nossa, é uma ótima idéia! Ela ama o jardim do orfanato.

—Agora ela poderá ter seu próprio jardim. —Beijo a testa dele.

Ficamos algum tempo abraçados até que o médico que o atendeu desde o início entrasse no quarto e me olhasse de cara feia por estar deitado na cama juntamente com ele.

—Quando disse para acalmá-lo não estava me referindo à fornicação, senhor Urrea. —Damos risada, pois sei que ele está apenas brincando.

—Relaxe doutor, não fizemos nada mais dezoito, ainda. —Dou uma piscadela para o médico que apenas ri da cara que Joshua faz.

O Segurança do GovernadorOnde histórias criam vida. Descubra agora